segunda-feira, 30 de abril de 2012

E o "velhinho" arrebentou com o jogo

O Figueirense venceu o Joinville por 3 a 1 e agora enfrenta na final do campeonato catarinense o time do mangue, adversário que, por sua vez, derrotou, de virada, a Chapecoense, em Chapecó.

Antes de tratar sobre o que aconteceu durante os 90 minutos da partida, quero manifestar minha insatisfação com a torcida do Figueirense, pois apenas 12 mil pessoas estiveram presentes no Scarpelli. Isso não é público de semifinal de campeonato catarinense. Uma vergonha! Não me venham com a desculpa esfarrapada de que o feriado espantou muitos torcedores do jogo. Aliás, a torcida foi "acordar" só no segundo tempo, após o gol de empate do Joinville. Antes disso nos deparamos com aquele clima gélido que, infelizmente, estamos nos acostumando a ver.

Em relação ao jogo, especificamente, penso que o Branco errou novamente na escalação do time. Apesar de jogar com o regulamento debaixo dos braços, entrar com três volantes (Ygor, Jackson e Doriva) foi, novamente, uma temeridade. A sorte foi que o Joinville não partiu para cima do Figueirense, como eu achava que iria acontecer, até porque eles jogavam por apenas um resultado, ou seja, a vitória.

Quem arrebentou com o jogo foi o "velhinho"... O velhinho jogou onde tem que jogar, no meio-campo, como camisa 10 da equipe, não improvisado no ataque. Foi dos pés dele que surgiu o lance do primeiro gol do Figueirense, feito por ele mesmo, diga-se de passagem. Por sinal, contra o Joinville o velhinho costuma arrebentar, sendo que nas horas decisivas ele aparece e resolve. Há quem diga, no entanto, que ele não presta mais e que só está no clube por causa do bom salário que recebe.

No segundo tempo o jogo continuou o mesmo; o Figueirense com mais posse de bola, sem muita efetividade, e o Joinville chegando esporadicamente ao ataque, na maioria das vezes cruzando a bola para dentro da área.

O Joinville chegou ao empate com um pênalti, que, por sinal, no meu ponto de vista não foi absolutamente nada. Vocês sabem que eu não sou de ficar em cima do muro em lances de arbitragem, mesmo quando o Figueirense é o beneficiado, mas neste caso o árbitro errou, e errou feio.

Depois do empate, quando todos imaginavam que o Joinville partiria com tudo para o ataque, quem apareceu novamente no jogo foi o velhinho, que, com um passe açucarado, deixou o Aloísio na cara do goleiro adversário para colocar o Figueirense novamente na frente do placar. Momento em que a tampa do caixão do Joinville foi fechada.

O terceiro gol veio ao natural, outra vez com Aloísio. Após jogada individual do lateral-esquerdo Guilherme Santos, o mesmo cruzou para a área e o "boi bandido" apareceu livre só para empurrar a bola para o fundo do gol. Momento em que o caixão do Joinville foi enterrado.

Agora é clássico na final, sem dúvida o jogo mais badalado do futebol catarinense; o único clássico do Estado. Como torcedor, o time do mangue era o adversário que eu mais gostaria que o Figueirense enfrentasse, e, como florianopolitano, manezinho da ilha, apaixonado pela minha cidade, nada podia ser melhor do que uma final envolvendo os dois times.

Essas duas semanas serão longas...

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Um deles, os dois ou nenhum?

Eu não acho que Júlio César e Aloísio jogarão no domingo contra o Joinville, pois acredito que apenas um deles jogará. Tenho a leve impressão de que Aloísio estará em campo, enquanto que Júlio César será poupado e permanecerá em tratamento, até porque, pelo que se sabe, e principalmente em razão daquilo que foi dito à imprensa, a lesão dele é um pouco mais grave de que seu companheiro de ataque, e por isso requer uma atenção especial.

Branco está pagando por um erro que ele mesmo cometeu quando decidiu levar os dois jogadores para jogar em Brusque, numa partida que não havia necessidade alguma de tê-los em campo. Ambos já estavam meio que "baleados", e levá-los para lá foi uma estratégia completamente equivocada, no meu ponto de vista, é claro.

Em Joinville, no domingo passado, o Figueirense entrou em campo sem nenhum atacante, e todos viram quanto o time sofreu e sentiu a falta de um homem de referência jogando lá na frente. Apesar do Fernandes ter se esforçado bastante no primeiro tempo, tentando exercer uma função que teoricamente seria do Júlio César ou do Aloísio, a tática não rendeu muitos frutos à equipe, poucas foram as oportunidades claras de gol, ainda mais depois da expulsão do Túlio.

Se apenas um deles estiver em campo já está de bom tamanho, mas é claro que com os dois o time ganhará em qualidade e ficará ainda mais forte. 

Ademais, cumpre ressaltar que Júlio César e Aloísio ainda não treinaram com o restante da equipe, apenas voltaram a trabalhar fisicamente, e isso tem que ser levado em consideração. A partida contra o Brusque aconteceu há cerca de 15 ou 20 dias, e desde então eles ainda não treinaram com bola.

Houve mistério no primeiro jogo, assim como haverá no segundo confronto. Se por um lado ficamos angustiados sem saber qual será o time titular do Figueirense, por outro quem fica ainda mais angustiado é o pessoal de Joinville. 

Lá, todos tinham certeza absoluta (tautologia), principalmente Argel Fucks, que Aloísio estaria em campo, ainda mais porque o Figueirense (comissão técnica e departamento médico) esconderam muito bem o problema físico dele. O treinador do Joinville provavelmente deve ter treinado sua equipe a semana inteira com esta "certeza" na cabeça, de que Aloísio seria titular. Todavia, quando tomou conhecimento de que Doriva e Fernandes seriam os titulares, todo aquele treinamento da semana foi por água abaixo em questão de minutos.

O mistério faz parte do jogo e também ganha campeonatos. E, em relação à Júlio César e Aloísio, volto a repetir: Acho que apenas um deles joga.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Nomes, nomes e mais nomes

Em meio às semifinais do campeonato catarinense, véspera do segundo jogo contra o Joinville, no próximo domingo, a semana começa quento, com notícias, informações, rumores envolvendo possíveis reforços do Figueirense para o campeonato brasileiro.

O nome que está na "moda" é do atacante Lima, que pode vir para o alvinegro em troca de alguns jogadores que não estão sendo aproveitados por aqui (Pittoni, Saldivar, Coutinho etc, seriam alguns destes jogadores). Apesar dele já ter dito que a proposta feita pelo Figueirense é muito boa - proposta, esta, que não foi confirmada por nenhum dirigente do clube -, lá em Joinville disseram que ele não sai, a não ser que a multa rescisória seja paga, uma vez que o seu contrato termina apenas no final do ano. Eles (Joinville) demonstraram interesse no meia Luiz Fernando, mas não creio que ele seja trocado pelo Lima.

Agora pouco, no programa Debate Diário, o comentarista Rodrigo Faraco trouxe a informação de que o atacante Alessandro, do América/MG, que já teve passagens por Cruzeiro e Atlético/MG, que em 2010 foi artilheiro da série B pelo Ipatinga, jogador da Brazil Soccer, empresa do homem forte do Figueirense, Eduardo Uram, pode reforçar o alvinegro no campeonato brasileiro. Se ele aparecer por aqui será uma baita contratação; é muito mais jogador, goleador do que o Lima, por exemplo. Há muito tempo falo sobre o Alessandro aqui no blog, por se tratar de um jogador interessante, goleador e que certamente daria certo no Figueirense.

