quinta-feira, 28 de junho de 2012

Pablo

Toda a "pegação no pé" da torcida do Figueirense em relação ao Pablo não advém de uma conduta antidesportiva, pelo fato dele ser um mau caráter, um cara que apronta fora das quatro linhas, que volta e meia está envolvido em confusões, que chega em treino atrasado ou bêbado, muito pelo contrário. Ele demonstra ser um jogador/atleta exemplar, que aparentemente não dá trabalho. Nunca ouvi algo ruim sobre ele. Então, meus caros, qual ou quais os motivos para os torcedores e até mesmo boa parte da imprensa pegar tanto no pé dele?

Pois bem, a resposta é simples: TÉCNICA, somente técnica e nada mais. Há muito tempo, na verdade desde os primeiros jogos do campeonato catarinense, todo mundo viu, percebeu, notou que o Pablo não tinha condições de ser o titular da lateral-direta do Figueirense. Não me venham agora torcedores e alguns comentaristas, que não sabem fazer outra coisa senão ficar em cima do muro, dar uma de bons moços e dizer que a torcida está sendo muito exigente com ele. Sem essa! Como não ser exigente com um jogador que atuou como titular em mais de 90% dos jogos do time nesse ano sem que tenha ao menos feito uma partida sequer, digamos, convincente?

A permanência do Pablo como titular do Figueirense é um problema sério, ou melhor, extremamente sério. A culpa, no entanto, não é dele, absolutamente. O maior culpado é quem o escala, quem insiste com essa ideia maluca, mirabolante, absurda de deixá-lo como titular na lateral-direita da equipe. Sim, hoje o culpado é o Argel; sim, ontem o culpado foi o Branco; sim, será que há mais um culpado, mais alguém envolvido nisso? Não duvido.

Essa história de que o torcedor tem o direito de vair porque paga uma fortuna pelo ingresso ou porque é sócio do clube para este que vos escreve não cola, é tudo papo furado. O torcedor vaia porque tem noção daquilo que está se passando dentro de campo, ou será que o "Adeus, Pablo" dito pelos torcedores alvinegros no jogo do último domingo surgiu do nada, somente por causa da lambança que ele fez e que acabou ocasionando a jogada do gol de empate do Bahia? Claro, óbvio e evidente que não! São erros infatis, erros que acontecem em todos os jogos; ninguém aguenta mais.

Jogadores como Wilson, Ygor, Túlio, Roni, Júlio César, Aloísio etc, volta e meia também são questionados pelos torcedores e pela imprensa, porém nunca foram vaiados porque todos sabem do potencial de cada um, todos sabem que três ou quatro jogos ruins não vai apagar tudo aquilo que eles já fizeram e que provavelmente podem fazer de bom para o time, o que infelizmente não é o caso do Pablo.

Deu de Pablo! Não lembro de um jogador ser tão questionado e mesmo assim continuar como titular do Figueirense por tanto tempo. Antes improvisar um jogador por lá ou até mesmo apostar num garoto da base do que persistir nesse erro, que é o de permanecer com um jogador que não tem a mínima condição como titular da equipe.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Acorda, diretoria!

Considero inadmissível, preocupante e alarmante a forma como a qual os dirigentes alvinegros estão tratando a questão dos reforços para o time. O tempo está passando, os outros times estão contratando, o Figueirense não anuncia ninguém e por enquanto está ficando para trás. Desde que começou o campeonato brasileiro, apenas o zagueiro Anderson Conceição e os atacantes Almir e Caio foram contratados - acho o Almir atacante, não meia ou muito menos meia-atacante. Os reforços que todos vêem que precisamos contratar não chegam, no caso, um lateral-direito, um meia (camisa 10) e um atacante, centroavante e matador.

Particularmente estou cansado de ouvir dirigente(s) falando que o mercado é escasso, que as dificuldades para se contratar determinadores jogadores são enormes, que a concorrência atrapalha a vinda desse ou daquele atleta etc, pois todos os anos é a mesma coisa, o mesmo papo, o mesmo dicurso; sempre a mesma ladainha.

Existem duas situações que acontecem no Figueirense, que, infelizmente e, por conseguinte, acabam se tornando um grande problema:

1º) Os reforços obrigatoriamente ou preferecialmente têm que ser da Brazil Soccer, empresa do homem forte do clube, o nobre Edurado Uram, caso contrário, o clube, aí sim, vai em busca de outros jogadores, ou, se for o caso, "abre as portas" do Scarpelli para um determinado grupo de empresários conhecidos ali da galera;

2º) O Figueirense, sabe-se lá porque, mesmo com o encremento considerável para esse ano de verbas da televisão, de sócios e de patrocínios, infelizmente tem por costume não "abrir o cofre" para contratar, pois sempre fica naquela de esperar que o cara venha de graça, sem ônus ao clube, no máximo os gastos com o pagamento de salários. Aí realmente fica complicado;

Não adianta ficar enrolando os torcedores com esse papo furado que eu mencionei anteriormente, está na hora da diretoria agir de verdade, ter um pouco mais de autonomia e fazer o que realmente for de melhor para o time, no clube como um todo. Espero que as cagadas que os dirigentes do time do mangue fizeram no ano passado não tenham servido de inspiração para os nossos dirigentes neste ano; as semelhanças são grandes.

