quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Vinhas tão bem...

... de repente descambasse, Figueirense.

O Figueirense fez um primeiro tempo espetacular, jogou muita bola contra o Náutico. O placar de 2 a 0 foi pouco face ao que foi apresentado pelos jogadores alvinegros. O volume de jogo foi impressionante. Apesar do árbitro, o senhor Wagner Reway, ter tentado fazer de tudo um pouco para nos prejudicar, como no caso do pênalti escandaloso que ele deu a favor dos pernambucanos, que o Wilson acabou defendendo, conseguimos ir para o intervalo vitoriosos, e com a impressão de que sairíamos de lá com os sonhados três pontos na bagagem. Aloísio, Caio, Wilson, Elsinho e cia. estavam arrebentando com o jogo, mas aí veio o segundo tempo...

Tudo mudou! No segundo tempo as coisas se inverteram. Quem tomou conta da partida foi o Náutico, enquanto o Figueirense simplesmente abdicou de jogar. A pressão do time da casa era esperada. O que não era esperado, entretanto, era que o alvinegro deixasse o bom futebol apresentado no primeiro tempo nos vestiários. O time estava irreconhecível. Parecia outro dia, outro jogo, outros jogadores, o "velho" Figueirense.

Não gosto de falar de arbitragem, pois somos beneficiados em alguns lances na mesma proporcionalidade que costumamos ser prejudicados. Não existe nenhum complô contra nós, na verdade o que existe mesmo é ruindade dos árbitros, para ambos os lados. Eles são muito fracos, péssimos, horrorosos, medonhos, incapacitados e, no mínimo, medíocres. Cerca de 70% deles não têm condições de comandar um jogo do campeonato brasileiro.

No entanto, há de se ressaltar que na noite de ontem o Figueirense foi extremamente prejudicado pelo quinteto de arbitragem. Além do pênalti mal marcado na primeira etapa, o primeiro gol do Náutico também foi irregular. O jogador do time deles, no momento em que recebeu a bola, estava em condição irregular de impedimento, pelo menos meio corpo à frente do último marcador alvinegro. Lance claro, que o bandeirinha não marcou. Provavelmente "não deve ter visto". O segundo gol veio logo em seguida, cerca de cinco minutos após o primeiro, com o mesmo jogador, Elicarlos, após uma furada medonha do Edson Henrique.

Abel Ribeiro, então, resolveu mudar a equipe: tirou Fernandes - não sei porque saiu - e colocou ele, Almir. Almir, Abel? Almir??? Acho que o Almir entrou porque um cartaz com os dizeres "Almir, nós te amamos" foi erguido por uma senhora nas arquibancadas, provavelmente alguém da sua família. Só pode ter sido por isso, até porque nada me faz crer que ele entrou em campo com a responsabilidade de armar as jogadas, puxar os contra-ataques e, o pior, em velocidade. O Figueirense já estava sem meio-campo, com a entrada do Almir o time ficou sem meio-campo e com um jogador a menos no campo.

Não deu outra! Aos 30 minutos, depois de tanto pressionar, após cobrança de falta para a área do Figueirense, a defesa resolveu fazer a linha burra de impedimento, sem êxito, e a bola acabou sobrando para o Souza, que na frente do Wilson, sozinho, livre, leve e solto, teve tempo de matar a bola no peito, dominar e marcar o gol da virada do Náutico. Fim de papo, não havia jeito de chegarmos no mínimo ao gol de empate. Depois de ter o jogo na mão, desperdiçar uma chance como essa não será esquecida tão facilmente.

Hoje a luz no fim do túnel se apagou novamente. Infelizmente não sei quando ela vai acender outra vez. Fluminense, Corinthians... Meu Deus!

Um comentário:

Ingrid disse...

Verdade . A luz do túnel voltou a apagar ....
O Figueirense não aprende mesmo né ????? Não é a primeira , nem a segunda que isso acontece .
Recuar ???? Só socando mesmo o Abel ....
Pediu ... levou .... infelizmente ...