sexta-feira, 25 de julho de 2014

Rezar e ver no que vai dar

Não tinha jogo pior para o amigo do homem, Argel, reestrear no comando do Figueirense. A fase é tão ruim que até nisso acabamos nos dando mal. Bem que poderíamos ter pela frente um time mais fraquinho. SQN! O adversário é nada mais nada menos que o atual campeão, líder do Campeonato Brasileiro deste ano, e melhor time do país no momento: o Cruzeiro. Que mamata, heim?
 
No primeiro treino que comandou na tarde de ontem Argel colocou em campo uma formação um pouco diferente daquela que o teimoso Guto Ferreira (Até nunca mais, Guto! O problema, no entanto, é que eu falei o mesmo na saída do Argel e, dois anos depois, ele acabou voltando) erroneamente vinha mantendo. Na zaga, Marquinhos permaneceu entre os titulares no lugar de Thiago Heleno; e, no meio, Rivaldo e Marco Antônio entraram nos lugares de Dener e Léo Lisboa, respectivamente.
 
A receita para enfrentar o Cruzeiro neste sábado é "simples": rezar, mas rezar bastante, e ver no que vai dar. Tecnicamente o time mineiro é muito superior ao nosso, até porque nenhum jogador do Figueirense seria titular no time deles. E isso não é demérito, mas apenas constatação.
 
Voltar de Belo Horizonte com uma derrota na bagagem será considerado por nós como algo normal; com o empate, talvez, um milagre; e com a vitória, vai saber, uma coisa de outro mundo. Como torcedor do Figueirense gostaria, evidentemente, de acreditar nessa coisa de outro mundo, porém a realidade infelizmente nos faz crer no pior cenário possível.
 
Que os últimos resquícios de bom futebol deixados pela seleção alemã no Mineirão na goleada que eles meteram para cima da seleção brasileira respinguem nos jogadores do Figueirense.

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