O campeonato está a caminho da sétima rodada e a possibilidade do Pablo continuar como titular na lateral-direita da equipe é grande, ou, quem sabe, a improvisação do Coutinho por lá. Quando torcemos, oramos e suplicamos para que o Coutinho seja improvisado no lugar do Pablo na lateral é sinal de que as coisas realmente não estão no caminho certo.

Sei que não é o momento para se fazer terra arrasada, porém, sei, também, que já passou da hora da diretoria do Figueirense começar a fazer o que tem que ser feito, ou seja, contratar os reforços para as posições mais carentes do time o quanto antes.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Está melhorando

Eu bati muito no Júlio César no campeonato catarinense porque no meu ponto de vista ele não jogou nem metade da metade da metade da metade do que jogou no campeonato brasileiro do ano passado. Ele foi muito criticado pelos torcedores, pela imprensa e, inclusive, cogitou-se a hipótese do clube negociá-lo para outro clube do Brasil e até mesmo do exterior. Mas nada disso aconteceu, Júlio César permaneceu e continuou sendo a referência, o principal  jogador da equipe neste ano.

Com o início do campeonato brasileiro todos esperavam que ele fosse outro, no mínimo o mesmo jogador que nos acostumamos a ver em 2011, aquele cara que resolvia os jogos em jogadas individuais, participativo, finalizador, artilheiro etc, mas nada disso aconteceu nos três primeiros jogos dele no Brasileirão (Fluminense, Corinthians e Ponte Preta, respectivamente). Contra o Corinthians, diga-se de passagem, ele não foi tão mal. Devido às circunstâncias do jogo, com um jogador a menos durante quase toda a segunda etapa, e ainda por cima atuando de forma improvisada, até que ele não foi tão mal assim, é verdade, mas não há como negar que sua produtividade, rendimento foi bem abaixo do que ele, em forma, costuma apresentar.

Nesse meio tempo veio a intertemporada, em Atibaia, onde todo time ficou cerca de dez dias aprimorando, principalmente, a parte física, que, convenhamos, tornou-se, sem dúvida, o principal adversário dos jogadores alvinegros no primeiro semestre deste ano. O "problema" do Júlio César e de aproximadamente 70 ou 80% dos jogadores é ou continua sendo a parte física, algo nítido, latente e mais do que evidente. No campeonato catarinense, além de acontecer uma lesão atrás da outra, o pessoal morria na metade do segundo tempo das partidas, por isso aconteciam aqueles espasmos do time estar vencendo de dois ou três gols de diferença e mesmo assim quase que deixava os seus adversários empatarem ou virarem os placares dos jogos, como foi no caso das partidas contra Criciúma e Joinville, lembram?

Depois da intertemporada notei uma diferença significativa no comportamento da equipe, principalmente no que diz respeito à parte física dos atletas. O Júlio César, por exemplo, é outro jogador. Muito mais participativo, atuante, incisivo foi, certamente, o melhor do time nos jogos contra Cruzeiro e Bahia. Neste último jogo, por sinal, para este que vos escreve ele foi o destaco, porém, há de se levar em consideração, também, a grande atuação do Túlio.

Além de fazer o gol e de se movimentar bastante do primeiro ao último minuto do jogo, ele (Júlio César) deu um passe açucarado para o Aloísio, cara a cara com o goleiro do Bahia, mas o Touro Bandido, que ultimamente está mais para Carneirinho, conseguiu a proeza de desperdiçar aquela chance; isso sem contar a porrada que ele deu na trave, logo no finalzinho da partida. Por pouco, muito pouco, a bola deixou de estugar as redes.

Eu acredito, confio na subida de produção e de rendimento do Júlio César. No ano passado ele foi o melhor jogador do Figueirense no campeonato brasileiro, muito mais importante do que alguns jogadores que tinham ou ainda tem uma espécie de cadeira cativa entre os titulares. Não será por causa de um problema ou outro que ele vai deixar de jogar, com certeza ele não desaprendeu. As mazelas da equipe não podem recair todas sobre ele, quando tem jogador que perde gol debaixo da trave, quando tem zagueiro que não tira as bolas na hora certa e quando os laterais não fazem nada além de cobrar lateral - Pablo é tão ruim que nem isso ele sabe fazer. Jogar sozinho é algo que nem o Messi consegue fazer.

Sobre a declaração que ele deu, ao que parece fazendo menção a falta de incetivo do torcedor do Figueirense, logo após o término do jogo deste domingo contra o Bahia, particularmente não perco meu precioso tempo tecendo comentários acerca disso, haja vista que declaração de jogador de futebol é das coisas mais insignificantes a menos insignificante de ser comentada, analisada, discutida etc.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Mais dois pontos perdidos

Ontem o Figueirense não jogou mal, pelo contrário, até que jogou bem. Não foi uma apresentação espetacular, de encher os olhos dos torcedores alvinegros que estiveram presentes no Scarpelli, porém suficiente para que os três pontos fossem conquistados. O problema, no entanto, assim como aconteceu no jogo contra o Cruzeiro, lá em Minas Gerais, na rodada anterior, foi na hora de finalizar em gol. As oportunidades surgem, são criadas, mas na hora de fazer o gol infelizmente alguns jogadores estão pecando e jogando fora oportunidades que não tem, não devem e não podem ser desperdiçadas.

Aquela velha máxima do futebol do "quem não faz, leva", que por sinal eu havia mencionado no meu comentário sobre o jogo contra o Cruzeiro, novamente pode ser utilizada para retratar, resumidamente, a história do jogo deste domingo contra o Bahia.