Falou-se, também, do atacante William, ex-time do mangue e que atualmente joga pelo Altético/GO. Pelo que eu fiquei sabendo o problema não foi nem com o jogador, mas com seu empresário. A vinda dele está totalmente descartada.  

O zagueiro Anderson Conceição, que também pertence à Brazil Soccer, provavelmente será jogador do Figueirense no campeonato brasileiro. O narrador/comentarista Rodrigo Santos, disse, em seu twitter, que a Rádio Difusora, de Criciúma, soltou a informação de que ele está deixando o time da cidade do carvão, ou seja, tudo o que já foi dito sobre a possível vinda deste jogador para o alvinegro realmente procede, e, pelo visto, tem tudo para ser concretizada, em breve.

Outro nome bastante especulado pela imprensa da nossa cidade foi, ou melhor, vem sendo do lateral-direito Eduardo, do Joinville. Acho que a vinda dele é um pouco mais complicada do que a do Lima, pois seu contrato com o time da cidade do balé está, digamos, mais "amarrado". Mas tenho a leve impressão de que o interesse do Figueirense nele continua (eu investiria nele).

Athos da Chapecoense? Não forcem, por gentileza!

Em relação a todos os jogadores citados acima, nenhum deles está mais acertado com o Figueirense do que o meia/atacante Almir, do Bangu.

Tem mais dois jogadores, mas como estou cansado não falarei quem são eles.

PS: Eu não sei de nada; é tudo chute, opinião e ponto de vista deste humilde servo que vos escreve.

Não o Luiz Fernando...

Eu quero acreditar que não é verídica a informação, de bastidores, que o Figueirense esteja cedendo ao Joinville, como moeda de troca, para ter o atacante Lima, o meia Luiz Fernando, um jogador diferenciado, de grande qualidade e que não temos outro com características semelhantes no elenco alvinegro.

Já falei por diversas vezes, porém, volto a repetir: No meu time Luiz Fernando é titular, fácil. Entendo perfeitamente o esquema do Branco, a postura que ele quer do time dele atuando durante os 90 minutos e tal, mas entre Luiz Fernando e Boti, por exemplo, sou muito mais o Luiz Fernando. Gosto de jogadores com o estilo de jogo que ele tem; rápido, ágil, habilidoso e finalizador (esse sim, diferentemente do Elias, possuiu essas qualidades).

Os rumores sobre uma possível troca de Lima por Luiz Fernando na verdade surgiram de Joinville, pois tem um dirigente do time da cidade do balé que, se pudesse escolher um jogador do elenco do Figueirense para servir como moeda de troca pelo Lima, o escolhido seria o Luiz Fernando. Da mesma forma que eu já ouvi dizer, também, que o Figueirense ofereceu, ou ofereceria a eles o meia Pittoni mais um ou dois jogadores que não estão sendo aproveitados.

A princípio tudo está na base das especulações. Provavelmente contatos já foram feitos, claro, senão o Lima não sairia dizendo que a proposta do Figueirense é muito boa, da mesma forma que o Marcos Moura Teixeira não iria, digamos, dar voltas e voltas todas às vezes que fala sobre este assunto, especificamente.

O certo é que enquanto não houver um acordo entre os clubes - se ele realmente acontecer, e se for da vontade de ambos -, não há como garantir, dar certeza de absolutamente nada, a não ser que tudo venha à tona antes do previsto.

Acho que existem outros atacantes no Brasil e até mesmo no exterior muito melhores do que o Lima. Agora, se o Figueirense deseja realmente tê-lo para à disputa do campeonato brasileiro, que os dirigentes alvinegros não façam a besteira de ceder o Luiz Fernando ao Joinville, por favor!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Xerifão


Ontem ele jogou muito contra o Joinville. Nada passava; tanto por cima como por baixo ele foi impecável. Gostei de um lance no primeiro tempo em que ele deu um carrinho, na bola, e depois encarou um jogador adversário meio que dizendo "Aqui, não!".

Desde que Chicão saiu do Figueirense, e foi para o Corinthians, não víamos um zagueiro tão bom quanto Canuto. As características dos dois jogadores é bem parecida, até mesmo a física. 

Se continuar jogando assim tem tudo para se tornar ídolo da nação alvinegra em breve, muito em breve.

Empate com sabor de goleada

O Figueirense jogou ontem contra o Joinville da forma como eu quero vê-lo jogando sempre, independentemente do adversário, ou seja, com RAÇA. Se isso não tivesse acontecido, em razão daquilo que aconteceu no jogo, certamente o alvinegro teria levado uma sonora goleada do time da cidade do balé, complicando bastante sua situação no campeonato na partida de volta, que será realizada domingo que vem, no Scarpelli.

Não gostei da escalação do time que entrou em campo com uma formação composta por três volantes e três meias, foi um tremendo risco começar a partida sem nenhum atacante. Quem estava meio que cumprindo, exercendo essa função era o Fernandes, até o momento antes da expulsão do Túlio, quando ele se viu obrigado a recuar para dar mais estabilidade na marcação no setor do meio-campo.

Era natural e todos sabiam que o Joinville pressionaria o Figueirense desde o primeiro minuto de jogo, sempre foi assim e não seria diferente desta vez. Senti o alvinegro um pouco intranquilo no início do confronto. A primeira chance clara de gol foi nossa, com Doriva, que errou o chute na cara do goleiro adversário.

Antes de mais nada, há de se ressaltar que houve um pênalti não marcado para o Joinville aos três minutos do primeiro tempo. A falta foi cometida em cima da linha da grande área, mas o árbitro anotou o lance fora dela. Eu sou justo, e quando o Figueirense é beneficiado não vejo problema algum de vir aqui e dizer o que tem que ser dito, àquilo que realmente aconteceu.

Depois disso só deu Joinville, que chegava com frequência na área do Figueirense fazendo uso do famoso "chuveirinho". De tanto insistir; conseguiu! Num lance de falta a bola foi alçada na área do alvinegro, Wilson saiu errado, catou borboleta, e ela entrou direto para o gol, sem tocar em ninguém.

Era tudo o que não podia acontecer: gol do Joinville nos primeiros minutos, time do Figueirense sendo pressionado, nervoso em campo, e o árbitro inventando uma montoeira de faltas inexistentes para o time da casa, irritando jogadores e comissão técnica do alvinegro. Numa dessas o jogador mais experiente do time, Túlio, imprudentemente e sem necessidade, empurrou um jogador do time da cidade do balé e acabou sendo expulso do jogo.

Achei que o tal de Ronan - árbitro caseiro, extremamente caseiro - foi muito rigoroso expulsando o Túlio, mas por ter sido um lance de interpretação, que dá ao árbitro o direito de decidir como lhe convém, de certa forma não tiro a razão dele. Quem errou foi o Túlio e ponto final.

A sorte esteve ao lado do Figueirense no primeiro tempo. Em razão de tudo aquilo que aconteceu na etapa inicial, tomando pressão, com um jogador a menos e sem nenhum atacante para prender a bola quando ela chegava no campo de ataque, ir para o intervalo perdendo por apenas um gol de diferença foi uma benção.

Na volta para o segundo tempo pensei que o Branco faria alguma alteração, tirando, por exemplo, um meia e colocando o Niel, ou até mesmo o Luiz Fernando para dar mais velocidade ao time nos contra-ataques, coisa que não acontecia quando a bola chegava aos pés do Botti ou do Fernandes. Não, o time retornou com a mesma formação que tinha ido para os vestiários.

