sábado, 31 de março de 2012

Volta torcedor, volta a ser o que você era antigamente...


Não quero 10, 15 ou 20 mil torcedores no Scarpelli amanhã; quero estádio lotado, com torcedores entusiasmados e que torçam para o Figueirense do início ao fim. TORÇAM de verdade, que não fiquem com a bunda na cadeira e se levantem apenas para ir ao banheiro.

A torcida dos "50 pila" e a torcida dos "sócios" tem que se voltar à torcida de dez anos atrás, que em sua grande maioria não era sócia do clube e pagava 10 reais para ver um jogo do Figueirense, no Scarpelli. Certamente não voltará a ser o que era antes, até porque isso nunca mais vai acontecer, infelizmente, principalmente porque decidiram elitizar o torcedor, mas que pelo menos àquela torcida de um passado nem tão distante assim sirva de inspiração.

Eu continuo sendo o mesmo, o de sempre, uma vez que não conseguiram e jamais conseguirão me "elitizar".

Figueirense x Time do Mangue (01/04/2012)

Quem me conhece, ou pelo menos lê meu blog com frequência, sabe que eu não sou de ficar em cima do muro. Para mim o Figueirense é o grande favorito do jogo de amanhã, da mesma forma que eu falei em relação ao clássico do primeiro turno. 

Não há quem possa dizer o contrário. Os próprios torcedores (sofredores) do time do mangue sabem disso. Alguns podem se valer pelo retrospecto, já que faz cinco anos que não vencemos eles no Scarpelli, ou até mesmo pela superstição, porém eu prefiro me basear na qualidade, no momento e na situação que cada time passa no campeonato. Se o alvinegro não vencê-los é outra história, uma situação natural, inerente ao futebol, já que se trata do esporte mais imprevisível de todos, sem dúvida.

Por ser um clássico o clima é outro (fora de campo), o que acaba, consequentemente, fazendo com que o comportamento das torcidas seja diferente. A expectativa, a ansiedade e o nervosismo aumentam, mas dentro de campo é tudo igual: o jogo é jogado e o lambari é pescado. Não muda nada; os jogadores são os mesmos, os treinadores sãos os mesmos, a qualidade das equipes é a mesma e a forma como os times jogam é rigorosamente a mesma.

Em relação ao jogo, à escalação do Figueirense, acho que o Branco não vai surpreender. Acredito que ele vai colocar em campo um time com dois volantes, dois meias e dois atacantes, ou seja, sem invenções. A única duvida no meu ponto de vista é na zaga. Meu feeling diz que joga o Sandro, mas não seria surpresa alguma a entrada do Fred.

No clássico do primeiro turno, lá na Ressaqueda, o time começou o jogo escalado com três volantes (Ygor, Túlio e Toró) e não foi muito bem, tanto é que no intervalo o Branco tirou o Toró e colocou o Luiz Fernando. A alteração deu certo, foi produtiva, rendeu, prova disso é que o time passou a jogar bola no segundo tempo, fez o gol e conseguiu vencer.

Acho que o time titular do Figueirense será: Wilson; Pablo, Canuto, Sandro, Guilherme Santos; Ygor, Túlio, Botti, Roni; Júlio César e Aloísio.

Eu escolheria o Luiz Fernando; não o Botti. Da mesma forma colocaria como titular o Léo; não o Pablo. Mas o Branco tem o time na mão, sabe o que faz. Até agora está dando certo, e espero que amanhã também dê certo. Já passou da hora de vencer o time do mangue no Scarpelli.

Aposto em 23 a 0 (Isso mesmo, 23 a 0).

sexta-feira, 30 de março de 2012

Estão deixando o verdadeiro torcedor do Figueirense de lado

Todos os clubes já fizeram promoção de ingressos no campeonato catarinense. Repito: TODOS OS CLUBES JÁ FIZERAM PROMOÇÃO DE INGRESSOS NO CAMPEONATO CATARINENSE, ou pelo menos diminuíram os valores dos ingressos em alguns dos setores de seus estádios, mas apenas um não fez, e provavelmente não irá fazer. Adivinhem qual é o clube que ainda não fez promoção de ingressos e sejam felizes para o resto de suas vidas.

Neste domingo teremos clássico, no Scarpelli, e a diretoria do Figueirense pelo visto não está nem aí. Na concepção deles o que vale mesmo é arrecadar, arrecadar e arrecadar. A ideologia capitalista prepondera até o último fio de cabelo. 

Na quarta-feira, por exemplo, o estádio Heriberto Hulse recebeu um baita público (22 horas), isso porque a diretoria do Criciúma não pensou duas vezes na hora de baixar o preço dos ingressos e chamar o torcedor para ficar ao lado do time, afinal de contas era um jogo importantíssimo para o definir o futuro deles na competição. E deu certo!

No caso do Figueirense, entretanto, promoções de ingressos (redução dos valores dos ingressos) acontecem muito, mas muito raramente, ou melhor, praticamente não acontecem. A diretoria prefere vender 200 ingressos, por 50 reais, do que vender 400, por 25 reais. Eles não querem público no estádio; querem vender o mínimo de ingressos pelo valor máximo que puder ser cobrado. 

Claro, torcedor para eles são os sócios, apenas os sócios e mais ninguém. Aqueles que não são sócios nada mais são do que apenas consumidores de ocasião, oportunistas para alguns, que não ajudam o clube, como um sócio, e que só vão ao estádio "na boa", ou em dia de grandes jogos.

Dizem que o Figueirense tem cerca de 14 mil sócios, um pouco mais ou um pouco menos. Pode até ser, não duvido, mas de sócios adimplentes, que pagam rigorosamente em dia, creio que não ultrapassa os 12 mil. Nos últimos cinco anos o número sócios aumentou consideravelmente, o que acabou aumentando também, por conseguinte, as receitas do clube, entretanto, sabe-se lá porque, o número de torcedores nos jogos diminuiu.

Ué? Como que o número de sócios aumenta vertiginosamente e o público nos jogos diminui vertiginosamente? Simples! O que é mais importante para um clube de futebol hoje em dia: ter receita ou ter torcida? Ter receita, é claro. Por isso o Barueri, que já foi Grêmio Prudente e que agora acho que é Barueri novamente, há dois anos estava disputando a série A do campeonato brasileiro. Eles tinham torcida? Não, mas tinham receita, como falei anteriormente, aquilo que mais interessa hoje em dia aos clubes.

Há dez anos um jogo entre Figueirense e sei lá, digamos, Tubarão, no Scarpelli, pelo campeonato catarinense dava 10 mil, 12 mil pessoas, público considerado à época normal. Atualmente, Figueirense e São Paulo dá 10 mil e o clube demonstra contentamento com o público. Por quê? Porque mesmo não indo assistir o jogo, o que importa é o cara que é sócio honrar seus compromissos com o clube, ou seja, pagar sua mensalidade em dia. Ponto final! Pouco importa se ele vai ou não vai ao jogo, isso é o de menos.