O primeiro tempo foi morno, franco, sem grandes chances para ambos os lados. Um chute aqui, um chute ali; nada além disso. O Figueirense entrou em campo com quatro atacantes, já que eu não considero o Almir tampouco o Júlio César meias, armadores ou criadores de jogadas. Tínhamos um time ofensivo, teoricamente, só que prática nem tanto, já que não havia ninguém no meio para criar as jogadas de ataque da equipe. Não adianta povoar o ataque com uma carrada de jogadores sem que não tenha ninguém para fazer com que a bola cheque neles com qualidade.

Dos quatro atacantes, Almir era o que estava jogando de forma um pouco mais recuada. Todavia, volto a repetir o que já falei aqui no blog à época da contratação dele: O Almir não é meia, ele é atacante! Não tentem fazer com ele o que tentaram fazer no ano passado com aquela mala do Elias. Como meia, como "camisa 10" ele não vai dar certo. Talvez um segundo homem de criação, o que chamamos de meia-atacante, mas "camisa 10", não!

A equipe voltou do intervalo com uma alteração, Caio saiu e em seu lugar entrou Botti. Entendi perfeitamente o que o Argel quis fazer, apesar de muitos acharem que ele deveria ter tirado o Aloísio ao invés do Caio. O certo é que, independentemente de quem tenha saído, o time melhorou e as chances começaram a aparecer. De tanto insistir o Figueirense abriu o placar com Júlio César. Após um leve desvio de cabeça do Aloísio num escanteio cobrado pelo Almir, o Imperador Alvinegro, oportunista, não deu chances para o azar e debaixo da trave abriu o placar do jogo.

Depois do gol era uma questão de tempo para o Figueirense ampliar o marcador. Naquele momento da partida a superioridade e o volume de jogo do alvinegro eram bem maiores do que o adversário. A oportunidade mais clara de todas para aumentar a vantagem no placar aconteceu quando Aloísio e Botti perderam três gols, isso mesmo, três gols fáceis de se fazer, no mesmo lance, entre o goleiro e a trave. Não dá para explicar, só mesmo vendo o lance para crer no que eu disse.

E, como que não faz, leva; o Bahia passou a tocar mais a bola, começou a tocar a bola, ornou-se um pouco mais envolvente, até que num lance fortuito, após falha grotesca dele, Pablo - EU QUERO É NOVIDADE -, que, ao invés de deixar a bola passar não, resolveu tentar tirá-la de cabeça, errou, e acabou dando ela de lambuja, de bandeja, açucarada para o adversário, que não titubeou, acertou um belo chute e empatou o placar.

Não tenho mais o que falar sobre o Pablo, mas não vou culpá-lo pelo empate de ontem, principalmente porque as duas chances claríssimas de gols perdidos pelo Aloísio foram tão gritantes quanto o erro do Pablo. O que causa estranheza e perplexididade é o motivo pelo qual estão mantendo o Pablo como titular da equipe. Caralho, coloquem alguém improvisado na lateral-direita, nem que seja o Coutinho - a que ponto chegamos, amigos -, mas tirem o Pablo de lá, não há um jogo em que ele não faça pelo menos uma cagada que comprometa o resultado da partida.

Mudando de pato para ganso, quero destacar a atuação de dois jogadores: Túlio e Júlio César. Jogaram muita bola, e no meu ponto de vista foram os melhores em campo. Túlio, implacável na marcação e com uma saída de bola de altíssima qualidade, é o grande nome do Figueirense na temporada; Júlio César, que começou mal, muito mal, mas depois que voltou da intertemporada que o time fez em Atibaia é outro, ou melhor, voltou a ser o Júlio que nos acostumamos a ver.

Dois jogos em casa, diante da Ponte Preta e do Bahia, adversários diretos e com os mesmos objetivos do Figueirense na competição, que é o de permanecer na série A e, quem sabe, tentar um algo a mais, como a classificação para a Copa Sul Americana, que vieram aqui e "roubaram" quatro pontos que a princípio contávamos como ganhos. Seis jogos e apenas uma vitória...

Prevejo um segundo semestre sofrido, bem sofrido!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Argeu pediu reforços, mas...

Uma coisa que me deixou abismado, quer dizer, abismado não, intrigado seria a expressão mais adequada, fora uma das declarações do Argel no programa Debate Diário da última terça-feira, onde o treinador alvinegro disse que indicou à diretoria três jogadores para ser contratados, sendo que, entretanto, até o presente momento nenhum deles foi efetivamente contratado. Tudo leva crer que os jogadores indicados pelo Argélico não agradaram muito os dirigentes do Figueirense, ou o dono da Brazil Soccer, o Excelentíssimo Senhor Doutor Mestre, Eduardo Uram.

Essa declaração do Argel me causou estranheza, isso porque na maioria das vezes todo treinador que é contratado para colocar ordem na cozinha, dar uma arrumada na casa de um time bagunçado, como foi o caso do Argel em relação ao Figueirense, seus pedidos normalmente são atendidos quase que em sua total plenitude, pelo menos um ou dois jogadores que são indicados pelo novo comandante são contratados; no mínimo um vem junto com ele.

Argel não revelou nomes, muito menos a posição de cada jogador indicado por ele à diretoria, mas penso que suas indicações não devem ter fugido muito daquilo que há de mais carente atualmente no grupo do Figueirense, ou seja, um lateral-direito, um meia e um centroavante.