A postura e a formação do time, no entanto, mudaram; Ygor foi recuado, para jogar como uma espécie de terceiro zagueiro, e com isso o Branco soltou um pouco mais o Guilherme Santos. Mesmo com um jogador a menos o Figueirense partiu para cima do Joinville e, numa escapada pela direita de ataque, Botti cruzou, Fernandes chutou, a bola bateu num jogador do time da cidade do balé e sobrou livre nos pés do lateral-esquerdo alvinegro empatar o jogo.

A partir daí os jogadores do Figueirense colocaram o coração na ponta de suas chuteiras e jogaram como não havia visto eles jogaram neste ano. Quem destruiu - no sentido positivo - foi o Canuto. Puta que pariu, que zagueiro perfeito! Há se todos jogassem com pelo menos 50% da vontade que o gringo joga...

Da mesma forma que eu comentei sobre o pênalti não marcado a favor do Joinville, há de ser ressaltado o pênalti escandaloso que o seu Ronan Marques da Rosa não deu sobre o Coutinho, aos 40 minutos da segunda etapa. Uma vergonha! Não marcou o pênalti porque é um cagão e, acima de tudo, um juiz tremendamente caseiro, frouxo. Os jogadores deles (Joinville) desceram o cacete durante toda a partida, mas nenhum cartão foi dado para eles.

Contra tudo e contra todos, essa foi a temática do segundo tempo da partida para o Figueirense. Com um jogador a mais e contando com a "ajuda" do árbitro, o Joinville não conseguiu reverter o placar. Azar o deles, melhor para nós; empate com o sabor de goleada.

Foi um baita resultado conquistado fora de casa, ainda mais em razão de tudo aquilo que aconteceu no jogo. Nada disso garante, entretanto, que já estamos classificados para à final do campeonato catarinense.

A única coisa que eu tenho certeza sobre o próximo jogo é a seguinte: O Scarpelli estará lotado e os jogadores, podem ter certeza, contarão com o apoio da torcida do início ao fim. Seremos o 12º, 13º, 14º jogador, e com isso vamos juntos à grande final contra quem quer que seja.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Wilson 300

Contra o Joinville, domingo, na primeira partida semifinal do campeonato catarinense, um dos maiores goleiros da história de Santa Catarina e um dos melhores goleiros do país na atualidade, Wilson, chegará a incrível marca de 300 jogos com a camisa do Figueirense.

Hoje em dia são poucos os jogadores, atuando no Brasil, que conseguem chegar a uma marca como essa, e ainda por cima jogando todas as partidas como titular. Wilson nunca foi reserva da equipe, desde que chegou no clube em 2007 sempre foi o dono da camisa número 1 do alvinegro.

Assim como qualquer jogador, principalmente um goleiro, certamente a posição mais ingrata de todas, algumas foram às vezes em que ele falhou, nada mais do que normal, todos estão sujeitos à falhas, mas em contrapartida, tudo aquilo que ele já fez debaixo das traves, com atuações memoráveis pelo Figueirense, inesquecíveis, nem se compara com pequenos percalços no meio do caminho.

Apesar do ano de 2008 ter sido trágico para o Figueirense, o qual culminou no rebaixamento do clube no campeonato brasileiro, lembro muito bem que, se não fosse o Wilson, o time seria rebaixado no primeiro turno daquele campeonato, pois, mesmo com aquele time ruim, péssimo e horroroso, ele se destacava e, em virtude disso, foi um dos únicos jogadores, senão o único, que teve o total apoio da torcida. A partir daquele momento, doloroso para a torcida, a figura dele como ídolo do clube surgia.

Nós, torcedores alvinegros, somos privilegiados, pois nos últimos anos estamos tendo o prazer de ter não apenas jogadores, mas ídolos de verdade vestindo a camisa do Figueirense; jogadores com os quais nos identificamos e temos como referência, como profissionais e, acima de tudo, como pessoas.

Eu não tenho muito o que falar do Wilson, na verdade tenho apenas que agradecer tudo o que ele já fez pelo Figueirense, e que sem sombra de dúvidas fará ainda mais, até porque não acredito que ele vá jogar em outro clube até o final de sua carreira.

Wilson, não te conheço pessoalmente, no entanto, desde já, venho por meio deste lhe parabenizar pelos 300 jogos com a camisa do Figueirense e, como torcedor, torço para que venham, no mínimo, pelo menos mais 300 jogos daqui para frente.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Campeonato deficitário: culpa dos dirigentes

Na terça-feira (17/04/2012), o presidente do Figueirense foi ao programa do Hélio Costa, no Jornal do Meio Dia, para falar sobre a situação do time nesta reta final de campeonato e, em um determinado momento aproveitou e falou, também, do déficit financeiro do Figueirense no início da temporada.

Segundo o Polidoro Júnior, em seu blog, o déficit do Figueirense neste ano, até o presente momento, é de aproximadamente 3.1 milhões de reais, números impressionantes que mostram quanto os clubes catarinenses deixam de arrecadar no primeiro quadrimestre do ano, durante a disputa do campeonato estadual.

Todavia, como diria o outro, eu não tenho pena deles não, até porque os maiores culpados são os próprios clubes, na figura de seus dirigentes, que, ao invés de buscarem outros meios para arrecadar dinheiro, por exemplo, a transmissão do campeonato por mais de uma emissora não, preferem "dar preferência" e monopolizar, concentrar o televisionamento em apenas uma emissora, no caso, a emissora dos pampas, que por sinal paga um valor ínfimo face aquilo que ela arrecada.

Lembro que antes de dar uma passada no blog do Polidoro, eu estava lendo uma matéria sobre as cotas de televisionamento do campeonato paulista, em que os dirigentes dos clubes que fazem parte do segundo escalão, como Portuguesa, Ponte Preta e Guarani, estavam reclamando da desproporcionalidade nos valores recebidos da televisão - diga-se, Rede Globo - em relação aos quatro grandes; a cota deles foi de 1.9 milhões de reais, já Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos, cada um , recebeu 10 milhões de reais. (Fonte)

No Rio de Janeiro, outra praça esportiva com televisionamento exclusivo da Rede Globo, times como Flamengo, Vasco, Botafogo e Fluminense recebem, por jogo, aproximadamente 500 mil reais; os demais recebem algo entre 50 e 100 mil reais. (No caso do Rio de Janeiro eu sinceramente não lembro se os valores são exatamente estes).

Outro exemplo vem do nordeste. No campeonato baiano, Bahia e Vitória receberam 750 mil reais, e no campeonato pernambucano, Sport, Náutico e Santa Cruz receberam cerca de 350 mil reais. (Fonte)

Em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul, a situação de ambos os campeonatos é bem semelhante. Dizem que Cruzeiro, Atlético/MG, Grêmio e Internacional receberam algo em torno de 4 ou 5 milhões de reais, e os outros clubes bem menos, mas em contrapartida bem mais, o dobro ou o triplo, do que os "grandes" daqui receberam.

Aqui em Santa Catarina, pelo que se sabe, já que os clubes não divulgam nada oficialmente o quanto arrecadam da televisão, e eu não sei o porquê de tamanho mistério - sei, mas não vem ao caso agora -, a emissora gaudéria paga aos quatro grandes (Figueirense, time do manguem, time da cidade do carvão e time da cidade do balé) cerca de 170 mil reais, enquanto que os demais recebem 90 mil reais. Acho que a Chapecoense fica no meio termo; uns 110 ou 120 mil reais.

