segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Empate bom (ruim), ruim (bom)...


Empatar com o Vasco não deixa de ser um resultado bom, principalmente devido às circustâncias da partida. O problema é que hoje em dia empatar com o Vasco ou contra qualquer adversário no Scarpelli acaba se tornando um resultado ruim, pois nos últimos oito jogos em casa o Figueirense conquistou apenas uma única vitória.

O resultado do jogo de ontem no final das contas foi merecido para ambas as equipes. O Figueirense começou muito bem, mas infelizmente novamente os jogadores alvinegros não souberam administrar a vantagem no placar, sendo que no momento que era pra se firmar na partida levou o gol de empate da equipe carioca e parece ter se conformado com isso.

O gol do Figueirense saiu de uma jogada proveniente de bola parada com o camisa 10, Elias (depois ele vai merecer um post em sua homenagem). Ele cruzou a bola na área, houve um bate-rebate e ela acabou sobrando para Wellington Nem (Ô W Nem) abrir o placar. Instantes depois do gol do Figueirense, o Vasco fez o seu gol de empate após um chute despretencioso do lateral-direito Fágner, lá do meio da rua, que passou bem devagar por toda a extensão da grande área até morrer no fundo das redes. Pra mim, mais uma falha do Wilson.

Depois disso o ritmo da partida diminuiu um pouco. De vez em quando Figueirense ou Vasco chegavam com perigo e com chances de fazer um gol. Os vascaínos chegaram a fazer um gol, mas este foi anulado pela arbitragem. O bandeirinha que corria pelo setor B do Scarpelli erroneamente anotou impedimento do jogador do Vasco.

Na volta do intervalo pensei que o Jorginho mudaria o esquema tático da equipe tirando, por exemplo, o Wellington Nem, que não fez nada além do gol, para a entrada do Héber, mas o time continuou o mesmo. Somália não conseguia ganhar uma disputa de cabeça no alto, Pittoni errou um caminhão de passes, parecia até que ele estava jogando para o Vasco, Wellington Nem (Ô W Nem) apagadíssimo, Elias brincando de esconder etc.

As entradas do Pablo, no lugar do Bruno que pediu pra sair, e do Fernandes no lugar do Elias, praticamente não surtiram efeito algum. Quem se destacou, pelo menos no meu ponto de vista, foi o volante Jônatas, que no primeiro tempo havia entrado no lugar do Túlio. Ele (Jônatas) só irá recuperar o bom futebol que ele tem jogando, com uma sequência considerável de jogos. Já falei que em forma ele é titular absoluto desse time, só não sei de quem, mas isso é um problema par ao Pequen Jorge resolver.

Se o Figueirense tivesse sido mais arrojado contra o Atlético/GO, o resultado de ontem seria excelente, pra se comemorar. O Vasco é um dos melhores times do Brasil, tanto é que está entre os quatro primeiros na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. Mas em contrapartida o América/MG, lanterna da competição, na semana passada ou retrasada acabou metendo quatro nesse mesmo time que ontem veio aqui e empatou.

Na minha concepção como torcedor claro que o empate não foi bom, até porque é evidente que eu queria que o Figueirense tivesse vencido mesmo sem ter feito por merecer. E por sinal, ao final do jogo se não fosse por um milagre do Wilson poderíamos estar aqui lamentando mais uma derrota do Figueirense em pleno Scarpelli.

Já na concepção jorginiana, no método Jorginho de se analisar o futebol, óbvio que o resultado de empate diante do Vasco foi ótimo. Empatar fora de casa, empatar em casa contra times grandes e tentar vencer times do mesmo nível é aquilo que o Little George aparentemente cobra de seus comandados.

O próximo adversário do Figueirense é fora de casa o Atlético/PR, que ontem venceu o Flamengo em pleno Rio de Janeiro. Imaginem como estará  a Arena da Baixada nesse próximo domingo?

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