Por falar nisso, ontem o comentarista Renato Semensatti aventou a possibilidade da contratação, imediata, de três jogadores: Maranhão, lateral-direito do Santos, que pode pintar a qualquer momento por aqui, principalmente porque ontem o seu time foi eliminado pelo Corinthians da Copa Libertadores, e que há um bom tempo está quase que com os dois pés no Scarpelli; Josimar, volante do Internacional, que no ano passado jogou pela Ponte Preta, na série B do campeonato brasileiro, e que não vem tendo muitas oportunidades este ano no time gaúcho; e, talvez o principal deles, o nome que chamou mais atenção de todos, o atacante William, ex-time do mangue e que está de saída do Atlético/GO. William, aliás, assim como Maranhão, já esteve com os dois pés no Scarpelli, mas à época, cerca de dois meses atrás, o jogador disse que não viria para o Figueirense em respeito aos torcedores (sofredores) do leão banguela.

Sobre o Willian, especificamente, trata-se de um bom atacante, daqueles que se encaixariam muito bem no ataque do Figueirense, mas em contrapartida, face ao comentário que ele fez no twitter sobre uma possível vinda para o alvinegro, como "... se algum dia eu voltar para Santa Catarina vai ser para jogar no time da Coxtera. Tenho uma história muito linda nesse clube, e se for a vontade de Deus um dia volto para esse clube que eu amo", penso que trazê-lo seria uma temeridade. Jogador de futebol é profissional, porém fala um monte de besteiras, na maioria das vezes sem pensar, e neste caso ele rejeitou publicamente uma proposta do Figueirense - coisa que normalmente quem faz são os empresários -, e, ao mesmo tempo, engrandeceu o nosso maior rival, até porque ele foi ídolo por lá.

O certo é que, independentemente dos jogadores que poderão chegar a qualquer momento no Figueirense, a diretoria está marcando touca, demorando demais para anunciar reforços. Argel está tendo que se virar com o que tem, chegando ao ponto, inclusive, de ter que improvisar o Júlio César como o "camisa 10" da equipe.

Ele (Argel) pediu reforços, a diretoria não atendeu, e até agora nenhuma novidade surgiu. Esse nada mais é do que o resumo da ópera.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Reforços, mas reforços de verdade, por favor!

Na minha humilde opinião o Figueirense precisa, urgentemente, de três reforços; três reforços pontuais, que cheguem hoje e, se possível, apareçam como titulares da equipe no dia seguinte. São eles: um lateral-direito, sem dúvida a necessidade mais necessária de todas; um meia, neste caso, um camisa 10 de verdade, armador, uma espécie de Maicon, ou com características semelhantes; e um atacante, artilheiro, um cara que se possível não tenha nenhuma habilidade, mas que saiba fazer gols, um finalizador.

Sei que o mercado de transferências está bastante restrito, cada vez mais complicado de se achar, garimpar bons jogadores em razão da forte concorrência que temos com os times brasileiros e, principalmente, com os times do exterior. No caso do Figueirense, no entanto, as dificuldades já foram bem maiores, muito maiores do que eu tenho certeza que são atualmente. Às vezes penso, ou melhor, acredito que o tempo das vacas magras tenha ficado para trás. Será? Ao que parece, não.

Uma das inúmeras coisas que eu não consigo admitir e/ou entender é o porquê do Figueirense não ser mais ousado, agressivo nas contratações. Essa política do "pés nos chão" não me agrada muito. Claro que as contas têm que estar em dia, é uma obrigação do clube não dar um passo maior do que as pernas, eu sei, só que manter essa política de forma errônea é algo que eu não consigo compreender, entender e até mesmo aceitar.

Vejamos, por exemplo, a montoeira de jogadores encostados que temos no elenco, os quais custam uma boa grana ao clube - e bota boa grana nisso -, e que há muito tempo não são aproveitados no time titular e muito menos na reserva. Sei de jogadores "amados", "adorados" e "venerados" pelos torcedores, que recebem em torno de quarentinha por mês. Isso mesmo pessoal, 40 mil reais por mês para ficar apenas treinando no CT do Cambirela. Sei, também, de jogador que ganha em dólar - muitos dólares, diga-se de passagem - e que provavelmente só voltará a jogar na metade do segundo semestre desse ano por causa de uma lesão no púbis.

Outros clubes da série A da mesma grandeza, estrutura, beirando a mesma situação financeira que a nossa fazem boas contratações, jogadores que cairiam como uma luva por aqui, enquanto que o Figueirense volta e meia vem com uns "Uguinhos", "Zezinhos" e "Luizinhos", que na sua maioria são agenciados e/ou empresariados pela Brazil Soccer, empresa do homem forte do Figueirense, Eduardo Uram. Alguns dão certo, acabam vingando e tal, mas boa parte deles não dão certo (a maioria), o que acaba, consequentemente, onerando demasiadamente as despesas do clube.

Acho que está mais do que na hora do Figueirense começar a se desvincular um pouco do Eduardo Uram - sei que atualmente é uma tarefa quase que impossível, já que todas as contratações, independentemente do vínculo com a sua empresa, ou não, tem, obrigatoriamente, que passar pelo seu crivo, análise, opinião, ponto de vista etc - para caminhar com as próprias pernas. Não é possível que, com o incremento de receitas para este ano, o clube ainda haja com uma mentalidade pequena, de série B, com muita humildade, uma casinha de pobre bem arrumadinha.

Será que vão esperar o final do campeonato do Acre para começar a trazer bons jogadores para cá?