Mas é isso aí. Fazer o quê? Fico triste porque se estivéssemos na parte de baixo da tabela, numa condição ruim, certamente, para chamar os torcedores ao estádio, o valor dos ingressos seria diminuído. Nessas horas, quando o time vai mal, até os "oportunistas" viram torcedores, e os sócios são apenas sócios.

Apesar de ser sócio do clube, e de ter condições para isso, graças a Deus, nessas horas eu penso muito mais nos outros do que em mim, até porque a cada ano, a cada campeonato e a cada jogo eu sinto que o torcedor do Figueirense está deixando de ser o torcedor do Figueirense que eu, vocês e todos conhecemos. Estão dando prioridade ao torcedor "x", que corresponde a menos de 5% da torcida, e infelizmente esquecem do torcedor "y", o verdadeiro torcedor do Figueirense, que corresponde, no mínimo, a 95% da nação alvinegra. Ou será que eu estou tão errado assim?

Bom, deixa para lá. 

quinta-feira, 29 de março de 2012

O Mundo é muito injusto com os justos

Vira a página

Nenhum time gosta de perder, evidentemente, porém sair derrotado de uma partida contra o Criciúma é normal, em qualquer circunstância, ainda mais jogando na casa deles e entrando em campo com os jogadores considerados titulares poupados. 

Ontem, no entanto, eu esperava um pouco mais do Figueirense. O resultado foi frustrante - no meu ponto de vista - não pela derrota em si, mas pela maneira como o time se portou em campo. A vitória do time da cidade do carvão foi merecida pois, diferentemente de nós, eles buscaram desde o início do jogo os três pontos. Os "reservas" não renderam muito bem, prova disso é que foi o primeiro jogo no ano que o Figueirense não marcou um golzinho sequer. 

Existe a ressalva, claro, da falta de entrosamento da equipe. Por mais que muitos deles treinem juntos quase que diariamente, uma vez que pertencem ao "time reserva", jogar é totalmente diferente de treinar. A defesa bateu muito cabeça, pareciam meio que perdidos, tanto é que os gols do Criciúma foram feitos por intermédio de jogadas aéreas, coisa que há muito tempo não acontecia contra o Figueirense.

Em relação às atuações individuais de certos jogadores, o que menos rendeu em campo foi, indubitavelmente, o meia Botti. Aliás, até agora eu não vi nada demais nele; nenhuma atuação convincente que o faça merecer à titularidade da equipe. Particularmente prefiro o Luiz Fernando, até porque ele pelo menos chuta ao gol, oferece mais perigo ao adversário. Gostei do Léo, mais uma vez, diga-se de passagem.

A derrota não alterou em nada a situação do Figueirense no campeonato. Perdemos a primeira posição no returno, tudo bem, mas não faria muita diferença se tivéssemos vencido. Na classificação geral permanecemos líderes e com mais uma vitória nos próximos três jogos garantimos a primeira colocação, o que nos dá vantagens na reta final do campeonato.

Agora é o clássico! Com o time completo, jogando em casa - o Scarpelli tem que estar lotado, ou melhor, estará lotado -, temos um time muito melhor do que o leão banguela. Não sou desses que acha que clássico é clássico. Uma vez ou outra o time que está mal vence, mas na maioria das vezes o melhor, em todos os sentidos, acaba conquistando a vitória. As estatísticas mostram isso. É um jogo comum, como outro qualquer, mas com um clima diferente. Apenas isso e nada mais.

O problema, em relação ao clássico, é que na noite de ontem o time do mangue aplicou uma sonora goleada para cima do poderoso Marcílio Dias, e com isso eles chegarão para esse jogo de domingo como grande favoritos e, portanto, o Figueirense tem que tomar muito, mas muito cuidado com eles.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Trem pagador que enche os cofres dos outros

100grana.wordpress.com

Para este que vos escreve a expressão "trem pagador" tem que ser dada àquele time que vai jogar fora de seus domínios e faz com que apenas a sua presença lote os estádios onde atuará, independentemente dos jogadores que estejam em campo, titulares ou reservas, como acontece há muito tempo no caso do Figueirense em nosso Estado.

Contra o Ibirama, lá em Ibirama, casa cheia; contra o Joinville, lá em Joinville, casa cheia; contra a Chapecoense, em Chapecó, casa cheia; contra o time do mangue, na Ressaqueda, em condições normais seria casa cheia, o problema é que os torcedores (sofredores) do azulino só vão ao seu estádio quando há promoção de ingressos, e olhe lá; contra o Marcílio, em Itajaí, o estádio não estava lotado, mas certamente foi o maior público deles no estadual; contra o Metropolitano, em Blumenau, casa cheia; contra o Criciúma, em Criciúma, a casa vai estar cheia; e contra o Brusque, lá em Brusque, provavelmente a casa também estará cheia.

Nos jogos em casa o Figueirense perde para o Joinville em média de público - a diferença é de apenas 600 torcedores - por dois motivos bem simples:

Os ingressos cobrados para jogos no Scarpelli custam o dobro do que cobram na Arena; 

Joinville é a maior cidade do Estado (população), com apenas um clube profissional, enquanto que em Florianópolis existem dois clubes profissionais, do mesmo tamanho.

No campeonato brasileiro os invejosos têm a mania de dizer que o Scarpelli lota apenas quando Flamengo, Corinthians, Inter, Grêmio, São Paulo, Vasco etc, vêm jogar aqui. Tudo bem, não concordo com quem diz isso, mas respeito as opiniões das pessoas. Assim sendo, utilizando o mesmo critério de análise do fato, em Santa Catarina os estádios só lotam, ou recebem um grande público, somente quando o Figueirense é o time adversário, não é mesmo? Ou será que em nosso Estado o critério não é o mesmo? Estou errado? Acho que não, heim?

Criciúma x Figueirense (28/03/2012)

Logo mais, em Criciúma, o time da casa enfrenta o Figueirense em partida válida pela sexta rodada do returno do campeonato catarinense. O alvinegro é líder do returno, com 13 pontos, enquanto que o Criciúma ocupa a terceira colocação, com 12 pontos. Certamente será o principal jogo da noite.

Branco não colocará em campo o time considerado titular, ou pelo menos aquele que vem jogando normalmente, já que alguns jogadores estão pendurados, e, claro, principalmente porque o próximo adversário é nada mais nada menos do que o maior rival, o clássico contra o leão banguela. O treinador alvinegro resolveu dar prioridade a essa partida.

Ontem eu havia dito aqui no blog que o jogo desta noite contra o time da cidade do carvão seria tão importante quanto o clássico; acabei mudando de ideia. O Figueirense já está nas finais do estadual, e provavelmente terminará em primeiro na classificação geral. Perder em Criciúma é um resultado considerado completamente normal, não vai mudar muita coisa, mas perder o clássico não, ainda mais jogando em casa, até porque se vencermos o clássico, algo que não acontece há muito tempo no Scarpelli, aí sim o time vai chegar com tudo à fase final do campeonato catarinense, com moral, sem contar que os elimina de uma vez por todas da competição.

