quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Honrar o que está no contrato é o de menos

"A gente vai honrar com todos os compromissos. O Figueirense sempre pagou, desde que entrei em 2010, a não ser nesses seis meses em que a gente ficou afastado, aí as coisas complicaram. O que aconteceu foi de propósito: os jogadores que estavam suando a camisa para manter o time na Série A eu pagava rigorosamente em dia. Agora, àqueles que estavam encostados, que só queriam fazer festa, eu dizia: “Para esses aí atrasa e não paga”. Prioridades. Eu não posso tratar um atleta que treina de manhã e de tarde, que estava lutando para manter o time na Série A, com a mesma consideração que um cara que está encostado." BRILLINGER, Wilfredo. (Fonte)

Você, atacante do Figueirense, que for contratado para fazer gols e, por ventura, sabe-se lá porque, acabar não fazendo nenhum golzinho sequer, ou simplesmente poucos gols, um Loco Abreu da vida, tome cuidado! Baseado na entrevista concedida pelo presidente Wilfredo Brillinger, as chances da sua conta estar vazia ao final do mês é grande, muito grande.

Aliás, isso vale, também, para os goleiros que tomarem gols, os zagueiros que levaram dribles dos atacantes adversários, laterais que não cruzarem, volantes que não desarmarem, e meias que não tiverem 100% de eficiência na armação das jogadas. Todos estão na eminência de não receber absolutamente NADA, independentemente do que está escrito nos contratos.

A responsabilidade na contratação de um jogador não é do próprio jogador, e sim do clube. Se ele vai render ou não o esperado são outros quinhentos. Honrar os compromissos é obrigação, dever de uma instituição que se diz profissional. Caso contrário, o atleta, por intermédio de seus representantes, entra com uma ação na Justiça e, se tiver êxito no pedido da ação, acaba recebendo uma quantia bem acima do que deveria ter recebido à época (valores, estes, corrigidos monetariamente).

Como diria o Vampeta: "Eles fingem que pagam, e eu finjo que jogo".

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