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Namorou, namorou, namorou, mas não beijou

Desde que eu me conheço por gente, aprendi que no futebol nem sempre o melhor time vence; que não existe justiça, e sim competência; que o que vale mesmo é bola no fundo das redes; e que, acima de tudo, quem não faz, leva. São máximas antigas, batidas, corriqueiras, ultrapassadas, repetidas a todo momento, porém, absolutamente corretas.

No compto geral, sábado o Figueirense fez uma atuação convincente, principalmente no primeiro tempo, merecendo, para todos que acompanharam o jogo, ir para o intervalo com uma vitória de no mínimo um gol de diferença. O Cruzeiro, no entanto, suportou toda a pressão do alvinegro, e na hora "H" foi mais competente, fez o gol, segurou as investidas do nosso time e no final conquistou uma grande vitória.

O primeiro tempo do Figueirense foi excelente, acima da média. Toque de bola envolvente, jogadas bem armadas pelo sistema ofensivo da equipe - Almir foi uma grata surpresa -, e uma quantidade absurda de oportunidades claras de gols; claras mesmo, de verdade. Só que ao mesmo tempo, em contrapartida, o montante de gols que o pessoal andou perdendo não está no gibi. Gols que, com todo respeito aos nossos "matadores", atacantes de times de série A não perdem, ou melhor, não podem perder. Tudo bem que perder um ou dois gols é normal, sem contar que às vezes os goleiros adversários estão numa tarde/noite inspirada, como foi o caso do Fábio, só que, convenhamos, não se pode desperdiçar tantos gols na mesma proporção que os atacantes alvinegros desperdiçaram neste jogo.

O Aloísio é bom atacante e tem condições, sim, de se titular do Figueirense ou de qualquer outro time da série A. Quem não concorda com meu ponto de vista, tudo bem, respeito, mas em compensação não sou obrigado a pensar da mesma forma. O problema, entretanto, é que ele (Aloísio) perde muitos gols; gols que a princípio, e em tese, seriam, digamos, fáceis de se fazer. Fáceis para eles, jogadores profissionais, que treinam todos os dias e que são muito bem remunerados pelo que fazem.

A derrota foi sofrida, ainda mais porque o Figueirense jogou bem e deu trabalho ao time do Cruzeiro. Todavia, apesar do resultado negativo, espero que ele tenha servido de lição para alguns jogadores, ao Argel e, PRINCIPALMENTE, aos dirigentes responsáveis pela contratação de jogadores. Ei, meus camaradas, quando é que vocês vão "abrir o cofre" e contratar jogadores para suprir as carências mais do que evidentes que o time tem? Até quando essa porra do Pablo vai permanecer como titular da lateral-direta do Figueirense? Até quando o treinador terá que improvisar jogadores no meio, já que não temos um "camisa 10" de verdade no elenco?

Chega por hoje...

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Jogo imprevisível

Cruzeiro e Figueirense se enfrentam amanhã, as 18:30, no estádio Independência, pela 5ª rodada do campeonato brasileiro, em situações, digamos, um tanto quanto opostas. Como em situações opostas se ambos estão invictos na competição e quase que com a mesma pontuação na tabela de classificação? (Cruzeiro, com 8 pontos; e Figueirense, com 6 pontos).

Enquanto o alvinegro está há três jogos sem vencer - empates contra Fluminense, Corinthians e, por último, contra a Ponte Preta -, o time mineiro vem de duas vitórias consecutivas, embalou, sendo que a primeira delas foi uma virada sobre o Botafogo, então líder à época. O rendimento do Cruzeiro está crescendo. Não chega a ser uma Brastemp, é verdade, mas demonstra uma considerável evolução. Em razão disso, o torcedor do Figueirense não pode achar que o jogo lá em Belo Horizonte será fácil, como foi, por exemplo, no ano passado. Muito pelo contrário, o time deles deste ano é bom e bem superior ao time de 2011.

Nos treinamentos realizados esta semana Argel fez alguns testes, principalmente do meio para frente, escalando um time bem diferente daquele que estamos acostumados a ver. Com a lesão de Roni, mais um que ficará afastado, neste caso, por aproximadamente dez dias, o treinador alvinegro armou a equipe com Almir e Júlio César, como meias; Aloísio e Caio, como atacantes, ou seja, o esquema com três volantes foi definitivamente abandonado por ele. Decisão acertada se na prática for adotada, claro. Quanto ao sistema defensivo, Canuto e Anderson Conceição retornam ao time titular após terem cumprido suspensão automática no jogo contra a Ponte; Ricardo permanece e o restante do time tende a ser o mesmo que vem jogando. 

Assim sendo, os prováveis titulares do Figueirense para enfrentar o Cruzeiro neste sábado serão: Ricardo, Pablo (Pablo + 10), Canuto, Anderson Conceição, Guilherme Santos; Ygor, Túlio, Almir, Júlio César; Aloísio e Caio.

Vejo com bons olhos essa escalação. Pelo menos aquela história de três volantes, tendo apenas um jogador como responsável pelo setor de criação da equipe, ao que parece foi jogada para escanteio. A única incerteza diz respeito à escalação do Almir, pois em seu lugar pode ser que apareça o Botti. Todavia, o curioso é que, se analisarmos friamente as características dos quatro jogadores da frente - Almir, Júlio César, Aloísio e Caio -, notamos que todos são genuinamente atacantes, apenas atacantes. Estaria Argel abandonando suas convicções para colocar em campo um time com quatro atacantes?