Aí eu lhes pergunto: Como é que se pode fazer um futebol de alto nível recebendo da única emissora que transmite o campeonato catarinense uma merreca de apenas 170 mil reais? Não tem como, é impossível. Eu diria que é uma vergonha! Aliás, por que a exclusividade? Antes duas emissoras pagando 300 mil do que apenas uma pagando 500 mil. É uma questão óbvia, lógica e evidente, mas que é difícil de ser compreendida e/ou entendida por nós, torcedores.

Como falei anteriormente, entretanto, a culpa não é da emissora que transmite e que paga pelo televisionamento do campeonato, pelo contrário, a culpa é, ou melhor, são dos próprios dirigentes, que aceitam os valores oferecidos e pelo visto não fazem uma contrapartida decente, o que acaba, por conseguinte, acarretando em várias coisas, sendo que a principal delas é o aumento nos valores dos ingressos.

Sou contra o monopólio, mas, se for para ser assim, que paguem bem, situação que infelizmente não acontece aqui em nosso Estado no que diz respeito à transmissão do campeonato catarinense.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Reforços...

Ontem à tarde (terça-feira), o narrador da Regional/FM, Rafael Araldi, pelo twitter, trouxe, com exclusividade, a informação de que o atacante Almir, ex-Botafogo e atualmente no Bangu, do Rio de Janeiro, é o primeiro reforço do Figueirense para o campeonato brasileiro. Não sei ao certo se a notícia foi confirmada por algum dirigente do clube, mas tudo leva crer que ela seja concretizada em breve. Inclusive, o próprio jogador, em entrevista, confessou que entre ele e o alvinegro está praticamente tudo apalavrado, acertado.

Não há como negar que a contratação do Almir pegou todos de surpresa (imprensa e torcedores), até porque não creio que ele seja o atacante de R$100 mil que muitos estão falando que o Figueirense irá contratar para o segundo semestre, principalmente em razão dos nomes, de mais "impacto", que já foram vinculados como possíveis reforços do clube.

Para se ter ideia do que andam soltando por aí, já se falou em William, ex-time do mangue e que atualmente está no Atlético/GO; Victor Simões,  que joga no futebol árabe; Lima, atacante do Joinville; Zé Carlos, do Criciúma etc.

Em ralação ao Almir não tenho muito o que falar, sinceramente. Não estou acompanhando o campeonato carioca e por isso seria uma leviandade da minha parte tecer comentários sobre o futebol que ele vem apresentando com a camisa do Bangu. Lembro dele quando apareceu no Botafogo, muito bem, diga-se de passagem. Por um determinado tempo ele era o principal jogador, o ponto de referência do time carioca.

Depois de um início muito bom no Botafogo, ele perdeu o espaço que tinha no time e acabou sendo emprestado e/ou negociado com a Ponte Preta. Desde 2007 ele joga no futebol coreano, sendo que neste meio tempo, em 2008, ele retornou ao Brasil para jogar no Atlético/MG, porém não obteve muito sucesso.

No ano passado, quando o Figueirense anunciou a contratação do Júlio César, fiquei com o pé atrás e critiquei bastante os dirigentes alvinegros por terem contrato um jogador desconhecido de todos. Me enganei - aliás, a maioria se enganou -, pois todos fomos prova da sua capacidade e daquilo que ele fez no campeonato brasileiro. Hoje é, sem dúvida, um dos principais jogadores do elenco, se não for o mais importante.

Vamos deixar o Almir chegar, se familiarizar com o clube, com os jogadores, comissão técnica, e com a cidade, para depois, aí sim, ele jogar e nos dar a chance de dizer se ele foi ou ão foi uma boa contratação.

Espero, apenas, que o atacante de R$100 mil seja alguém que realmente chegue e faça valer a pena o investimento, bem diferente do que foi, por exemplo, o Elias no ano passado.

Uma pergunta: Esse atacante de R$100 mil, caso seja contratado, vem para compor o elenco ou substituir um dos atacantes considerados titulares do time, no caso, Aloísio e Júlio César?

terça-feira, 17 de abril de 2012

Faltou planejamento

A possibilidade do Figueirense jogar as duas partidas semifinais sem a dupla de ataque titular é enorme, ou melhor, praticamente certa. Pelo que se sabe Júlio César está quase que 100% fora dos dois jogos, enquanto que Aloísio pode, eu disse PODE jogar pelo menos a segunda partida contra o Joinville. Na primeira partida, no próximo domingo, em Joinville, ambos estão fora e infelizmente não vão jogar.

Dois dos melhores jogadores do elenco, os artilheiros da equipe e peças importantes no atual esquema tático do time, ficarão de fora das semifinais pois, no meu entender, houve um tremendo erro de planejamento da comissão técnica da equipe - para não dizer outra coisa - a partir do momento que eles decidiram levá-los para jogar em Brusque, contra um time medonho, num campo terrível. O resultado dessa bobagem está sendo sentido agora: lesões e desfalques.

O Branco também tem culpa no cartório, até porque quem decide é ele. Mesmo se estivessem em condições de atuar, em plena forma física, acho que ele (Branco) deveria ter usado o bom senso e poupado os dois atacantes para as semifinais.

Até o presente momento eu não entendi do porquê de terem levado eles para jogar em Brusque. Havia necessidade? Não, com certeza não! Não é desculpa, pelo contrário, mas alguém tem dúvida de que o Figueirense (time) vai sentir muito a falta deles? Claro que vai. Qualquer time sentiria. Um deles desfalcando o time tudo bem, mas os dois é algo incompreensível.

Tudo leva crer que na primeira partida o Branco terá que improvisar dois meias no ataque, no caso Roni e Luiz Fernando. Não acredito que ele comece o jogo com Niell ou até mesmo William Potker, que, por sinal, entrou contra o Camboriú e não fez nada além de dar três matadas na bola com a canela.

A semana vai ser longa, em todos os sentidos. O Branco vai ter que trabalhar dobrado e achar a formação certa, com os jogadores certos, para o jogo de domingo. Estou preocupado.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Vocês (dirigentes) estão de parabéns!


Venho por meio deste parabenizar, isso mesmo, PARABENIZAR a diretoria do Figueirense por ter aceitado/acatado a fórmula de disputa do campeonato catarinense desse ano que, ao invés de premiar o time mais regular e que conquista, por exemplo, o primeiro e o segundo turno não, prioriza, na concepção deles, aquele time que for mais "competente" no mata-mata, ou seja, não adianta absolutamente nada conquistar dois turnos, até porque basta, apenas, se classificar para o quadrangular final e depois contar com a sorte.

O Figueirense chega como grande favorito no mata-mata, quanto a isso eu não tenho dúvidas, mas se os dirigentes fossem mais inteligentes, ou se pelo menos usassem a grandeza, a importância e o peso do clube na hora decidir a fórmula de disputa do estadual, estaríamos neste momento comemorando, depois de quatro anos, o 16º título em Santa Catarina. E isso vale para todos os chamados "grandes".

Falo, indignado, como torcedor do Figueirense, mas em contrapartida, seu eu fosse torcedor de outra agremiação, e se meu time tivesse conquistado o primeiro e o segundo turno, respectivamente, estaria tão indignado quanto estou pelo fato disso não significar nada. É vantagem jogar a segunda partida em casa? No ano passado o Figueirense teve duas chances de decidir em casa e se de mal; acabou perdendo o título do turno para o Criciúma e sendo eliminado da competição pelo time do mangue.

Independentemente da conquista do título ou não, eu queria entender, na verdade, o que se passa na cabeça de um dirigente que permite que um campeonato seja disputado com uma fórmula tão horrorosa como é a do campeonato em nosso Estado. E isso não vem de hoje: há muito tempo as fórmulas de disputa do Catarinense são exemplos que não devem ser seguidos.