Em relação ao time que entrou em campo contra a Chapecoense, tudo indica que Branco poupará alguns jogadores, como Pablo, Canuto, Túlio, Roni e Júlio César. Outro que continuará sendo poupado e preservado para o clássico é o volante Ygor. No ataque, entretanto, Aloísio volta à titularidade após ficar de fora da equipe contra o time do Oeste do Estado.

Sendo assim, o provável time titular do Figueirense contra o Criciúma será: Wilson; Léo, João Paulo, Sandro, Guilherme Santos; Toró, Doriva, Botti, Jean Deretti, Luiz Fernando e Aloísio.

Parece-me que o time vai jogar numa espécie de 4-5-1, com o Luiz Fernando jogando solto no campo, tanto como meia e também como atacante. Vai ser interessante vê-lo jogando nesta posição. É mais uma alternativa, outra opção que o Branco testa e que pode acabar dando certo.

Uma coisa que os jogadores alvinegros têm que fazer é chutar ao gol do Criciúma, até porque o Andrey - se realmente o goleiro for o Andrey -, costuma entregar a rapadura em chutes de fora da área. Debaixo das traves ele até que é bom, mas em compensação nos chutes longos ele acaba se atrapalhando.

Não será um jogo fácil, absolutamente. O estádio Heriberto Hulse estará cheio, muita pressão para cima do Figueirense, normal quando os times enfrentam o alvinegro em seus domínios, porém eu confio num resultado positivo nessa noite. Aliás, confio não apenas num resultado positivo, e sim numa bela vitória para cima deles.

Volto a repetir aquilo que eu sempre falei aqui no blog: Quem tem que se preocupar com algo não é o Figueirense, mas seus adversários, no caso, o Criciúma. Se bobearem, acharem que pelo fato de jogar em casa vencerão a qualquer momento, vão acabar é caindo do galho, pois do outro lado tem um time que sabe aproveitar muito bem as oportunidades que lhes são dadas.

terça-feira, 27 de março de 2012

Poupar ou não poupar, eis a questão


O Figueirense tem dois grandes jogos pela frente, os quais certamente definirão o futuro do time no segundo turno da competição; contra o Criciúma, fora de casa, e contra o time do mangue, no Scarpelli.

Para este jogo diante do time da cidade do carvão, o Figueirense vai entrar em campo com oito jogadores pendurados com dois cartões amarelos; Wilson, Pablo, Canuto, João Paulo, Túlio, Doriva, Ygor e Roni, ou seja, praticamente um time inteiro que pode acabar ficando de fora do clássico de domingo que vem.

Só que aí eu lhes faço a seguinte pergunta: O Branco deveria focar, dar atenção especial ao jogo contra o Criciúma ou ao jogo contra o leão banguela?

Não há como negar que é uma decisão muito difícil de ser tomada. Se eu fosse o Branco, entretanto, não "pouparia" ninguém contra o Criciúma. Entraria em campo com todos os jogadores considerados titulares, independentemente se esse ou aquele jogador está pendurado. Por mais importante que seja o clássico, o jogo para vencer é esse, contra o Criciúma, na próxima rodada. Se trouxermos os três pontos de lá tenho certeza que venceremos o clássico no Scarpelli e levaremos o título do returno.

Outra coisa que tem que ser levada em consideração é que o Figueirense tem um elenco qualificado. Se porventura um jogador levar o terceiro cartão amarelo, e consequentemente for suspenso, outro tão bom quanto ele vai entrar no seu lugar e dar conta do recado. Pelo menos é assim que as coisas vêm acontecendo.

A minha maior preocupação está no gol. O Wilson não pode levar o terceiro cartão amarelo contra o Criciúma. É o único jogador, que no meu ponto de vista, faria uma enorme falta ao Figueirense no clássico. Isso, claro, se levar o terceiro cartão amarelo na próxima rodada.

Prevejo um jogo daqueles em Criciúma. Casa cheia, pressão para cima do árbitro, time da cidade do carvão partindo para cima do Figueirense... Mas eu acredito numa vitória, até porque faz um tempinho que não vencemos lá. Está mais do que na hora de quebrar esse tabu e voltar com os três pontos na bagagem.

Arbitragem sob suspeita

Ontem o site da Federação Catarinense de Futebol, que é outro daqueles do mesmo nível do site do Figueirense, ou seja, uma verdadeira porcaria, lançou as súmulas dos jogos da última rodada do campeonato catarinense e, como de costume, fui dar uma olha na súmula da partida que envolvia o Figueirense, neste caso, contra a Chapecoense.

O senhor José Acácio da Rocha aprontou mais uma, e desta vez "atacou" o Figueirense colocando na súmula que, na saída para os vestiários, no intervalo do jogo, os torcedores alvinegros arremessaram contra o trio de arbitragem pedras de gelo, as quais acabaram batendo nos escudos de proteção dos policiais que os protegiam.

O primeiro ponto que tem que ser levantado são as pedras de gelo. Eu, que vou há muito, mas há muito tempo no Scarpelli, nunca comprei um refrigerante ou qualquer coisa líquida que continha pedras de gelo. Meio estranho o relato do árbitro na súmula da partida.

Segundo, e no meu ponto de vista o principal, a arbitragem do senhor José Acácio da Rocha está sob suspeita desde o momento em que ele disse, lá em Chapecó, ou a uma rádio de Chapecó, no dia do jogo da Chapecoense pela Copa do Brasil, que iria apitar o jogo de domingo, aqui em Florianópolis, antes mesmo de ser realizado o sorteio para definir os árbitros que apitariam naquela rodada.

Essa é uma questão que deve ser tratada com a devida atenção: Como é que um árbitro sabe, afirma e tem certeza que vai apitar um determinado jogo antes mesmo que se proceda o sorteio da arbitragem? No mínimo estranho, para não dizer outra coisa, até porque ninguém sabe ao certo o que ele quis dizer com isso. Intuição da parte dele evidentemente que não foi.

O presidente da FCF, durante o sorteio dos árbitros da próxima rodada, lá na sede em Balneário Camboriú, falou de tudo um pouco, disse até que o José Acácio da Rocha estava num tarde/noite infeliz, que acontece apitar mal, ninguém é infalível etc. Além disso, afastou os comentários suspeitos sobre os sorteios dos árbitros, colocou o nível da arbitragem catarinense lá em cima, mas em nenhum momento disse uma vírgula sequer sobre a declaração do referido árbitro para o pessoal de uma rádio de Chapecó. Aliás, durante o discurso efusivo do Delfim, toda a corja em sua volta ria, achava graça do que ele falava.

Uma coisa que deveria ser feita é um relatório das arbitragens, uma espécie de súmula daquilo que ele faz, ou deixa de fazer, em todos os jogos. No caso do senhor José Acácio da Rocha, por exemplo, o cara diz que vai apitar o jogo antes do sorteio, "coincidentemente" é escolhido (sorteado) para aquele jogo, apita mal, faz o que faz dentro de campo, consegue desagradar as duas equipes, carrega na súmula contra o time da casa e tudo fica por isso mesmo?

Não é de hoje que o senhor José Acácio da Rocha apronta para cima do Figueirense. Suas arbitragens são extremamente tendenciosas, e na maioria das vezes prejudicam demasiadamente o alvinegro.