E o Pablo, heim? Homem forte, não deixa o time titular nem por decreto presidencial.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Improvisações? Mas já?

É impressão minha ou o Argel vai começar a improvisar jogadores na lateral-direta da equipe por causa do péssimo rendimento do "estimado" Pablo, sem dúvida um dos piores jogadores que eu já vi vestir a camisa do Figueirense? Estamos em meados de junho, isso mesmo, praticamente na metade do ano, e até agora nenhum lateral foi contratado para suprir a falta de qualidade desta naba. Até quando teremos que suportar e aturar o Pablo como titular do Figueirense?

Durante os treinos realizados ontem no CFT do Cambirela, os volantes Jackson e Coutinho foram testados na lateral-direita, isso porque os reservas imediatos, - ou que pelo menos na teoria seriam os reservas imediatos do Pablo, no caso, Léo e Saldivar -, provavelmente não terão chances de aparecer como titulares com o Argel, assim como não tiveram quando o time era comandado pelo Branco.

Como tudo leva crer que ambos realmente não serão aproveitados, penso cá com meus botões que, por incrível que pareça, é muito mais vantajoso testar Jackson e/ou Coutinho como laterais, mesmo que de forma improvisada, do que ficar insistindo, erroneamente, na manutenção do Pablo. O que me deixa preocupado, no entanto, é que eu não percebo nenhuma movimentação da diretoria do Figueirense na tentativa de buscar uma solução para resolver este problema. É impossível que não haja um bom lateral-direito disponível no mercado.

Todos os times contratam; dia após dia jogadores são anunciados, bons jogadores, diga-se de passagem, mas em contrapartida, no Figueirense, sabe-se lá porque, as coisas fogem do senso comum e se tornam muito mais trabalhosas se compararmos aos demais.
Enquanto isso o Pablo continua firme e forte como titular da lateral-direta do Figueirense. INCRÍVEL!!!!

terça-feira, 12 de junho de 2012

91 anos: Parabéns, Figueira!

Três pontos que não podiam ter sido desperdiçados

Na penúltima rodada, apesar de muitos acharem que o Figueirense jogou mal, retrancado e com medo do adversário, escrevi aqui no blog que não havia considerado o empate no Pacaembu um resultado ruim em razão daquilo que aconteceu no jogo e, principalmente, porque do outro lado estava um Corinthians completo, com todos os titulares, um dos melhores times do Brasil.

Domingo, contra a Ponte Preta, no entanto, empatar em casa foi, sim, um resultado ruim, muito aquém do que todos imaginavam, isso, porque, a Ponte é, no mínimo, um time com as mesmas qualidades que o nosso. Estamos "invictos" na competição, estamos, mas são três jogos sem saber o que é vencer (três empates seguidos). Aquela velha história de que é muito mais vantajoso vencer um jogo e perder dois, do que empatar três, vale nesse momento.

Acho que dessa vez o Argel cometeu um equívoco quando optou em escalar o time com três volantes. Não foi a opção mais correta, ainda mais porque no banco havia três jogadores (Luiz Fernando, Pittoni e Almir), que poderiam, ou melhor, deveriam aparecer ao lado do Roni no time titular.

Todos estão vendo, é público e notório, que o grande problema do time do Figueirense não é a zaga e/ou muito menos o ataque, mas a meia, o setor de criação da equipe. O responsável pela armação do time não pode e não deve ser o Roni, por isso que nos dois últimos jogos ele não jogou absolutamente nada, sendo, inclusive, substituído em ambos. O Roni não é um "camisa 10", ele é atacante, um ponta, ou qualquer coisa bem diferente de um armador, de um cabeça pensante da equipe. Resumindo, ele não é o Maicon; precisamos, urgentemente, de um novo Maicon.

Não entendi a substituição do Argel no intervalo do jogo, tirando o Roni e colocando o Aloísio no lugar dele. Se a criação da equipe já estava ruim com o Roni, imagina sem. E continuou ruim, ou melhor, piorou, principalmente porque o Luiz Fernando, que entrou no primeiro tempo no lugar do Jackson, e o Júlio César, que acabou jogando mais recuado com a saída do Roni, não jogaram nada.

Aliás, em relação ao Luiz Fernando, especificamente, confesso que estou extremamente decepcionado. Alguém lembra da última vez que ele fez uma apresentação, digamos, boa? Faz uma cara que ele entra no time e não faz absolutamente nada; não arma, não chuta, não é eficiente nas bolas paradas, nada.

Outra coisa que eu não consigo entender é o porquê do Almir ainda não ter entrado nesse time pelo menos para ser testado, já que oportunidades não faltaram. Vem cá, ele não foi contratado para ser o "camisa 10" do Figueirense? São três jogos que ele fica à disposição do treinador, e nada dele entrar no time.

Por sinal, quando é que a diretoria do Figueirense vai anunciar a contratação de novos jogadores? Até quando, Meu Deus, teremos que aturar um jogador do nível do Pablo como titular do Figueirense em plena série A do campeonato brasileiro? Ninguém vê que o número de cagadas desse cara já extrapolou todos os limites possíveis e imagináveis?

