segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Criador versus criatura


"Dr. Henry Frankenstein, um jovem e obstinado cientista, acompanhado do corcunda Fritz, seu leal assistente, vã a um cemitério e desenterram um cadáver para levarem-no ao laboratório num moinho abandonado one ele guarda os corpos de mortos recentes. No caminho avistam o cadáver de um homem enforcado em uma árvore. O Dr. Frankenstein, decidido provar suas teorias de criar vida a partir dos mortos, constrói um corpo de partes de vários cadáveres que ele recolhe com a ajuda de Fritz. Quando só falta o cérebro para que seja finalizada a criatura, o doutor pede à Fritz que vá a uma faculdade e roube um. No entanto, o assistente acaba trazendo uma redoma com o cérebro de um assassino, sem que o doutor saiba.

Enquanto isso, a noiva, o pau e um amigo da faculdade se preocupam com a saúde de Frankenstein e contatam um antigo professor dele, que lhes conta as experiências proibidas que Frankenstein vinha realizando e que causaram a sua expulsão da faculdade. Eles vão até o laboratório de Frankenstein e chegam bem na hora em que a criação da vida vai ocorrer. O doutor ergue o corpo da criatura numa enorme plataforma suspensa, que recebe a energia de um relâmpago, chamado de 'raio primordial' pelo cientista, que acredita que o segredo da vida encontra-se neste fenômeno que origina a eletricidade que existe no cérebro dos seres vivos. A experiência é um sucesso e a criatura vive. Mas logo aparecem os impulsos assassinos do cérebro revivido e a criatura começa a matar várias pessoas graças à sua imensa força. O doutor Frankenstein então se dá conta da natureza aterradora de seu trabalho e, no final, há o emblemático confronto entre criador e criatura." (Fonte)

A história acima é a sinopse do filme Frankenstein, de 1931. Sim, mas o que isso tem a ver com o Figueirense?

Leiam novamente o que eu destaquei em negrito e, posteriormente, tentem raciocinar da mesma forma que este que vos escreve: "Mas logo aparecem os impulsos assassinos do cérebro revivido e a criatura começa a matar várias pessoas graças à sua imensa força. O doutor Frankenstein então se dá conta da natureza aterradora de seu trabalho e, no final, há o emblemático confronto entre criador e criatura."

Vocês acham, caros amigos alvinegros, que o buraco em que o Figueirense se meteu e que, convenhamos, dificilmente vai sair, tem como culpados, apenas, Wilfredo Brillinger, Leonardo Moura e Marcos Moura Teixeira? Claro que não. Eles são os menos culpados de tudo, pois os verdadeiros culpados são outros.

No meu ponto de vista existem dois culpados: Conselho Deliberativo - omisso e inoperante, não serve para nada, meros fantoches (múmias) - e, principalmente, o presidente do clube, Nestor Lodetti; o Dr. Frankenstein da história, que levou a criatura (Wilfredo e cia.) para o Figueirense e que agora passa pela indigesta situação de ter que enfrentá-lo.

Ele é o culpado; ele que tem que levar a culpa de tudo; ele é quem tem que arcar com as consequências; ele é que deve ser considerado o responsável pela situação em que o Figueirense se encontra. Inadmissível um clube do tamanho, da importância do Figueirense ser presidido por alguém incapaz de fazê-lo.

Independentemente se o Figueirense permanecer na série A, se cair para a série B, e se o pessoal da Aliance Sports ficar ou pedir o seu boné, ele (presidente Nestor Lodetti) TEM QUE SAIR, TEM QUE SER DESTITUÍDO DO CARGO, TEM QUE SER AFASTADO DO CLUBE etc, urgentemente.

PS: Esta postagem escrevi há cerca de duas semanas, mas somente agora resolvi publicá-la.  

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