Acho que a diretoria do Figueirense deveria tomar uma atitude séria contra este árbitro antes que ele consiga fazer algo ainda mais grave do que ele já fez ao clube. E o Tribunal de Justiça Desportiva de nosso Estado que o convoque, numa sessão como outra qualquer, para dar maiores explicações sobre àquilo que ele disse a uma rádio de Chapecó. Não se pode deixar barato não.

segunda-feira, 26 de março de 2012

O câncer do futebol catarinense tem um nome: Arbitragem


Os piores árbitros do futebol brasileiro são, infelizmente, os árbitros de Santa Catarina. É uma pena dizer, afirmar algo assim, mas essa é a nossa realidade. Não há uma alma penada do quadro de arbitragem de nosso Estado que tenha condições de apitar um jogo de série D do campeonato brasileiro. Todos, repito, todos são, no mínimo, muito ruins.

Quando o presidente da federação catarinense de futebol diz que o principal árbitro de Santa Catarina é nada mais, nada menos do que Célio Amorim, aspirante à FIFA, é sinal de que as coisas não andam nada bem.

Quem foi ao Scarpelli ontem viu e teve o desprazer de conferir de perto mais uma péssima arbitragem de uma partida oficial do campeonato catarinense, a qual foi comandada pelo horroroso, medonho e medíocre árbitro José Acácio da Rocha. É importante salientar que não estou falando dele como pessoa, não o conheço, falo dele como árbitro, cuja responsabilidade é enorme num jogo de futebol.

Ele (Zé Acácio) pode ser uma boa pessoa, gente fina, trabalhador, pai de família exemplar, filho, irmão, grande caráter etc, mas como árbitro de futebol é um dos piores que eu já vi em toda a minha vida. Não tem um jogo em que ele apita e que não dá rolo, da mesma forma que acontece com Célio Amorim, Jefferson Schmidt e mais uma penca que envergonham a arbitragem catarinense.

Contra o Metropolitano o Sandro deu um carrinho na bola, só na bola, apenas na bola, tocou levemente no atacante adversário, o árbitro deu falta (pênalti) e ainda por cima não pensou duas vezes em expulsar o zagueiro do Figueirense; já na partida de ontem aos cinco minutos o zagueiro da Chapecoense dá uma entrada desnecessária no Héber - repito o que eu falei anteriormente: ele não foi violento, mas extremamente imprudente -, quebra a perna dele, o árbitro não marca a falta, dá lateral e depois confessa ao Wilson que perdeu o time do lance.

Como assim? Que critério é esse? E o bandeirinha, que viu o lance nos cornos dele e não fez absolutamente nada? E aí Federação Catarinense de Futebol, quem é que vai arcar com as despesas do tratamento do Héber? Por acaso vocês terão a cara de pau de colocar esse senhor no "sorteio" de arbitragem da próxima rodada do campeonato?

Arbitragem de MERDA! É a única coisa, o único assunto que faz unir os torcedores, dirigentes e jogadores de todos os times, e até mesmo a imprensa. Ninguém aguenta mais esse bando de despreparados, que não têm a mínima condição de apitar um jogo de futebol profissional.

3 a 0 ao natural

Mais um resultado justo e merecido para o Figueirense. Vitória tranquila para cima da Chapecoense, um dos adversários diretos do alvinegro na briga pelo título do campeonato catarinense desse ano.

O jogo começou complicado... Logo no início tivemos a baixa do atacante Héber, o qual teve sua perna quebrada, isso mesmo, quebrada por um dos zagueiros da Chapecoense. A tendência, segundo relatou o médico do Figueirense, é que ele fique afastado dos gramados cerca de 90 dias.

É importante salientar que o zagueiro adversário não foi violento, mas imprudente. Existe uma diferença muito grande quando um jogador dá um carrinho de forma imprudente em relação aquele jogador que dá um carrinho para machucar, o que não foi o caso. O problema é que ao dar um carrinho imprudente, usando de uma força desproporcional, o jogador assumi todos os riscos que surgem com o lance.

Mas o pior de tudo não foi nem ele ter dado o carrinho, e sim a falta de lógica e sentido do senhor José Acácio da Rocha (falarei dele em outra postagem), árbitro da partida, que simplesmente não advertiu com cartão o jogador da Chapecoense e sequer marcou falta no lance. Um absurdo, uma vergonha, um escárnio ao futebol profissional, ao futebol catarinense, ao Héber, ao Figueirense, aos torcedores etc.

Os jogadores da Chapecoense desceram a lenha desde o primeiro minuto de jogo, principalmente em razão da conivência da arbitragem. Posteriormente, perdido em campo, para tentar contornar as lambanças que vinha fazendo, o Zé Acácio começou a distribuir cartões em sua maioria sem necessidade.

O Figueirense demorou um pouco para se assentar em campo, mas em contrapartida tinha o total domínio do jogo, apesar da Chapecoense se manter muito bem postada defensivamente. Eles vieram para empatar, no máximo. Até que num lance esporádico, Júlio César foi puxado dentro da área - para mim foi pênalti -, pegou a bola, bateu, converteu e fez o primeiro gol do jogo.

Na primeira etapa as coisas se resumiram a isso: lance do Héber e gol do Figueirense, mais nada. A Chapecoense chegava nas bolas paradas, muito chuveirinho na área e poucos lances de perigo contra o Wilson.

No segundo tempo as coisas mudaram; a Chapecoense partiu mais para o ataque e com isso os espaços aumentaram para o Figueirense. O problema, no entanto, é que nos contra-ataques do alvinegro a bola estava demorando um pouco para chegar no Júlio César ou no William Potker. Com isso Branco tirou Botti e colocou Luiz Fernando, que entrou e deu mais movimentação à equipe. 

Particularmente eu prefiro ele do que Botti. Não que ele (Botti) tenha feito uma má partida, pelo contrário, porém trata-se apenas de uma questão de preferência no estilo de jogo, que me agrada mais num time de futebol.

Dito e feito! Pouco tempo em campo foi mais do que o suficiente para Luiz Fernando acertar um belíssimo chute de fora da área e aumentar o placar para o Figueirense. Golaço! Anotado no momento certo e na hora certa.

Para lacrar a tampa do caixão, e principalmente para ficar na incrível média de três gols anotados por jogo, o Figueirense fez o terceiro gol com Guilherme Santos e decretou o fim da partida com mais uma bela vitória contra um forte adversário.

Com o resultado o alvinegro continua na primeira colocação do returno, com 13 pontos, dividindo a liderança com o Joinville, mas com saldo melhor de gols; e na classificação gerou ampliou ainda mais a vantagem sobre o Metropolitano, agora para 8 pontos de diferença.

O próximo jogo é contra o Criciúma, mais uma pedreira; mais um pedreira para o nosso adversário enfrentar, é claro.

sexta-feira, 23 de março de 2012

quarta-feira, 21 de março de 2012

52 anos


Hoje o maior desportista brasileiro de todos os tempos (na minha humilde opinião muito mais do que Pelé, com todo o respeito) faria, ou melhor, fará 52 anos de vida. Digo fará, pois enquanto ele estiver vivendo em nossas memórias ele nunca morrerá.

