terça-feira, 27 de novembro de 2012

Torcedores fazendo o papel que o clube não fez


Filipe Calmon / Infoesporte

Já que o Figueirense não se deu ao trabalho de prestar uma homenagem decente a dois dos maiores ídolos do clube, ontem eu e meus amigos nos reunimos novamente para jogar uma bola e, como não poderia deixar de ser, resolvemos homenagear Fernandes e Wilson com uma placa de agradecimento por tudo aquilo que ambos fizeram com a camisa do Alvinegro. O ex-gerente de futebol, Chico Lins, outro que merece nosso reconhecimento, também esteve presente no evento.

Como disse aqui no blog por diversas vezes, o problema não foi dispensá-los, e sim a forma como os dois foram tratados e enxotados do clube por dirigentes que até ontem jamais tínhamos ouvido falar em seus nomes. Uma vergonha, uma lástima, algo que não será esquecido por nós, podem ter certeza disso.

Parabéns ao pessoal da #PDS pela homenagem e, como não poderia deixar de ser, obrigado, muito obrigado Fernandes e Wilson por nos terem proporcionado inúmeras alegrias durante tanto tempo.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Saídas que não fazem sentido

Prometo que não falarei mais sobre esse assunto!
 
Inocente, mas bem inocente mesmo é quem acredita piamente que Fernandes, Wilson, Túlio e cia. ltda. saíram do Figueirense porque seus ciclos terminaram, pelo baixo custo-benefício ou em razão dos seus "altos salários", totalmente inviáveis de serem pagos na Série B do Campeonato Brasileiro. Engraçado é que o nosso presidente disse há alguns dias que iria montar um time forte, competitivo, de Série A. Sei...
 
Pelo fato do ciclos deles ter terminado pode até ser, apesar de eu achar uma justifica fajuta, horrenda; todavia, por causa do custo-benefício ou até mesmo dos salários não faz sentido, isso porque tem gente ganhando (ou ganhava) muito mais do que eles, mesmo sem ter feito metade, da metade, da metade do que eles já fizeram pelo clube, inclusive nessa temporada. Esses permanecem até hoje intactos, encostados e mamando na teta do Figueirense.
 
O Fernandes, por exemplo, criticado por ser velho e por estar sempre lesionado, ganha menos do que já ganhou o todo poderoso Marcos Moura Teixeira - que nunca entrou em campo -, do que o Pablo, Toró, Canuto, Niell e mais uma cambada de pernas de pau. Mesmos com todos os problemas, o tal custo-benefício dele foi muito maior do que os "atletas" citados anteriormente.
 
Apesar dos pesares e da tristeza em vê-los longe daqui, o que fica guardado em nossas memórias é a lembrança do belo trabalho prestados por esses profissionais (Fernandes, Wilson e Túlio), honrando e dignificando, sempre, a camisa do Figueirense.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Túlio é outro que não fica

Como a saída do Fernandes acabou monopolizando os noticiários esportivos da cidade nesta terça-feira, cumpri a este que vos escreve vir hoje aqui no blog e destacar, também, todo o trabalho feito pelo incansável Túlio nesses dois anos e meio em que atuou pelo Figueirense. O volante foi outro jogador que não teve o seu contrato renovado e, por conseguinte, não ficará por aqui na próxima temporada.
 
Acho que o Túlio tinha plenas condições de permanecer no Figueirense. Primeiro porque ele deixou bem claro que a sua intenção era ficar, além do fato dele ser o titular da equipe há muito tempo, desde sua chegada ao clube em 2010. Essa história de que o contrato dele não foi renovado por medo dele não aguentar (fisicamente) um campeonato disputado como a Série B é mais um daqueles papos furados que não colam e que só gente tola acredita.

Depois de chamarem o Fernandes de velho e o Wilson de frangueiro, qual o adjetivo que utilizarão para justificar a saída do Túlio: cansado, ultrapassado ou caro?

Túlio é mais um jogador que vai deixar saudades...

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Obrigado, FERNANDES!!!

Marcos Moura Teixeira venceu! Depois de Renan Dal Zotto, Chico Lins, Wilson e Túlio, agora foi a vez do Figueirense anunciar que o contrato de Fernandes não será renovado com o clube.

Com 403 jogos e 108 gols marcados com a camisa do Figueirense, após 13 anos Fernandes deixa o clube nos braços dos torcedores alvinegros e com a certeza de que jamais será esquecido por nós.

Fernades, FerdanDEZ, FernanDeus e, acima de tudo, Rodrigo Fernandes Valete: obrigado por tudo! A nação alvinegra está triste por este dia ter chegado, mas ao mesmo tempo está feliz, muito feliz por ter tido o prazer de vê-lo honrar durante tantos anos o nosso manto sagrado.

Já está fazendo falta...

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Chico Lins não fica, infelizmente


Chico Lins não permanecerá no Figueirense. Estranho é que há duas semanas, em entrevista concedida no programa Debate Diário, da CBN, o presidente do clube disse categoricamente que ele ficaria. Ao que parece "mudou de opinião", o que nos faz lembrar do presidente anterior, que num dia falava uma coisa, no outro dia desmentia e no dia seguinte dizia algo totalmente contrário daquilo que ele mesmo havia dito.

