O Figueirense anunciou hoje pela manhã, no Scarpelli, novos diretores que farão parte da gestão do clube. Além disso, foi anunciada, também, uma "nova" parceria, que de nova não tem nada, até porque esta "nova" parceira é uma empresa que recebeu o nome de Alliance Sports, cujos sócios são Wilfredo e Rodrigo Brillinger, pai e filho, da Prosul.
Eu não estive no Scarpelli e por isso meu comentário é baseado nos comentários dos profissionais da imprensa que estavam por lá, mas no meu ponto de vista tudo continua como está, apenas "profissionalizaram" a parceria entre Figueirense e Prosul, uma espécie de Figueirense Participações.
O que me causou estranheza foi o fato dos detalhes desta nova parceria não terem sido revelados na coletiva de hoje. Segundo o presidente do clube, Nestor Lodetti, futuramente as cláusulas serão apresentadas ao torcedor alvinegro. Será?
Na apresentação foi esclarecido à imprensa que a Alliance Sports não se envolverá em negociação de atletas, como acontecia no caso da Figueirense Participações, por exemplo. Será?
Eu só não consigo entender uma coisa. Desde o ano passado, quando o Figueirense se desvinculou da Figueirense Participações, os atuais dirigentes alvinegros dizem constantemente que o clube passa por uma situação financeira delicada, porém volta e meia eu vejo uma notas informando que o clube adquiriu o passe desse ou daquele jogador. O clube? Mas o clube não está passando por uma situação financeira delicada? Como que um clube que está passando por dificuldades de ordem financeira tem condições de adquirir o passe de atletas? Será que os "parceiros" não têm nada haver com estas contratações? Será? Seria incoerente da minha parte imaginar o contrário, com todo o respeito.
Se eu tenho uma empresa que está abarrotada de dívidas seria incoerente da minha parte, por exemplo, sair por aí comprando novos móveis e reformulando a frota de automóveis que ela possui. Agora, se aparecesse em meu escritório um investidor que se dispusesse a pagar todas as dívidas da minha empresa, eu iria recebê-lo com louvor. Aí eu quitaria as dívidas da empresa e depois iria comprar novos móveis para ela, além do que não perderia tempo e renovaria, também, a frota de automóveis. Porém, 60%, 70% ou 80% do lucro que a minha empresa conseguir, daqui pra frente, estes valores serão destinados àquele benfeitor que "salvou" a minha empresa.
Simples e justo, não é verdade? Só que tem uma coisinha: não revelarei os meandros e as cláusulas que envolveram este negócio. Talvez no futuro, talvez...
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