Ao invés de fazer finais, finais e mais finais, para teoricamente arrecadar mais com a venda de ingressos, os dirigentes deveriam cobrar mais, muito mais da emissora detentora dos direitos de transmissão do campeonato, a qual paga uma miséria aos clubes.

Por fim, se tudo der errado para nós - espero que dê tudo certo, é claro -, não quero saber ou ver dirigente colocando a culpa em torcedor se porventura o Figueirense não for campeão catarinense nessa temporada. Beleza?

Chegou a hora da verdade

Ontem, após o jogo do Figueirense contra o Camboriú, o qual deu o título do segundo turno ao alvinegro, cheguei em casa, acessei à internet, entrei no ClicRBS e dei de cara com a seguinte matéria: "Figueirense é campeão do returno após jogo entendiante contra o Camboriú".

Na edição do jornal Diário Cataruchoense de hoje, da mesma forma, o Figueirense, campeão do returno e líder absoluto da classificação geral da competição, divide a atenção com o leão banguela - mentira que isso não iria acontecer? -, sem contar que, ao invés de entediante, o jogo, dessa vez, fora considerado "morno" por eles.

Não foi um primor ou uma partida de encher os olhos, que tenha ficado na história como uma das melhores do campeonato catarinense de 2012, entretanto, queria entender como é que um jogo em que são anotados cinco gols pode ter sido considerado entediante, morno ou seja lá o que for. Entediante, neste caso, é o "jornalista" que se presta a escrever uma palhaçada dessa.

Vindo da onde veio era de se imaginar que isso poderia, ou melhor, que certamente iria acontecer, ou seja, a vitória, a conquista do Figueirense seria colocada em segundo plano face à "conquista" espetacular do time do mangue, evidentemente. Mas isso não vem ao caso agora. Não vamos dar audiência a quem não merece mais do que dois ou três parágrafos da nossa atenção. Falaremos do jogo que é muito mais importante.

Desfalcado, com o time totalmente diferente daquele que é considerado titular, o Figueirense entrou em campo diante do Camboriú sabendo que, sem se esforçar além do necessário, poderia vencê-los, com tranquilidade e, consequentemente, conquistar o título de returno da competição.

Há de se levar em consideração que o Figueirense não finalizou muito ao gol porque jogou boa parte da partida sem nenhum atacante. Em campo estavam quatro meias e ninguém com o instinto matador, no mesmo estilo de Aloísio e Júlio César. Caso contrário, se tivesse pelo menos um atacante desde o início do jogo, com certeza o placar teria sido outro, talvez mais elástico a nosso favor.

No final das contas o resultado de 3 a 2 diante do Camboriú ficou de bom tamanho, pois sem a vitória não teríamos conquistado do segundo turno da competição.

Nas semifinais o Figueirense enfrenta o Joinville, com a vantagem de jogar por dois resultados iguais e de decidir em casa a segunda partida. Essa é a "grande vantagem" que o alvinegro conquistou por ter vendido o primeiro e o segundo turno, além de ter se classificado, com folga, na primeira colocação da classificação geral do campeonato.

O melhor time do campeonato catarinense foi o Figueirense, indubitavelmente, só que o campeão, aquele que conquistará a taça e levará o título será definido agora, nas semifinais e posteriormente na grande final da competição.

sábado, 14 de abril de 2012

10 x 5


Meu pai é avaiano, tenho tios que são avaianos e muitos amigos que torcem pelo leão banguela; legal, muito legal hoje!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Zé Carlos no Figueirense?


Desde o imbróglio com o Criciúma - alguns dizem que foi demitido, outros dizem que foi afastado da equipe por tempo indeterminado -, é recorrente, e passa a criar corpo, o burburinho/fofoca/notícia/informação de que o atacante Zé Carlos interessa ao Figueirense para a disputa do campeonato brasileiro.

Zé Carlos no Figueirense? Não, muito obrigado! É um tremendo encrenqueiro! "Ah, mas o Edmundo também era encrenqueiro, porém fazia muitos gols". Tudo bem, só que neste caso, meus amigos, há uma diferença gigantesca entre ambos, pois Edmundo é Edmundo e Zé Carlos é apenas Zé Carlos. 

Geralmente os encrenqueiros são os craques, aqueles jogadores que resolvem as partidas a qualquer momento. Gostaria que o Figueirense tivesse no time titular onze encrenqueiros, até porque, neste caso, o que eles fazem ou deixam de fazer, principalmente fora dos gramados, pouco importa. No entanto, ter um jogador como Zé Carlos, que até faz gols, é verdade, nesse momento não seria, digamos, interessante.

Entre ele e o Adriano, do Ibirama, por exemplo, vocês podem até me chamar de louco, mas eu não pensaria duas vezes e traria o Adriano. Tenho certeza que ele seria muito mais útil do que o Zé Carlos, até porque aceitaria numa boa ser a terceira ou a quarta opção do Branco para o ataque - e quem é que não aceitaria saindo do Ibirama para o Figueirense? -, uma vez que atualmente e, indiscutivelmente, Júlio César e Aloísio são titulares absolutos da equipe; ou vocês acham que o Zé Carlos aceitaria ser reserva do Figueirense?

Tem atacantes muito melhores do que o Zé Carlos no mercado.

Não façam o raio cair duas vezes no mesmo lugar

Ontem o volante Ygor retornou ao departamento médico do clube, só que desta vez para tratar de uma pubalgia. Sobre a lesão que ele vinha tratando anteriormente, se eu não me engano no joelho direito, ao que parece ela foi superada e não está incomodando mais.

Para quem não sabe do que é uma pubalgia, também chamada de doença pubiana, é a condição médica caracterizada pela ocorrência de dor na região do púbis. Pode ser causada por intensos treinos físicos, causando inflamações e consequentemente dores, o que é normal para um atleta de alto rendimento, como é o caso de um jogador de futebol. (Fonte)

Sendo assim, em virtude desse novo "problema" que surgiu nesta quarta-feira, tudo leva crer que ele (Ygor) será poupado diante do Camboriú e, com isso, retorne à equipe titular apenas na primeira partida da semifinal, ou seja, no próximo final de semana.

Espero que o Figueirense, e quando eu digo Figueirense entendam toda a comissão técnica (treinador, auxiliares, preparador físico, médico etc), não cometam o mesmo erro que cometeram em relação ao Júlio César, por exemplo, quando decidiram levá-lo para Brusque em um jogo sem nenhuma importância; ele acabou se lesionando e agora vai ficar no mínimo 15 dias afastado da equipe.

Tem certas coisas que acontecem ali no Figueirense, há muito tempo, que são difíceis de se compreender e até mesmo aceitar. Mas isso é assunto para outro dia...

quarta-feira, 11 de abril de 2012

#LennyMaiorChinelinhodoBrasil


ALÔ, DIRETORIA DO FIGUEIRENSE: QUANDO É QUE VOCÊS VÃO METER UM PROCESSO NA BUNDA DESSE CHINELETA QUE, ALÉM DE SER UM BABACA, É UM TREMENDO MAU CARÁTER? JÁ PASSOU DA HORA DE VOCÊS TOMAREM UMA ATITUDE EXTREMAMENTE SÉRIA CONTRA ESSE IDIOTA, NÃO?

Preços altos afastam os "consumidores"

A diretoria do Figueirense realmente acha ou acredita que o Scarpelli estará lotado contra o "poderoso" Camboriú, no próximo domingo, às 16 horas, cobrando ingressos nos valores de 50 e 100 reais do torcedor alvinegro? Nunca, jamais e em hipótese alguma isso vai acontecer, infelizmente. Teremos um público composto por 97% de sócios e no máximo 100 ou 200 ingressos vendidos.