E, Argel, o campeonato brasileiro da série A não é o campeonato catarinense, o paranaense, o gaúcho etc, o nível é infinitamente superior às competições que você já participou como treinador. Armar um esquema tático para tentar segurar o Fluminense e o Corinthians fora de casa é uma coisa, outra coisa é armar o mesmo esquema para enfrentar a Ponte Preta em pleno Scarpelli. A exceção não pode virar regra, caso contrário estaremos perdidos.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Contra o Corinthians, excelente resultado

Na boa, vocês queriam o quê? Que o Figueirense fosse a São Paulo, enfrentasse o time titular do Corinthians - um dos semifinalistas da Copa Libertadores da América, atual campeão brasileiro, e um dos melhores times do país -, vencesse o jogo, talvez de goleada, e voltasse para casa com três pontos na bagagem como se isso fosse uma das coisas mais fáceis de se conquistar? Pára, né?

O Figueirense conseguiu um baita resultado. Em razão das circunstâncias do jogo, com um jogador a menos durante praticamente todo o segundo tempo da partida, empatar com o Corinthians tem que ser comemorado, sim! As pessoas são muito exigentes, pois acham que o Figueirense é o Barcelona; que o Ygor é o Xavi, que o Roni é o Iniesta e que o Júlio César é o Messi. Calma gente, calma...

Nossa imprensa é foda (alguns integrantes); isso mesmo, FODA! Só porque o Caio fez três gols, em três jogos, esse pessoalzinho de merda vêm com essa história fajuta, leviana e sem sentido de "Caiodependência". Caiodependência? Desculpem o linguajar, mas pau no cú daquele jornalista gaudério, da emissora gaudéria. Por quê? O cara não pode fazer três gols e ser o artilheiro da equipe? Qual o problema? A função dele não é essa, ou seja, fazer gols? Ora bolas, era só o que me faltava. Quer dizer que o Inter sofre, também, uma "Leandrodamiãodependência"; o Santos de uma "Neymardependência"; o São Paulo de uma "Luisfabianodependência"; o Vasco de uma "Alecsandrodependência"; o Flamengo de uma "Vágnerlovedependência"?

E o árbitro? Por que ninguém faz menção àquela arbitragem totalmente tendenciosa? Apitou apenas para um lado, claro, a favor do Corinthians. Vergonhosa a atuação do senhor André Luis de Freitas Castro, de Goiás. Abre o olho, diretoria! Não foi o primeiro e, com certeza, não será o último "sacana" tentando prejudicar o Figueirense.

Condenar o Argel por ter começado o jogo com três volantes? Jamais! Ele entrou com três volantes nos jogos contra o Náutico e Fluminense, e o time foi bem. Ninguém falou nada à época, e não lembro de terem sido feitas críticas ao nosso treinador, muito pelo contrário. Sendo assim, por que também não daria certo contra o Corinthians? Se levarmos em consideração a atuação individual de cada jogador, Ygor, Túlio e, principalmente, Jackson, eles foram muito bem, talvez tenham sido até mesmo os melhores em campo.

Condenar o Argel por ter tirado o Roni e ter colocado no lugar dele o Aloísio? Por quê? O Roni não estava jogando nada - não jogou nada -, tinha mesmo que sair. Aloísio entrou, foi muito mais eficiente, participou do lance que resultou no gol de empate do Figueirense e mostrou que está completamente recuperado da lesão que havia sofrido na primeira partida da final do campeonato catarinense

Não acredito que alguém em sã consciência tenha convicção de que o Figueirense deixou de conquistar neste jogo contra o Corinthians um resultado melhor do que acabou conquistando, e que se não fosse o Argel teríamos vencido tranquilamente um dos melhores times do país na casa deles.

Eu vou parar por aqui!

Continuamos "invictus"

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Time definido


Definido! É assim que o Figueirense entrará em campo logo mais para enfrentar o Corinthians, no Pacaembu, em partida válida pela 3ª rodada do campeonato brasileiro. No ano passado os paulistas, que estavam embalados na competição, jogaram com o time titular, pressionaram do primeiro ao último minuto do jogo, meteram algumas bolas na trave, Wilson fez belíssimas defesas, mas o alvinegro (nosso) surpreendeu a todos e acabou vencendo por 2 a 0, com gols de Wellington Nem e Pittoni.

O Corinthians não mudou muito em relação ao time do ano passado. O elenco é o mesmo e, aliás, os titulares são praticamente os mesmos, enquanto que o Figueirense está com um time bem diferente. Se não me falha a memória, no time atual apenas Wilson, Túlio, Ygor e Júlio César permanecem como titulares.

Argel já definiu e vai escalar o time com: Ricardo; Pablo, Canuto, Anderson Conceição, Guilherme Santos; Ygor, Túlio, Jackson, Roni (Sei que agora é Ronny, mas acho isso uma viadagem e por isso vou continuar escrevendo o nome dele assim: Roni); Caio e Júlio César.

As novidades no time são as entradas de Anderson Conceição, no lugar de Sandro, e Jackson, no lugar de Toró. O esquema tático, no entanto, continua sendo o mesmo, uma espécie de 4-3-3, ou 4-3-1-2, que no final das contas dá no mesmo. Outra novidade está no banco de reservas, o retorno de Aloísio, que não joga desde o primeiro tempo da primeira partida da final do campeonato catarinense.

Não tenho prognósticos sobre o jogo desta noite. Sei, apenas, e todos provavelmente pensam da mesma forma que eu, que a partida será dificílima, como não poderia deixar de ser, evidentemente. Vale lembrar que o Corinthians foi derrotado nos dois jogos que fez no campeonato brasileiro, e certamente não pensa em outro resultado a não ser uma vitória.