Infelizmente o Figueirense perde um profissional de altíssima qualidade, capacitado, honesto, com caráter, querido entre os jogadores e, principalmente, entre os torcedores, mas em contrapartida o Chico ganha, e muito, pois deixará de conviver profissionalmente com pessoas que não chegam aos seus pés, cuja credibilidade é zero e que, acima de tudo, não merecem tê-lo como companheiro de trabalho.

Tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente há pouco mais de dois meses; o cara é realmente muito mais do que aquilo que falam. Duas palavras podem resumir a sua pessoa: humildade e competência.

Sorte na vida, sucesso no trabalho e felicidades onde é que você esteja. Chico Lins, muito obrigado por tudo!

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A pergunta que não quer calar

Eis a pergunta que não quer calar: Adílson Batista terá autonomia na montagem do elenco do Figueirense? Em 2006 ele teve, indicou os reforços e montou o time da forma como ele quis, todavia, as circunstâncias eram outras, bem diferentes daquelas que vamos enfrentar na próxima temporada.

Uma das inúmeras características do Adílson (algumas delas, inclusive, bastante controversas e difíceis de ser entendidas, compreendidas) é o bom aproveitamento dos jogadores formados na base do clube. Á época, quando foi campeão catarinense pelo Figueirense, o volante Henrique e o atacante Soares foram dois jogadores lançados, como titulares, no time principal.

Além disso, trazer o Adílson significa, na minha humilde opinião, que ele terá carta branca para fazer o que quiser. No Figueirense, principalmente, quando fez isso, diga-se de passagem, fez muito bem. Andrey, Chicão, Flávio, Fininho, Cícero e Schwenck foram indicados por ele e acabaram dando certo por aqui.

Adílson será apresentado oficialmente hoje à tarde no estádio Orlando Scarpelli.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O retorno de Adilson Batista ao Figueirense

Adílson Batista é o novo treinador do Figueirense! Eu gostei da sua contratação. E vocês, o que acharam do retorno dele para o clube?

Sinceramente, achei uma boa. É o treinador certo, na hora certa. Adílson, que até ontem era um dos mais badalados e disputados treinadores no futebol brasileiro, após algumas passagens fracas - para não dizer outra coisa - por Corinthians, São Paulo, Atlético/PR etc, meio que caiu no esquecimento e agora, no Figueirense, tenta voltar a ser o treinador com reconhecimento que era até pouco tempo atrás.

Tomara que, assim como aconteceu na sua primeira passagem pelo clube, ele faça muito sucesso e, consequentemente, quem acabe ganhando com tudo isso seja o Figueirense.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Assalto a mão armada


Não bastou perder, ainda por cima teve que ser assaltado pela arbitragem: esse foi o retrato do jogo do Figueirense contra o Flamengo na noite de ontem que, de uma vez por todas, decretou o rebaixamento do Alvinegro para a Série B do Campeonato Brasileiro.

O Figueirense até que fez uma boa partida, surpreendeu. Júlio César, quem diria, foi o melhor do time. Por incrível que pareça nos fez lembrar aquele jogador raçudo, determinado, atacante matador da temporada passada. Pena que ele levou apenas 34 rodadas para voltar a jogar bola.

No primeiro tempo chegamos a fazer dois gols, os quais foram muito mal anulados pelo bandeirinha. Diga-se de passagem, gols legítimos, em lances idênticos, que certamente mudariam a história do jogo. Se do outro lado o time prejudicado fosse o Palmeiras, alguém tem dúvida de que hoje a imprensa estaria comentando sobre os erros (até dizer chegar) e, além disso, o departamento jurídico do clube paulista não levaria muito tempo para impetrar um pedido no STJD requerendo a anulação do jogo?

Enfim, resumidamente, perdemos o jogo e carimbamos nosso passaporte na Série B de 2013. Nas quatro rodadas que ainda restam coloquem a gurizada para jogar e torçam para que o time não acabe terminando na lanterna da competição.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Superioridade de público relativa


A explicação do porquê Criciúma e Joinville vêm tendo uma média de público maior do que Figueirense e Avaí neste ano (no Campeonato Brasileiro) é extremamente simples: em ambas as cidades, além delas possuírem apenas um clube de futebol, o que pesa na balança é que lá eles cobram a metade do valor dos ingressos que geralmente são cobrados por aqui. Não há razão mais óbvia, sensata e evidente do que essa.

Duvido que os dois times do interior - citados anteriormente - teriam uma média de público superior do que os times da Capital se porventura cobrassem, por exemplo, R$ 50 ou R$ 100 pelo ingresso. É muito fácil ter 10, 15, 20, 50 mil torcedores por jogo quando cobram uma mixaria pelo ingresso.

Fazem festa por chegar a marca de 10 mil sócios (número de sócios que temos desde 1999), colocam mil pessoas a mais que o Figueirense em seus estádios, numa fase muito, mas muito melhor do que a nossa, mesmo assim estufam o peito e ainda por cima têm a audácia de dizer que são as maiores torcidas do Estado? Pára, né?! Depois somos nós, torcedores alvinegros, que são os arrogantes.