Desta vez custava fazer uma promoção de ingressos - baixar para a metade ou diminuir para 30 reais - em apenas um joguinho em casa? É muita falta de vontade de querer ver novamente o torcedor do Figueirense no estádio, incrível.

Fiz um levantamento, baseando-me nas súmulas das partidas, as quais contém as informações da quantidade de ingressos comercializados, e constatei que até o presente momento o total de ingressos vendidos pelo Figueirense, nos jogos realizados no Scarpelli, foi de apenas 5.007.

Isso mesmo, em oito jogos foram comercializados apenas 5.007 ingressos, o que dá uma média de 625 ingressos vendidos por jogo. Se tirarmos do clássico, já que a quantidade de ingressos vendidos aumenta em virtude da comercialização em maior número aos torcedores do outro time, o total de ingressos vendidos, em sete jogos, é de apenas 2.331 ingressos, o que dá uma média de 333 ingressos vendidos.

Quanto ao aspecto financeiro, o total arrecadado, em oito jogos, foi R$176,175,00, o que dá uma média de R$22.021,87 por jogo. Entretanto, se tirarmos o que foi arrecadado no clássico, em sete jogos temos o montante de R$77.800,00, o que dá uma média de R$11.114,28 por jogo.

Não há como contrariar os números, pois ter uma média de 333 ingressos vendidos e arrecadar apenas R$11.114,28 por jogo (sem o clássico) é, sem dúvida, jogar dinheiro fora. Tenho certeza que, se os valores dos ingressos fossem menores, o número de ingressos comercializados seria maior e, consequentemente, da mesma forma a arrecadação também seria maior.

O Figueirense só consegue arrecadar um valor considerável na venda de ingressos quando é clássico, até porque no mínimo 1 mil ou 1.5 mil ingressos são vendidos para os torcedores (sofredores) do time do mangue, e principalmente quando do outro lado estão adversários do nível de um Flamengo, Corinthians, Inter, Grêmio etc, que conseguem levar no mínimo 3 mil ou 3.5 mil torcedores ao Scarpelli. Aí sim, neste caso, o Figueirense consegue arrecadar bastante com a venda de ingressos.

Esses torcedores, como vão vê-los no máximo uma ou duas vezes no ano, não se preocupam muito em pagar 50 ou 100 reais para assistir in loco o jogo de seus times. A diferença é que os torcedores alvinegros têm no mínimo trinta jogos em casa para acompanhar durante uma temporada, e com isso o preço dos ingressos acabam se tornando muito salgados para eles.

Não vou me alongar mais neste assunto...

terça-feira, 10 de abril de 2012

Tragédia anunciada


"Se eu fosse o Branco, nestas duas rodadas que teremos pelo frente, colocaria em campo os jogadores que ainda não tiveram oportunidades de jogar,e ainda por cima pouparia todos aqueles que têm uma pequena ameaça de lesão. Não se pode dar sopa ao azar. Duas semanas é um bom tempo para que todos se recuperem, caso realmente estejam lesionados. Não há razão para forçar agora, estamos classificados, melhor deixar para a fase final do campeonato. Aí, sim, todo esforço será válido". (Fonte)

O texto, acima citado, modéstia parte foi escrito por mim há aproximadamente uma semana, mais precisamente no dia 4 de abril. Hoje, no entanto, o Figueirense trouxe a informação, por intermédio de sua assessoria, que o atacante Júlio César ficará de 15 a 20 dias afastado dos gramados, se recuperando no departamento médico do clube, por causa de um estiramento de grau 1 que sofreu na partida contra o Brusque, domingo passado.

Que beleza, heim? Uma tragédia totalmente anunciada, que estava mais do que na cara de que poderia acontecer, e que aconteceu. Perder o atacante titular da equipe no momento mais importante do campeonato é uma falha absurda da comissão técnica da equipe. Qual a razão para terem colocado ele em campo diante do Brusque? Ou melhor, qual a necessidade de terem levado ele para este jogo? Nenhuma.

Contra a Chapecoense, se não me falha à memória, o Júlio César foi substituído e/ou permaneceu em campo contundido. No jogo seguinte, contra o Criciúma, ele foi poupado e sequer viajou com a delegação. No clássico ele jogou, mas sentiu novamente uma lesão - não sei exatamente qual foi a lesão que ele sentiu - e acabou sendo substituído no segundo tempo. Só que desta vez, ao invés de pouparem ele contra o Brusque, num jogo sem riscos, ou melhor, de risco de contusões não, levaram ele, escalaram como titular, sentiu uma lesão e agora vai ficar 15 dias de molho, em tratamento.

Não quero dar uma de vidente e com isso ser o dono da razão, muito pelo contrário, não é do meu feitio tratar as coisas dessa forma, mas não há como negar, todavia, que a decisão da comissão técnica do Figueirense, de levar o Júlio César a Brusque foi, no mínimo, imprudente.

Porra, contra o Brusque? Se fosse uma final ou até mesmo uma semifinal tudo bem, faz sentido, ele tinha que entrar em campo e ponto final, mas contra o rebaixado e fraco time do Brusque NÃO.


Erraram, e erraram feio, agora arquem com as consequências.

Fórmula medonha

Não há porque reclamar da fórmula de disputa do campeonato catarinense, sendo você torcedor do Figueirense ou de outro time qualquer. A fórmula é excelente ora bolas, premia o melhor, aquele time que fez mais pontos, que foi mais regular, que realmente mereceu o título face os resultados obtidos dentro de campo. Ou será que eu estou equivocado no meu ponto de vista?

Os dirigentes sabem o que fazem. Quando eles se sentaram ao redor de uma mesa para definir a fórmula do campeonato desse ano e do ano anterior, não tenho dúvidas de que eles sabiam o que estavam fazendo. São uns gênios. Merecem o reconhecimento de todos, inclusive de nós, torcedores.

Agora, falando sério: Do que adianta vencer o primeiro turno e também o segundo turno de um campeonato como o catarinense? Nada, absolutamente nada. Ter a vantagem de jogar por dois resultados iguais nas semifinais e de decidir em casa o segundo jogo é extremamente relativo. Aquilo que fora feito em 18 rodadas é simplesmente deixado de lado, uma vez que tudo pode acontecer em apenas 180 minutos, ou até mesmo em 90 minutos (um jogo), se, por exemplo, ocorrer um imprevisto gigantesco na primeira partida da semifinal. Nunca se sabe.

Nosso time conquistou o primeiro turno e provavelmente conquistará, também, o segundo, com sobras, porém, mesmo assim o Figueirense não será o campeão do campeonato catarinense, já que a fórmula é simplesmente ridícula. É, certamente, o único campeonato em que o vencedor de dois turnos não ganha o título da competição de forma antecipada. Definitivamente, podemos chegar a seguinte conclusão: O campeonato catarinense não premia a regularidade, não premia o time que fez a melhor campanha e não premia quem obteve as melhores estatísticas.

O campeonato paulista também tem mata-mata, só que a diferença é que lá acontece apenas um turno; oito times se classificam e depois se enfrentam na fase final. É outro campeonato que, também, não premia a regularidade. O São Paulo, que é o líder da competição, e que tem 43 pontos, hoje pegaria a Ponte Preta, oitava colocada, com 28 pontos, ou seja, 15 pontos de diferença entre as duas equipes. No entanto, como lá o mata-mata será decidido em apenas um jogo - somente a final terá dois jogos -, a Ponte, que tem 15 pontos a menos do que o São Paulo, pode eliminá-los numa única partida e com isso avançar na competição. Injusto!

