Todos os dias nos diversos veículos de imprensa, percebemos o quanto os jornalistas criticam a falta de incentivo da iniciativa privada nos esportes coletivos e individuais em todo Brasil. Eu concordo plenamente com o que eles dizem, mas não com o que fazem. Especificamente não os jornalistas, mas os veículos em que eles trabalham, principalmente as televisões. Vou citar três exemplos disso. Na Fórmula-1, algumas equipes possuem o nome de grandes marcas. Exemplo disso é a RBR. Originalmente o nome é Red Bull Racing, mas talvez por não querer expor a marca, os narradores insitem em chamar a equipe de RBR. No vôlei, a maioria (se não todas) das equipes são patrocinadas por grandes marcas. Em Florianópolis tem a Cimed, no Rio Grande do Sul tem a Ulbra, em Minas tem o Telemig, porém, ao invés dos times serem chamados pelos seus patrocinadores, eram chamados e anunciados pelo nome de sua cidade, ou Estado. Quem viu as finais da Superliga desse ano pode perceber claramente isso. Em nenhum momento ouviu-se Cimed ou Telemig, era sempre Florianópolis ou Minas. No futebol acontece algo mais cômico ainda. Nas entrevistas coletivas tanto de treinadores ou de jogadores, normalmente existe um painel atrás das pessoas com os diversos patrocinadores que o clube possui. Entretando, a imagem que aparece nas televisões mostra apenas as cabeças das paessoas, e olhe lá. As vezes não dá para saber se o cara tem cabelo ou não, de tão fechada que está a imagem. Faço estes questionamentos, pois a dificuldade em se apoiar o esporte no Brasil é imensa e, quando uma empresa aparece para patrocinar um clube ou um atleta, esta deve ter sua marca evidenciada e mostrada para todos. É uma forma de retribuir o investimento e contribuição que a empresa faz. Nada mais justo do que isso. Todavia, infelizmente as redes de televisão não prestigiam isso. Na hora de criticar elas são as primeiras, mas na hora de congratular a empresa patrocinadora com a imgem de sua marca, as redes de TV não fazem isso para atender aos iteresses particulares. É uma pena que isso aconteça. Prejudica e muito os investimentos da iniciativa privada. Depois não reclamem, digo os jornalistas.
2 comentários:
Mais um exemplo: A Nestlé tem feito uma campanha muito interessante para levar o torcedor com poucos recursos ao estádio. Se esta iniciativa fosse adotada por outras empresas, poderíamos voltar a ter estados cheios e abrindo oportunidade para muitos que não tem condições de pagar por um ingresso. Em vez de incentivar, os cronistas insistem em chamar (muitas vezes depreciativamente) como o jogo do achocolatado.
Colaborador Alvinegro
Tua observação é perfeita. Tenho reparado há algum tempo que nas entrevistas com jogadores e técnico do Figueira, o quadro fica ainda mais fechado (só aparece dos olhos à boca). Contrariamente, quando se trata do time do mangue a visão é mais aberta. É uma situação que se repete principalmente nos veículos televisivos da RBS.
Fica claro, assim, que há prejuízo às empresas que investem no esporte, mas o foco é mais direcionado - como sempre - ao nosso Figueira.
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