Era pequeno quando assistia suas corridas, nos domingos pela manhã, mas lembro delas como se fossem ontem. Os bons não duram para sempre, mas ficam para a eternidade.

Parabéns, Aryton Senna da Silva.

Não há com o que se preocupar

Esses dias eu falei aqui no blog que ainda não é o momento para pensarmos no campeonato brasileiro, pois até lá muitas coisas podem acontecer. O time que está jogando hoje pode não ser o mesmo daqui há dois meses, o treinador pode mudar... Vê-se, no entanto, que dois resultados "ruins" diante do time sub-23 do Atlético/PR causaram um certo espanto nas pessoas. Calma gente, calma!

Não acho que uma derrota e um empate em dois amistosos contra o time sub-23 do Atlético/PR tenha causado preocupação na comissão técnica e nos dirigentes do alvinegro (Os jogadores considerados reservas do Figueirense enfrentaram duas vezes o sub-23 do Atlético/PR, em pouco mais de uma semana, e os resultados dos jogos foram uma derrota por 4 a 1 e um empate por 3 a 3, respectivamente).

Muitos jogadores que participaram dos dois amistosos até ontem eram titulares, como João Paulo, Sandro, Hélder, Toró, Coutinho, Jackson, Pittoni, Luiz Fernando e Héber. Alguém por acaso tem dúvida da forma como eles jogam? Pode-se questionar a qualidade de um ou de outro, mas não ninguém ali é um mero desconhecido do público.

Pessoal, não era o time titular do Figueirense. Além disso, vale lembrar, também, que não será do dia para noite que todos os reservas se tornarão titulares da equipe, ou vocês acham que isso um dia pode acontecer? Eu duvido.

No meu ponto de vista os amistosos contra o sub-23 do Atlético/PR serviram apenas para dar ritmo aos jogadores que não estão jogando, só isso e nada mais. Tanto é que, ao que parece, o Branco nem acompanhou as duas partidas - o primeiro, lá em Curitiba, certamente ele não viu.

Eu analiso de outra forma, sempre vejo o lado positivo das partidas amistosas. O resultado em si é o que menos importa, ainda mais porque nada vai mudar no dia a dia do clube se o time vencer, empatar ou perder. 

Se o Figueirense (reserva) tivesse vencido por 5 a 0 no sub-23 do Atlético/PR teríamos a certeza de que o elenco está preparado para o campeonato brasileiro? Óbvio que não. Portanto, repito o que eu falei anteriormente, ou seja, não há com o que se preocupar.

Uma coisa de cada vez.

terça-feira, 20 de março de 2012

"Bons" problemas

O Branco está tendo que enfrentar no returno algo que passou desapercebido, pouco aconteceu no primeiro turno, ou seja, os desfalques. As lesões e suspensões automáticas em razão dos cartões amarelos ou vermelhos estão se tornando mais frequentes, o que acaba por conseguinte forçando mudanças no time titular.

Porém tudo isso é normal, nada mais do que normal. Há de se levar em consideração, no entanto, que de certa forma estas mudanças forçadas podem ser consideradas "boas" para ele, pois o rodízio de jogadores acaba fazendo com que eles estejam sempre à disposição do treinador, numa condição nem tanto igual, mas um pouco parecida com aqueles que vêm jogando com mais frequência.

No ano passado, por exemplo, quando um dos titulares saía (lesão, suspensão, por exemplo), o substituto geralmente não dava conta do recado, ou então acabava meio que destoando do restante da equipe. Por quê? A falta de ritmo de jogo atrapalhava o condicionamento do jogador, além do que a qualidade dos substitutos não era tão boa como é nesse ano. Talvez essa seja a principal diferença.

Isso não acontece com o time do Branco. Sai um "titular", mas em contrapartida entra em seu lugar um jogador tão bom quanto ele, ou pelo menos de uma qualidade semelhante. Não há uma diferença enorme, gritante como havia na temporada passada.

Temos um time titular e ele deve, tem que ser mantido. Pode-se discutir esse ou aquele jogador na titularidade da equipe, tudo bem, mas os onze titulares estão na ponta da língua do torcedor e, evidentemente, do treinador. Quanto mais eles jogarem juntos melhor; aumenta o entrosamento deles etc. O campeonato catarinense permite isso, até porque a qualidade dos adversários está longe de ser a mesma do campeonato brasileiro.

Os testes têm que ser feitos agora para surtirem efeito lá na frente. O bom é que os jogadores vão entrando, o rodízio vai acontecendo e a qualidade da equipe se mantém a mesma. As mudanças forçadas que o Branco vem tendo que fazer no returno contrariam à normalidade, pois elas estão fazendo um bem danado ao grupo de jogadores.

Quem ganha com isso? O Figueirense, claro.

segunda-feira, 19 de março de 2012

O pior cego é aquele que não faz questão de ver


Quando um treinador insiste em algo que supostamente não está dando certo os comentaristas de futebol, gênios da lâmpada, senhores da razão e únicos conhecedores da causa, metem o pau no cara: "Não, isso está errado. Ele está cometendo um erro inadmissível, pois esse jogador tem que jogar no lugar daquele jogador", "O esquema tático que ele está tentando implementar não condiz com às características dos jogadores que ele tem a seu dispor" etc.

Da mesma forma acontece quando um árbitro, ou o trio de arbitragem comete um erro, na visão deles, clamoroso: "Como é que pode o árbitro ter marcado um pênalti daquele?", "É inaceitável que um árbitro de futebol possa ter dado falta neste lance", e por aí vai.

No entanto, quando o erro, a leviandade e o escracho é ou são cometidos pelos doutores da bola, no caso os comentaristas de futebol, infelizmente não há quem os critique, a não ser nós, até porque não existe a autocrítica em relação as inúmeras bobagens ditas, já que tudo que eles falam é o certo e ponto final.

Ontem, no jogo entre Metropolitano e Figueirense, o árbitro Ronan Marques da Rosa marcou um pênalti escandaloso a favor do time da casa e mesmo assim alguns comentaristas de futebol, não de arbitragem, tiveram a coragem de dizer que ele acertou na marcação. Se aquilo foi pênalti a minha avó é uma bicicleta (sic).

Vem cá, me diz uma coisa: Será que é extremamente penoso admitir o erro e depois ter que voltar atrás na opinião sobre um lance como aquele do "pênalti" cometido pelo Sandro? Acho feio, lamentável um comentarista persistir com a opinião errônea só para não se contradizer ou acabar tendo que voltar atrás naquilo que disse. Admitir um erro não é demérito para ninguém, pelo contrário, trata-se de uma virtude. 

Aí o Sr. Spock, espertalhão como é, chama o torcedor de apaixonado, porque para ele (torcedor) obviamente não foi pênalti, uma vez que por ser torcedor contra o time dele nunca nada é nada e tudo sempre é tudo, mas em contrapartida, eu, como torcedor, ou melhor, como uma pessoa que tem a visão 100% perfeita, me vejo na obrigação de chamá-lo de cego por ter ele ter dito e afirmado com todas as letras que aquilo foi pênalti.