No campeonato carioca, que tem dois turnos, da mesma forma que o catarinense, o campeão do turno, entretanto, se for campeão do returno, conquista o campeonato de forma antecipada, sem a necessidade de semifinal, final ou seja lá o que for. Mas, se houver um time campeão do turno e outro do returno, neste caso os dois se enfrentam numa final para decidir o título da competição. Justo!

O campeonato catarinense é uma bagunça, em todos os sentidos, e os grandes culpados são os dirigentes dos clubes, que, sabe-se lá porque, aprovaram uma fórmula de disputa como essa. Entra ano e sai ano, mas eles não aprendem. O que será que se passa na cabeça deles? Duvido, e como, que a emissora detentora dos direitos de transmissão do campeonato não tenha nada a ver com a história.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Para cumprir tabela

Primeiramente, antes de falar sobre o jogo entre Brusque e Figueirense, gostaria de manifestar minha indignação com a emissora detentora dos direitos de transmissão do campeonato catarinense, que ao invés de mostrar, às 16:00, um jogo do nosso campeonato não, preferiu mostrar ao vivo, para todo o Estado, a partida entre Botafogo e Friburguense válida pelo campeonato carioca.

Parabéns! É isso aí! Vejo que a cada dia que passa estamos indo para um caminho sem volta. Nosso Estado, como dizem, nunca vai deixar de ser o 0 da BR101. Sabem por quê? Porque não permitem, ou melhor, existe uma determinada emissora que, infelizmente,  não permite que um dia isso aconteça. Muito pelo contrário, o papel dessa emissora, ao que tudo indica, é desconfigurar, tentar modificar forçadamente a cultura de nosso Estado, para transformá-la em algo que eles acham que tem que ser. E estão conseguindo.

Mas vamos falar do campeonato catarinense, o qual muito em breve tende a ser chamado de campeonato cataruchoense? Bom, pelo menos lá em Chapecó tenho certeza que a maioria das pessoas vêem com bons olhos essa possibilidade.

Ontem (domingo), o Figueirense foi à Brusque e venceu por 2 a 1 uma das equipes rebaixadas da competição. O time da casa surpreendentemente saiu na frente, abriu o placar na primeira etapa, mas no segundo tempo o alvinegro conseguiu empatar e depois virar o jogo, com Aloísio e Roni, respectivamente.

Sobre o jogo, em si, não há muito o que falar. Sinceramente não prestei atenção naquilo que aconteceu nos 90 minutos de bola rolando. O que mais chamou atenção, na verdade, foi o momento em que o árbitro Jefferson Schmidt do nada parou a partida, com 10 ou 15 minutos do primeiro tempo, pois no estádio não havia uma ambulância. O jogo só foi reiniciando quando uma ambulância chegou. Que várzea!

Uma coisa que me deixou chateado, e eu tinha dito isso aqui no blog na semana passada, foi o fato do Branco não ter poupado, por exemplo, o Júlio César, que já havia deixado o clássico meio que "baleado" e não tinha que ter jogado contra o Brusque. Ontem ele saiu de campo logo no início do segundo tempo, lesionado. Em relação àqueles jogadores que estavam pendurados tudo bem, tinham realmente que jogar e, se possível, como foi o caso, levar o terceiro cartão amarelo para cumprir suspensão diante do Camboriú, mas no caso do Júlio César, no meu ponto de vista, não precisava tê-lo colocado em campo.

Com a vitória para cima do Brusque, e principalmente diante dos resultados nos outros jogos da rodada, o Figueirense reassumiu a liderança do returno e confirmou de uma vez por todas a primeira colocação na classificação geral do campeonato catarinense.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Troféu "Mico do Ano"


Uma imagem vale mais do que mil palavras. Mas neste caso, com a palavra, Eduardo Uram, homem forte do Figueirense e dono da Brazil Soccer:

"O Mario (Saldívar) é um jogador de qualidade que jogará num grande clube brasileiro. O Figueirense é um grande clube brasileiro, mas não quer dizer que ele vá jogar lá. Também não está descartada a hipótese. (...) É um jogador da seleção paraguaia muito promissor. É rápido, ofensivo, mas com muita qualidade na defesa. Eu dificilmente erro com laterais-direito. Vide Daniel Alves, Leonardo Moura, Lucas, o próprio Bruno. Acho que acertei em mais um". (Fonte)

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Até quando?


Até quando a diretoria do Figueirense vai permanecer calada (juridicamente) em relação àquilo que o Lennysionado vem falando publicamente, principalmente à imprensa do eixo Rio-São Paulo, sobre a conduta dos profissionais que fazem parte do departamento médico do clube?

As declarações do Marcos Moura Teixeira, diretor de futebol do Figueirense, em nome do clube, muito bem ditas e esclarecidas, diga-se de passagem, a partir de agora têm que ser usadas e transformadas em algo prático pelo departamento jurídico do clube.  

O cara não tem caráter, é um péssimo profissional, nunca passou de uma eterna promessa do Fluminense, e que atualmente nada mais é do que reserva do Boavista, com todo o respeito, um time de terceiro escalão do futebol carioca, lanterna do campeonato estadual.

O Lennysionado deveria perguntar ao Naldo, zagueiro do Werder Bremen, com diversas passagens pela seleção brasileira, o porquê dele ter feito a recuperação de uma cirurgia no joelho nas dependências do centro de treinamento do Figueirense:

"Estou me sentindo bem e está tudo certo com a recuperação. Não vejo a hora de ser liberado pelo departamento médico para voltar a atuar. (...) Sempre ouvi coisas boas sobre a estrutura do clube e nesse tempo que passei aqui me recuperando só tenho que agradecer a todos os profissionais, que sempre me trataram muito bem". (Fonte)

"Comecei a recuperação aqui esta semana, o meu empresário já conhecia a estrutura do Figueirense e me indicou. Está sendo muito bom realizar a recuperação aqui. Estou sendo muito bem tratado". (Fonte)

Espero que a diretoria do Figueirense tome uma atitude séria, mas séria mesmo, face as declarações deste jogadorzinho de quinta categoria, o qual simplesmente está denegrindo a imagem do clube e de seus profissionais. E que o fato dele ser um jogador da Brazil Soccer não esteja causando desconforto para que isso seja realmente feito.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Um pouco de verdade sobre o "trem pagador" do campeonato catarinense

Vocês sabem por que o Joinville é considerado pela emissora gaudéria - que fique bem claro isso - o "trem pagador" do futebol catarinense? Vou lhes explicar, e prometo ser breve.

Segundo fora informado pelo site FutebolSC, o Figueirense tem a maior média de público do campeonato catarinense, com cerca de 8.259 torcedores por jogo; enquanto que o Joinville vem logo em seguida, com uma média de 8.181 torcedores por jogo. (Fonte)

Baseado nos dados acima apresentados, na prática quem deveria ter uma arrecadação maior é o Figueirense, porém não é bem isso que acontece, pois ao que parece quem "arrecada" mais é o Joinville. Vejam só:

O Figueirense, diferentemente do Joinville, nos jogos realizados no Scarpelli tem um público presente que gira em torno de 90 a 95% de sócios; já o time da cidade do balé, nos jogos realizados na Arena, tem uma média de aproximadamente 60% de sócios. Esse detalhe, que para muitos passa desapercebido, no final das contas acaba definindo o valor que cada clube arrecada por partida realizada em seus domínios.

