"A gente vai honrar com todos os compromissos. O Figueirense
sempre pagou, desde que entrei em 2010, a não ser nesses seis meses em
que a gente ficou afastado, aí as coisas complicaram. O que aconteceu
foi de propósito: os jogadores que estavam suando a camisa para manter o
time na Série A eu pagava rigorosamente em dia. Agora, àqueles que estavam encostados, que só queriam fazer festa, eu dizia: “Para esses aí atrasa e não paga”.
Prioridades. Eu não posso tratar um atleta que treina de manhã e de
tarde, que estava lutando para manter o time na Série A, com a mesma
consideração que um cara que está encostado." BRILLINGER, Wilfredo. (Fonte)
Você, atacante do Figueirense, que for contratado para fazer gols e,
por ventura, sabe-se lá porque, acabar não fazendo nenhum golzinho
sequer, ou simplesmente poucos gols, um Loco Abreu da vida, tome
cuidado! Baseado na entrevista concedida pelo presidente Wilfredo
Brillinger, as chances da sua conta estar vazia ao final do mês é
grande, muito grande.
Aliás, isso vale, também, para os goleiros que tomarem gols, os
zagueiros que levaram dribles dos atacantes adversários, laterais que
não cruzarem, volantes que não desarmarem, e meias que não tiverem 100%
de eficiência na armação das jogadas. Todos estão na eminência de não
receber absolutamente NADA, independentemente do que está escrito nos
contratos.
A responsabilidade na contratação de um jogador não é do próprio
jogador, e sim do clube. Se ele vai render ou não o esperado são outros
quinhentos. Honrar os compromissos é obrigação, dever de uma instituição
que se diz profissional. Caso contrário, o atleta, por intermédio de
seus representantes, entra com uma ação na Justiça e, se tiver êxito no
pedido da ação, acaba recebendo uma quantia bem acima do que deveria ter
recebido à época (valores, estes, corrigidos monetariamente).
Como diria o Vampeta: "Eles fingem que pagam, e eu finjo que jogo".