Por muitas vezes achei, quer dizer, tive certeza que comentários deste tipo eram feitos porque a paixão clubística prevalecia, incorporava na alma do cidadão, mas pelo visto, entretanto, percebe-se claramente que a ignorância e falta de conhecimento de causa é muito maior do que tudo isso.

Parabenizo àqueles que são humildes e voltam atrás nos comentários, como o Rodrigo Santos, lá de Brusque. Num primeiro momento ele disse que foi pênalti, mas depois de rever o lance na televisão ele confirmou o que todos viram, ou seja, que não foi pênalti.

Saber reconhecer o próprio erro é para poucos. É desse tipo de comentarista que a croniqueta esportiva de nosso Estado está precisando.

Foi pouco

O Figueirense, melhor time disparado da competição, foi a Blumenau e não tomou conhecimento do então líder do returno, o Metropolitano, aplicando uma sonora goleada para cima deles. Foram quatro gols, mas poderia ter sido cinco, seis, sete ou oito, sem nenhum exagero.

A partida começou um pouco complicada para o Figueirense. É inegável que o time sente muito a falta do Ygor. No ano passado isso geralmente acontecia quando o Maicon não jogava, mas neste ano o mesmo acontece quando o Ygor não está em campo. Doriva, que entrou no lugar dele, não comprometeu, até que jogou bem. No meu ponto de vista, claro. Mas uma coisa é jogar com o Doriva e outra é com o Ygor, não há nem o que se comparar.

O time demorou para se achar em campo. A primeira metade do etapa inicial foi toda do Metropolitano. Os blumenauenses chegavam muito fácil, principalmente pelas costas dos laterais alvinegros. Aliás, diga-se de passagem, o Branco tem que corrigir isso com URGÊNCIA. Está sendo muito fácil se chegar pelas costas do Pablo e do Guilherme Santos. Falta a eles noção de cobertura na marcação, algo que é primordial para um jogador que atua nesta posição.

Tudo corria bem, o Metropolitano havia diminuído o ritmo do início do jogo, até que o senhor Ronan Marques da Rosa, árbitro do jogo, conseguiu ver pênalti num lance em que o Sandro tocou na bola, repito, tocou apenas na BOLA. E o pior, como se já não bastasse o erro absurdo, medonho e cretino, ele me expulsa o zagueiro do Figueirense sem mais nem menos.

Primeiro: Não foi pênalti! As pessoas que tiverem a oportunidade de ver ou rever aquele lance e acharem ou terem certeza que foi falta, com todo o respeito que merecerem, ou não entendem de regras de futebol ou então são cegas.

Segundo: Se consideramos que aquilo foi falta, temos que ser justos, pois ela foi feita fora da área. Quem acompanhar o lance novamente percebe claramente que o Sandro da o carrinho, limpo, na bola, fora da área. O jogador do Metropolitano cai dentro da área, mas a "falta" foi feita fora da área.

Terceiro: Sandro não fez falta, ele não era o último jogador do Figueirense. A bola não ia em direção ao gol, mesmo assim o seu Ronan Marques da Rosa marca pênalti e ainda por cima dá cartão vermelho para o zagueiro alvinegro. Absurdo! Uma das maiores lambaças que eu vi num jogo de futebol.

Errar é humano, tudo bem, todo mundo erra, mas errar um lance daquele é infantilidade, burrice e ignorância. Pior ainda são alguns comentaristas corroborarem com a marcação do árbitro, que não visão deles acertou em dar o pênalti.

O Sr. Spock, por exemplo, disse, ou melhor, ousou dizer, por sinal, que houve neste lance duas faltas do Sando; por baixo, o carrinho, e por cima, um puxão no atacante do Metropolitano. (Ao final do jogo, perguntando sobre o lance do "pênalti", o próprio treinador do Metropolitano disse, em alto e bom som, que não houve a penalidade, e que o árbitro havia se equivocado no lance). 

Todavia, como diz o ditado: "Pênalti mal marcado não entra". Dito e feito! Rafa Costa, o Pelezinho, que só faz gols contra time pequenos, deu uma de Elano e chutou a bola lá na casa do chapéu. Logo em seguida, para compensar, o Ronan expulsou um jogador do time deles num lance que nem amarelo era para dar. Coisa horrorosa.

Na volta para o segundo tempo, Branco tirou o Botti, que não fez absolutamente nada na primeira etapa, e colocou em seu lugar o zagueiro João Paulo Goiano, para suprimir a ausência do Sandro, expulso erroneamente pelo árbitro.

Sorte a nossa, pois logo no primeiro lance de ataque ele, Aloísio, após um cruzamento de Guilherme Santos se antecipou ao goleiro adversário e abriu o placar para o Figueirense. Com o gol o time se assentou e campo e passou a dominar por completo o controle da partida.

Depois veio, ao natural, os gols de Júlio César, de pênalti (esse foi); Túlio, após um toque sensacional de calcanhar do imperador alvinegro; e por fim, outro do Aloísio. Foram quatro gols, mas poderiam ter sido bem mais. Se não fosse o pênalti perdido do Aloísio teria sido no mínimo cinco, isso sem contar as outras chances claras de gol que o time acabou desperdiçando.

De qualquer forma foi um grande resultado conquistado pelo Figueirense. Contra tudo e contra todos, apesar das dificuldades impostas pela arbitragem, que queria, ou melhor, quis e complicou bastante para nós na primeira etapa, o alvinegro não tomou conhecimento e mostrou para o Metropolitano que estamos num outro patamar, muito, mas muito acima deles.

Líder no primeiro turno, líder no segundo, líder na classificação geral do campeonato e melhor ataque do Brasil, com 41gols em apenas 13 jogos... Está ou não está de bom tamanho?

sexta-feira, 16 de março de 2012

Melhor prevenir do que remediar

Ygor e Roni podem ficar de fora do jogo contra o Metropolitano; o volante sentiu fortes dores no joelho e o meia acabou sendo poupado dos treinos com bola nesta semana.

A preocupação maior é em relação ao Ygor. O jogador se machucou no jogo contra o Joinville, mesmo assim, apesar do problema, continuou em campo atuando normalmente. Na reapresentação da equipe terça-feira, no entanto, o incômodo no joelho persistiu e desde então ele está fazendo tratamento e se recuperando no departamento médico do clube.

Eu não escalaria o Ygor para este jogo em Blumenau. Por mais importante que ele seja para o time, titular absoluto, um dos melhores do país na posição, é melhor "perdê-lo" apenas neste jogo do que acabar perdendo ele por um bom tempo ou até mesmo para o restante da temporada. (Bate na madeira)

O confronto contra o Metropolitano vai ser difícil, evidente, porém a ausência do Ygor não será tão sentida assim. Por quê? Por que o Figueirense tem um elenco muito bom, e qualquer jogador que entrar no lugar dele (Toró, Doriva, Coutinho, por exemplo) certamente vai dar conta do recado.