Para quem não faz ideia de como se chega ao valor arrecadado nos jogos do campeonato catarinense, cada sócio presente no estádio, independentemente do clube, ou do local do jogo, na súmula o valor do "ingresso" equivale a 10 reais. Ou seja, eu, que sou sócio do Figueirense, quando vou a um jogo no Scarpelli "pago" apenas 10 reais, nem mais nem menos. Um torcedor, que é estudante, e que compra um ingresso no setor mais barato do Scarpelli, por conseguinte acaba pagando mais do que eu, que sou sócio.

Vou tirar como exemplo os jogos entre Figueirense e Joinville; tanto lá em Joinville como aqui, em Florianópolis.

Em Joinville, o público total foi de 8.312 torcedores, sendo que 6.056 foram sócios e 2.256 foram torcedores que compraram ingressos. (Fonte)

6.056 sócios = 60.560 reais
2.256 ingressos vendidos = 51.565 reais
8.312 total de público = 111.125 reais arrecadado

Em Florianópolis, o mesmo jogo teve um público total de 9.081, sendo que 8.497 foram sócios e 584, apenas, foram torcedores que compraram ingressos. (Fonte)

8.497 sócios = 84.970 reais
584 ingressos vendidos = 20.250 reais
9.081 total de público = 105.220 reais arrecadado

Espera aí: Como que num jogo, que tem um público de aproximadamente 700 torcedores a mais, cujos ingressos ainda por cima custam no mínimo o dobro, consegue arrecadar 6 mil reais a menos do que no jogo que teve menos publico no estádio?

Simples, a diferença está na questão dos sócios presentes. O valor arrecadado em relação aos sócios, que vai na súmula, é de apenas 10 reais, por isso a arrecadação do jogo em Florianópolis, neste caso, foi "menor" do que em Joinville, apesar do público ter sido maior.

Se o Joinville, ou qualquer outro clube vender 3 mil ingressos a 30 reais, o total arrecadado será de 90 mil reais. Certo? Agora, se no Scarpelli estiverem presentes 8.5 mil sócios, sem que nenhum ingresso seja vendido, o total arrecadado será de 85 mil reais, ou seja, 5 mil reais a menos. Está aí o verdadeiro motivo deste ou daquele clube arrecadar mais do que o outro, neste caso, o Joinville em relação ao Figueirense.

Eu não tenho dúvidas do verdadeiro "trem pagador" do campeonato catarinense...

Agora tem que usar a inteligência

Se eu fosse o Branco, nestas duas rodadas que temos pelo frente, colocaria em campo os jogadores que ainda não tiveram oportunidades de jogar, e ainda por cima pouparia todos aqueles que têm uma pequena ameaça de lesão. Não se pode dar sopa ao azar. Duas semanas é um bom tempo para que todos se recuperem, caso realmente estejam lesionados. Não há razão para forçar agora, estamos classificados, melhor deixar para a fase final do campeonato. Aí, sim, todo esforço será válido.

Contra o Brusque, por exemplo, particularmente deixaria no time titular apenas os jogadores pendurados com dois cartões amarelos, para que eles forcem o terceiro cartão e cumpram suspensão na última rodada, diante do Camboriú. Ademais, é time reserva e deu para bola.

São dois adversários ruins, fracos e de baixíssima qualidade; um foi rebaixado e o outro o é antepenúltimo da competição (Brusque e Camboriú, respectivamente). Claro que o Figueirense ainda está vivo na briga pelo título do segundo turno, mas no final das contas isso não vai fazer tanta diferença. O que fará diferença, muita, é se na semifinal do campeonato entrarmos em campo desfalcados de um Júlio César, Ygor, Túlio, Aloísio etc.

E tem outra coisa: O time reserva do reserva do reserva do Figueirense é extremamente superior aos times titulares do Brusque e do Camboriú. Não tenho dúvidas de que conseguiremos 6 pontos nestes dois próximos jogos. Não é presunção, trata-se de lógica e bom senso, ou alguém terá a coragem de dizer que não existe um favorito?

O negócio agora é poupar o time, preservar os jogadores que estão sentindo alguma coisa e zerar os cartões daqueles que estão pendurados. O Figueirense tem a faca e o queijo na mão e tomara que não acabe se cortando.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Semana do Figueirense será em banho-maria

Mais uma frustração no Scarpelli

O Figueirense não foi superior ao time do mangue durante os 90 minutos de jogo, mas em contrapartida teve a vitória em suas mãos. Após ter feito o segundo gol, logo no início do segundo tempo, ao invés dos jogadores se acalmarem dentro de campo não, pelo contrário, deixaram o time deles crescer, aumentar ainda mais a posse de bola, até que de tanto insistir eles conseguiram empatar.

Considero o empate com o azulino um resultado negativo, principalmente em razão das circunstâncias do jogo. Não pelo domínio, que foi maior do adversário, mas por ter aberto uma vantagem de dois gols cuja a qual não poderia ser desperdiçada. Era para ter vencido e ter acabado de vez com esse tabú, que agora dura cinco anos, e que somente será quebrado, ou não, no ano que vem, pois não acredito que eles vão se classificar à fase final do campeonato.

Acho que o Branco escalou o time de maneira equivocada. Jogando em casa, diante do seu torcedor, contra um adversário extremamente frágil, ele jamais deveria ter entrado com três volantes. Clássico é clássico, tudo bem, mas há de ser levado em consideração - os números mostram isso - que temos um time muito melhor do que o deles. Ele (Branco) repetiu o mesmo erro do clássico lá na Ressaqueda, quando entrou com Ygor, Túlio e Toró, e com o Roni sozinho no setor de criação. Sorte a dele é que o Figueirense abriu o placar logo no início do jogo, com o Aloísio. 

O gol deveria, em tese, dar tranquilidade aos jogadores alvinegros, mas na prática, no entanto, não foi bem isso que aconteceu. Depois do gol, assim como no restante do jogo, só deu time do mangue. Claro, o Figueirense não se defendeu, apenas, chegava de vez em quando no ataque, teve uma chance clara com o próprio Aloísio, só que eles tinham muito mais posse de bola do que nós. No final das contas o placar do primeiro tempo foi justo.

No segundo tempo novamente o Figueirense deu, digamos, uma tremenda sorte. Logo no início Roni sofreu pênalti, que Júlio César cobrou e converteu. Pronto, ninguém esperava mais nada do leão banguela, e ao mesmo tempo todos viam que mais uma goleada estava pintando. No minuto seguinte ao gol, para se ter ideia, o Aloísio me perdeu um gol na cara do goleiro que não se pode perder. Era para ter feito o terceiro gol e com isso acabado de uma vez por todos com o time deles.


Mas o azulino não se deixou levar pela desvantagem no placar e continuou em cima do Figueirense. Não por méritos deles, até porque o time deles repito, é muito ruim, e sim pela inércia do nosso time. Aquela velha mania de achar que o jogo está resolvido faltando meia hora para terminar assolou novamente os jogadores alvinegros. O Real Madrid do Carianox diminuiu e depois conseguiu empatar faltando pouco mais de cinco minutos para acabar o jogo no tempo regulamentar.

O resultado não serve de lição apenas aos jogadores; creio que dessa vez ele serve de lição, também, ao Branco. Gosto muito do trabalho que ele vem fazendo como treinador, mas esse negócio de ficar inventando e mexendo demais na estrutura do time começa errado e tem tudo para termina ainda pior. Faz o feijão com arroz que vai dar certo.


Ganha de todo mundo, mas na hora de ganhar do principal rival acaba dando um mole como esse...