A solução é fácil; o difícil é colocá-la em prática.
Todo mundo sabe quem são os cambistas, que agem livremente no Scarpelli e na Ressaquesa, sempre em dias de jogos decisivos ou quando times "grandes" vêm jogar por aqui.
Sei de alguns, inclusive, que além de agirem como cambistas em dias de jogos, fazem bicos aqui no Centro como vendedores de DVD's. Quer dizer, não é que eu sei exatamente quem são, mas alguns são facilmente reconhecidos. Geralmente são pessoas que não são de nossa cidade, vêm lá da região Serrana do nosso Estado ou lá do Nordeste. É fato!
Agora, como acabar com eles? Não sou especialista em segurança pública, mas tenho o direito de opinar sobre este caso.
Desde que começaram as vendas de ingressos para o jogo entre Figueirense e Corinthians, os cambistas estão fazendo campana ao redor do Scarpelli. Não duvidem se eles estiverem "trabalhando" 24 horas por lá. Se por ventura foram colocados 5 ou 6 mil ingressos a venda, por exemplo, creio que 60 a 70% tenha caído em suas mãos. E onde é que eles venderão estes ingressos? Nas cercanias do estádio, é óbvio!
Se todos sabem que eles se encontram por lá, SEMPRE, onde é que está a Polícia pra tentar combater a prática criminosa realizada pelos cambistas? Até porque, acima de tudo, o que eles fazem é crime, um ilício penal que deve ser combatido e, posteriormente, punido.
Uma sugestão: Coloquem pelo menos uma viatura da PM, ou até mesmo da Guarda Municipal, sei lá, numa ação conjunta, dividida em turnos, 24 horas ao dia, com rondas no Scarpelli apenas com essa função, ou seja, identificar os cambistas; será que esse pessoal vai agir livremente, numa boa, como acontece sempre em dias de jogos com o de domingo? Duvido!
O cidadão está cansado de ficar ouvindo discursos, que na teoria são maravilhos, mas que na prática nunca acontecem. É muito blá blá blá e nenhuma solução!
Lembro que no final do ano passado, ou no início deste ano, Ministério Público, Polícia Militar, Bombeiros, Vaticano, Nasa etc, exigiram que os clubes de futebol de Santa Catarina, que tivessem estádio com capacidade superior a 10 mil pessoas, instalassem câmeras de monitoramento com o intuito de aumentar a segurança dentro dos estádios e facilitar a indentificação das pessoas que cometerem atos de violência.
No que diz respeito ao Figueirense, especificamente, o clube foi o primeiro a instalar as câmeras de monitoramento. Tudo nos conformes, veio o primeiro clássico, torcedores (sofredores e bandidos) do time da Coxtera quebraram várias catracas no portal de entrada do setor do visitante, os marginais foram identificados, no entanto, pra variar, sequer foram detidos, muito menos punidos, e eles continuam livres, leves e soltos por aí. Talvez tomando uma cervejinha e rindo da cara de quem exigiu que as câmeras fossem instaladas nos estádios. E vamos ser sinceros, eles estão mais do que certos mesmos. Tem que rir da cara desse pessoal, até porque eles fazem o que fazem, mas nunca são punidos.
Dito isto, retorno ao assunto principal desta postagem: os cambistas agem livremente, todos sabem quem são eles, sempre nos mesmos locais, mas em contrapartida nada acontece. Um ou outro é pego, acabam tendo os ingressos retidos, só que infelizmente depois eles são soltos e voltam a agir sem ser incomodados.
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