Se porventura fosse uma partida importantíssima, uma decisão de campeonato, seria interessante arriscar e escalar o Ygor, claro, mas como é um jogo da quarta rodada do returno, na condição que o Figueirense se encontra, garantido na fase final do campeonato, é melhor prevenir do que remediar.

Lembram do que aconteceu no ano passado com o Maicon? Ao invés de prevenirem não, mesmo baleado decidiram escalar ele de titular no jogo contra o São Paulo e todos viram no que deu; cerca de dez minutos após o início da partida ele sentiu a lesão, foi substituído e ficou afastado do time por um bom tempo.

Espero que saibam o que estão fazendo...

quinta-feira, 15 de março de 2012

ALELUIA


Depois de um longo e tenebroso inverso - neste caso, verão -, até que enfim o lateral-direito paraguaio Mário Saldivar teve seu nome registrado no BID (Boletim Informativo Diário) e está de uma vez por todas liberado para jogar pelo Figueirense.

Uma estreia mais aguardada do que o retorno de Jesus Cristo para o nosso planeta, Saldívar brigará por uma vaga no time com Pablo, queridinho de Branco, e Léo, jogador da base que atuou muito bem todas às vezes que jogou como titular da equipe.

Muito se falou do Saldívar; a expectativa criada para cima dele é enorme. O empresário e homem forte do Figueirense, Eduardo Uram, que o trouxe para cá, trata o lateral-direito como uma joia.

Ele não precisa sem nenhum craque, mas se for um pouquinho melhor do que o Pablo já está de bom tamanho.

Estamos "muito bem" servidos

Ontem à noite eu aproveitei o embate que estava se desenvolvendo no twitter entre Júnior Moresco, um dos diretores da Federação Catarinense de Futebol, ou delegado, não sei exatamente qual a denominação específica, e o jornalista Paulo Brito, para fazer um questionamento ao subordinado do presidente Delfim sobre a questão dos horários das partidas, principalmente agora, neste período do ano em que temos temperaturas muito elevadas nos jogos realizado às 4 horas da tarde.

Tudo começou com este comentário de Júnior Moresco: "Não acredito, meu bairro está sem luz e não consigo ver o restando do jogo do meu Timão. PQP". Aí eu, abelhudo, aproveitei o ensejo e disse a ele o seguinte: "PQP é assistir um jogo às 4 horas, sob um sol de 40 graus, e o Delfim num camarote com ar condicionado. Isso sim é PQP".

Pensei que ele não iria me responder, já que eu havia feito um questionamento a ele segunda-feira e até agora não obtive resposta. Todavia, para minha surpresa ele respondeu, assim: "É só em Santa Catarina que tem jogos às 4 horas, né? Hoje Criciúma e Madureira também foi". Claro que eu não deixei barato: "Mas o que isso tem a ver? Não misture as coisas. Eu estava debaixo do sol e o Delfim no camarote. Por que não trocar?". Ele rebateu: "No próximo jogo peço para ele trocar como você. Pode deixar, ok? Boa noite". (Neste momento Júnior Moresco reclamava no twitter do sarcasmo de Paulo Brito, que comentou algo do tipo "... trabalha na FCF e torce para um time de outra federação?", ou seja, o Brito não pode com ele, mas ele pode com os outros). Pena que no twitter você não pode travar uma discussão maior, com mais argumentos, pois  tudo se resume apenas a 144 caracteres. 

Sabem por que em Santa Catarina e nos demais estaduais os jogos são às 4 horas? Porque as emissoras exigem, mandam, obrigam e as federações e clubes, que acatam tudo que vem lá de cima, e não fazem absolutamente nada para reverter isso. Como eu disse ontem aqui no blog, enquanto nós fritamos nas arquibancadas, enquanto pessoas passam mal e são atendidas por paramédicos durante o andamento das partidas - quando há paramédicos -, os dirigentes, felizes da vida, acompanham os jogos em camarotes, com ar condicionado, sem ser incomodados por ninguém e tomando aquela aguinha gelada. De repente, com direito a água de coco.

Outra coisa que eu não entendi foi o sarcasmo de Júnior Moresco. Havia necessidade? Claro que não. Perguntei a ele porque estava sendo sarcástico comigo e ao mesmo tempo estava criticando o sarcasmo do Brito. Dois pesos e duas medidas: "És sarcástico comigo e não aceitas o sarcasmo do Brito. Estamos muito bem servidos na FCF. Mas nem tudo é para sempre... Era só o que me faltava tu dizer que isso é normal. Deixa de ser hipócrita. Jogos /às 4 horas é um absurdo, uma vergonha. Não tens argumentos, por isso é tranquilo falar contigo. Nada mais do que um servo do Rei". E encerrei dizendo: "Enquanto isso as pessoas passam mal nas arquibancadas e o Seu Delfim continua numa boa fumando seu charuto no ar condicionado dos camarotes dos estádios onde ele vai".

Depois desse "bate-bato" com Júnior Moresco, dirigente, diretor da FCF, ou seja lá o que for, estou ainda mais crente, ciente de que eles não estão nem aí para nós, os torcedores. Mas ainda bem que nada dura para sempre, como a presidência de uma federação, vide o Sr. Ricardo Teixeira. Logo, logo o Delfim sai e os seus seguidores fieis, que hoje se sentem acima da carne seca, vão acabar tendo que se virar de outra forma.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Albeneir: O drible do gigante

Olha as costas

Certamente a coisa que mais me preocupa e que preocupa todos os torcedores alvinegros é o sistema defensivo da equipe, principalmente no que tange ao rendimento dos laterais da neste sentido. Infelizmente tanto o Pablo como o Guilherme Santos são dois jogadores que até o presente momento não mostraram absolutamente nada daquilo que aprenderam na Europa.

Marcelo Cabo, auxiliar técnico do Branco, único remanescente da comissão técnica do ano passado, disse certa vez que os laterais Pablo e Guilherme Santos aprimoraram bastante a parte tática, no que diz respeito ao senso de marcação, na passagem que ambos tiveram pelo futebol europeu. 

Eu não duvido. Pode ser realmente que os dois jogadores tenham aprimorado suas qualidades individuais neste quesito, todavia, percebe-se claramente, nitidamente que eles não as trouxeram de lá, as esqueceram, pois até agora eu, você e todos aqueles que já assistiram pelo menos mais de um jogo do Figueirense neste ano não vimos nada daquilo que ele (Marcelo Cabo) disse, ou seja, que os nossos laterais têm como principalmente característica, ou uma das principais características, de qualidade, a marcação.

O Guilherme Santos está jogando muito bem, no ataque, porém na defesa vem falhando. Nós acabamos esquecendo, deixando essas falhas passarem desapercebido porque do meio-campo para frente ele vem rendendo e dando conta do recado. O problema dele, no meu ponto de vista, não é a nem a marcação em si, mas a cobertura que ele dá, ou deixa de dá, aos zagueiros da equipe.