Vamos torcer para que o Figueirense faça uma bela apresentação no Pacaembu e traga de lá um bom resultado na bagagem.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Retornando aos "trabalhos"

Confesso que não acompanhei praticamente nada no que diz respeito às informações, notícias, boletins etc, sobre a intertemporada que o Figueirense fez durante cerca de dez dias em Atibaia, interior de São Paulo, e por causa disso o blog ficou um pouco desatualizado. Sinceramente não tinha muito o que falar, haja vista que este humilde blog serve-me para emitir opiniões, pontos de vista, e não para ficar repassando, em outras palavras, notícias do site oficial ou de outros sites esportivos da cidade.

A única certeza que temos, sobretudo, é de que o Figueirense joga nesta quinta-feira, contra o Corinthians, fora de casa, e algumas novidades podem, ou melhor, devem aparecer no time titular do alvinegro. O zagueiro Anderson Conceição, que fará sua estreia, e o voltante Jakcson, que entrará no lugar do contundido Toró - mais um contundido -, devem aparecer no time titular. Não acredito que Doriva ou Pittoni (Ô Dáblio Two) sejam os substitutos do Toró.

A minha expectativa recai 100% na estreia do Anderson Conceição. Todas as partidas do Criciúma que eu acompanhei, nas quais ele estava em campo, como titular, eu gostei. Inclusive, à época, antes mesmo de surgirem rumores sobre sua vinda para o Figueirense, via ele como um bom reforço para o setor defensivo do alvinegro, ainda mais por se tratar de um jogador agenciado/empresariado pela Brazil Soccer, o que de certa forma acaba facilitando as coisas.

Quanto à intertemporada, espero que ela tenha servido para que o Argel saiba realmente aquilo que ele tem mãos, e daquilo que ele pode contar, pelo menos por enquanto, no transcorrer do campeonato. As características táticas e técnicas da equipe não devem fugir muito do que estamos acostumados a ver, mas em relação à parte física, principalmente, esta, sim, tem que mostrar evolução, algo diferente do que vinha sendo feito.

Deixando um pouco de lado as informações sobre o time, especificamente - amanhã falarei sobre o jogo contra o Corinthians -, pensei que alguns reforços seriam anunciados neste período de treinos em Atibaia, mas pelo visto nada de novo e/ou concreto em relação à contratações surgiu. O elenco do Figueirense precisa, com urgência, de reforços. Existem carências na equipe, as quais têm que ser sanadas o quanto antes. O que não pode é um clube da série A como Figueirense perder a queda de braço com clubes da série B, cujo orçamento é extramente inferior ao seu. Compreendo que às vezes é difícil tirar este ou aquele jogador, mas difícil não é sinônimo de impossível.

Tem muito jogador bom na série B, por exemplo, que não ganha nem metade do que o Saldívar ganha aqui no Figueirense, acredite se quiser (desde que chegou nunca chegou a ser relacionado para um joguinho sequer); tem muito jogador bom, mas muito bom na própria série A, que não ganha nem metade do que o Niell ganha aqui no Figueirense (desde que chegou foi titular em apenas uma ou duas partidas, sem contar que está sempre contundido). Fred e Coutinho são outros que recebem muito acima do que realmente merecem, convenhamos.

Bom, por hoje era isso.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Time "Falcatrua" Master

O Figueirense provavelmente é o único clube do Brasil, quiçá do Mundo, que noticia os afazeres particulares do presidente, como passeios, viagens etc, no site oficial. A última da vez é a viagem que o time de amigos dele, denominado Manezinhos, e que se auto-intitula Master do Figueirense, fará - já estão a caminho - aos Estados Unidos neste mês.

É importante salientar que o Manezinhos é um grupo formado por amigos, colegas, ou seja lá o que for, identificados, ou não, com o Figueirense; de Master eles não têm absolutamente nada, convenhamos. Nem todos os "amigos" são torcedores do alvinegro, pelo contrário, alguns deles, por sinal, são torcedores de outros times, ou até mesmo reconhecidamente torcedores (sofredores) do leão banguela, vejam só. Como é o caso de Cacau Menezes, por exemplo, que na última viagem foi um dos ilustres convidados da delegação, voltando de lá com a mala cheia de informações quentinhas e bombásticas sobre o clube.

No meu humilde ponto de vista o Time Master do Figueirense tem e/ou deve ser formado, composto por ex-atletas do clube, o que não é o caso, infelizmente. Nesta viagem que eles (Manezinhos) estão fazendo aos EUA, nenhum ex-atleta estará presente, apenas dirigentes e afins; Rildo, ex-jogador do Botafogo, e Palhinha, ex-jogador do São Paulo, foram os convidados. Bom, pelo menos é isso que informa o site oficial do clube. (Fonte)

Todos que acompanham o blog sabem o meu posicionamento, opinião acerca do Manezinhos, outrora denominado aos quatro cantos de Master do Figueirense. Não tenho absolutamente nada contra os integrantes, participantes do mesmo. O que eu não posso aceitar, entretanto, é que vinculem, forçadamente, o Manezinhos com se este fosse o Time Master do clube, principalmente e, acima de tudo, pelo fato de ex-atletas não participarem dele.

A nota no site do Figueirense deveria ser escrita desta forma: "Time Master falcatrua do Figueirense, notoriamente conhecido como Manezinhos, jogará uma bolinha nos EUA; presidente do clube é o chefe da delegação". Somente isso, apenas isso, e nada mais.