terça-feira, 12 de junho de 2012

Três pontos que não podiam ter sido desperdiçados

Na penúltima rodada, apesar de muitos acharem que o Figueirense jogou mal, retrancado e com medo do adversário, escrevi aqui no blog que não havia considerado o empate no Pacaembu um resultado ruim em razão daquilo que aconteceu no jogo e, principalmente, porque do outro lado estava um Corinthians completo, com todos os titulares, um dos melhores times do Brasil.

Domingo, contra a Ponte Preta, no entanto, empatar em casa foi, sim, um resultado ruim, muito aquém do que todos imaginavam, isso, porque, a Ponte é, no mínimo, um time com as mesmas qualidades que o nosso. Estamos "invictos" na competição, estamos, mas são três jogos sem saber o que é vencer (três empates seguidos). Aquela velha história de que é muito mais vantajoso vencer um jogo e perder dois, do que empatar três, vale nesse momento.

Acho que dessa vez o Argel cometeu um equívoco quando optou em escalar o time com três volantes. Não foi a opção mais correta, ainda mais porque no banco havia três jogadores (Luiz Fernando, Pittoni e Almir), que poderiam, ou melhor, deveriam aparecer ao lado do Roni no time titular.

Todos estão vendo, é público e notório, que o grande problema do time do Figueirense não é a zaga e/ou muito menos o ataque, mas a meia, o setor de criação da equipe. O responsável pela armação do time não pode e não deve ser o Roni, por isso que nos dois últimos jogos ele não jogou absolutamente nada, sendo, inclusive, substituído em ambos. O Roni não é um "camisa 10", ele é atacante, um ponta, ou qualquer coisa bem diferente de um armador, de um cabeça pensante da equipe. Resumindo, ele não é o Maicon; precisamos, urgentemente, de um novo Maicon.

Não entendi a substituição do Argel no intervalo do jogo, tirando o Roni e colocando o Aloísio no lugar dele. Se a criação da equipe já estava ruim com o Roni, imagina sem. E continuou ruim, ou melhor, piorou, principalmente porque o Luiz Fernando, que entrou no primeiro tempo no lugar do Jackson, e o Júlio César, que acabou jogando mais recuado com a saída do Roni, não jogaram nada.

Aliás, em relação ao Luiz Fernando, especificamente, confesso que estou extremamente decepcionado. Alguém lembra da última vez que ele fez uma apresentação, digamos, boa? Faz uma cara que ele entra no time e não faz absolutamente nada; não arma, não chuta, não é eficiente nas bolas paradas, nada.

Outra coisa que eu não consigo entender é o porquê do Almir ainda não ter entrado nesse time pelo menos para ser testado, já que oportunidades não faltaram. Vem cá, ele não foi contratado para ser o "camisa 10" do Figueirense? São três jogos que ele fica à disposição do treinador, e nada dele entrar no time.

Por sinal, quando é que a diretoria do Figueirense vai anunciar a contratação de novos jogadores? Até quando, Meu Deus, teremos que aturar um jogador do nível do Pablo como titular do Figueirense em plena série A do campeonato brasileiro? Ninguém vê que o número de cagadas desse cara já extrapolou todos os limites possíveis e imagináveis?

E, Argel, o campeonato brasileiro da série A não é o campeonato catarinense, o paranaense, o gaúcho etc, o nível é infinitamente superior às competições que você já participou como treinador. Armar um esquema tático para tentar segurar o Fluminense e o Corinthians fora de casa é uma coisa, outra coisa é armar o mesmo esquema para enfrentar a Ponte Preta em pleno Scarpelli. A exceção não pode virar regra, caso contrário estaremos perdidos.

Um comentário:

Anônimo disse...

engraçado é que com 7 milhoes de cota de tv o time era x

e agora com 25 milhoes o time continua sendo x, sendo que aumentou a mensalidade ainda por cima

ta faltando grana sera?