Quando a jogada do time adversário está sendo armada pela esquerda do ataque deles, o Guilherme meio que segue a bola e esquece totalmente do lateral-direito do time deles, que volta e meia aparece livre, leve e solto em suas costas, e geralmente recebe a bola sem ser incomodado por ninguém, no caso, por ele.

Em relação ao Pablo eu não tenho muito o que falar, todos sabem de suas deficiências na marcação. Na marcação e em outras coisas. Ele fez um gol contra o Joinville, aparecendo de surpresa na pequena área, finalizando como um atacante, mas isso não apaga a má atuação dele neste jogo. Mais uma vez ele foi o Pablo que estamos nos acostumando a ver, infelizmente.

O Pablo parece aquele jogador de 16, 17 ou 18 anos, que está fazendo sua estreia pelo time principal e que não é um jogador diferenciado, no estilo Neymar, que treme na base, sente a pressão da partida, joga com o rabo entre as pernas, fica nervoso, intranquilo etc. Todo o jogo é sempre a mesma coisa.

Alô, Branco. Você, que foi um lateral vitorioso, campeão do mundo pela seleção brasileira não pode e não deve estar contente com o que está vendo, certo? Não seria a hora de começar a dar mais chances para o Léo ou fazer com que estes laterais coloquem em prática aquilo que aprenderam em suas passagens pela Europa?

terça-feira, 13 de março de 2012

Um dia alguém ainda vai morrer por causa disso

Quem foi ao Scarpelli no domingo e não se sentiu mal em razão do forte calor é um bem-aventurado. Não sei qual era a temperatura no momento do jogo, mas a sensação térmica certamente beirava os 40 graus. Um absurdo, uma vergonha, um verdadeiro descaso com os torcedores, jogadores e profissionais que trabalharam debaixo daquele sol escaldante.

Eu sou sócio do setor A e todo mundo sabe que lá não pega sol, mas quando não há vento aquilo se transforma num verdadeiro forno. A situação, entretanto, se agrava ainda mais àqueles torcedores que assistem aos jogos em outros setores do Scarpelli, onde não há qualquer proteção e as pessoas literalmente fritam nas arquibancadas.

O Seu Delfim, presidente da Federação Catarinense de Futebol, e os dirigentes do Figueirense não pensam no torcedor - falo neste caso dos dirigentes alvinegros, no entanto, isso pode se estender a todos os demais. Os torcedores, os jogadores, os profissionais que trabalharam em emissoras, os próprios funcionários do clube, ou seja lá quem for, com todo o respeito, que se fodam!

Os paramédicos (pessoal de laranja) desta vez tiveram que trabalhar para valer. Ali nas sociais, por exemplo, pelo três pessoas passaram mal e foram encaminhadas à ambulância. Não sei se o mesmo aconteceu em outros setores do Scarpelli, provavelmente deve ter acontecido, mas em contrapartida ouvi relatos de que faltou água para as pessoas beberem.

É assim que nós somos tratados, como lixos. Os que assinam a papelada, que aceitam a imposição tácita da emissora que detém os direitos de transmissão dos jogos do campeonato catarinense não estão preocupados com o horário, se está fazendo 40 graus etc; eles ficam em seus camarotes, confortáveis, com ar condicionado, tomando aquela água geladinha e rindo da nossa cara.

Vergonha! Quando eu falo que os dirigentes não estão nem aí para o torcedor certas pessoas têm a coragem e a cara de pau de dizer que eu sou corneteiro e pego muito no pé deles. Geralmente estão juntos, nos camarotes, desfrutando das mesmas regalias. Não querem perder a boquinha e por isso os defendem.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Outro apagão



Eu, sinceramente, instantes atrás não estava nem um pouco interessado em falar sobre o jogo de ontem. Se o Figueirense tivesse perdido para o Joinville talvez eu viria aqui e falaria numa boa, mas o empate, a forma como a qual o empate foi conquistado acabou me tirando o ânimo e a vontade de tecer comentários acerca dele.

Mais uma vez, da mesma forma como aconteceu contra o Criciúma, no Scarpelli, o Figueirense, ou melhor, os jogadores do Figueirense sofreram um verdadeiro apagão após levar o primeiro gol do time da cidade do balé. Situação típica acontece em peladas, quando seu time está ganhando por um placar elástico e de repente você meio que afrouxa, relaxa no jogo e os gols do adversário vão saindo um atrás do outro.

O Joinville começou melhor que o Figueirense. Eles tiveram duas chances para abrir o placar, porém pecaram na hora da finalização. Depois disso o alvinegro se ajeitou em campo e tomou as rédeas da partida. Iniciava-se o baile dos jogadores alvinegros em relação aos jogadores do time da cidade do balé.

O primeiro gol do Figueirense foi do Canuto, após uma bela cobrança de escanteio do Guilherme Santos. De cabeça o argentino fuzilou a bola para o fundo das redes, sem chances para o goleiro do Joinville. Em seguida veio o segundo gol com do Botti, após uma bela jogada do Roni, que colocou com precisão, milimetricamente a bola na cabeça do meia do Figueirense. 

O jogo estava fácil; cheiro de goleada estava no ar. O domínio do Figueirense era enorme, prova disso é que o terceiro gol não demorou muito para sair. Após outro cruzamento do Guilherme Santos, só que dessa vez com a bola rolando, Pablo apareceu na pequena área e, como um atacante, marcou o gol e saiu para o abraço. Na hora eu cheguei a pensar que tinha sido o Roni.

Aí veio o segundo tempo...

Bom, não vou falar muito sobre o que aconteceu no segundo tempo. Em cinco minutos o Joinville conseguiu empatar um jogo que já tinha acabado na primeira etapa. Os caras conseguiram fazer o primeiro gol aos 25 minutos, o segundo gol aos 26 minutos, o terceiro aos 30 minutos e logo em seguida quase fizeram o quarto gol.

Lamentável. Bota lamentável nisso. O Figueirense tem um time bem melhor do que o Joinville, muito superior, deu um baile neles no primeiro tempo, tudo corria bem até levar o primeiro gol, aí eles empatam, quase viram, e hoje tenho que ler e ouvir da croniqueta esportiva da nossa cidade que o resultado foi merecido, que o time da cidade do balé é um time tão bom quanto o nosso e etc, etc, etc.

Acho que desta vez o Branco errou quando tirou o Aloísio e colocou o Luiz Fernando. No meu ponto de vista ele deveria ter providenciado a famosa troca seis por meia dúzia, ou seja, tira um atacante e coloca outro. Com a saída de um companheiro de ataque o Júlio César ficou lá na frente sozinho e não fez mais nada até o final do jogo.

Até os gols do Joinville o time estava indo bem. Havia meio que abdicado do ataque, mas pelo menos tinha o domínio da partida. Não é porque empatou, deixou de ganhar um jogo tranquilo, fácil que agora ninguém presta, pelo contrário. No entanto, penso que algumas coisas têm que se revistas com urgência, como nestes casos em que o time leva um gol e se desliga no jogo, demora a voltar à realidade.

Espero que a bobeira de ontem tenha servido de lição para os jogadores e comissão técnica do Figueirense, e que isso não se repita mais.