sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Missão difícil, não impossível

A tarefa do Figueirense neste sábado não será fácil. Vamos encarar o Fluminense, vice-líder do campeonato brasileiro e no meu ponto de vista o time com o melhor elenco do Brasil. O jogo por si só, em condições normais, já teria ares de dificuldade para nós - vide o que aconteceu no ano passado -, e na situação em que nos encontramos, então, ele tende a ser ainda mais complicado.

O que esperar do Figueirense contra o Fluminense? Se apresentarmos o mesmo futebol do jogo contra o Coritiba e, também, o que foi apresentado na primeira etapa do confronto diante do Náutico, podemos, quem sabe, fazer um crime contra os cariocas. Os favoritos são eles, fato, mas em casa, com o apoio do torcedor e com o retorno do Goiano ao comando técnico da equipe, não seria surpresa alguma se saíssemos de campo vitoriosos.

Talvez seja utopia da minha parte pensar desta forma. Evidente, sou alvinegro e quero que meu time ganhe sempre, mesmo sabendo e tendo noção dos inúmeros problemas que enfrentamos. Todavia, se analisarmos friamente o futebol apresentado pelo Figueirense nas duas últimas rodadas, podemos, sim, pensar ou pelo menos acreditar numa vitória. E por que não?

Em relação ao time, especificamente, tenho a impressão que o Goiano não fará alterações,  providenciará, apenas, o retorno dos titulares João Paulo e Túlio, que cumpriram suspensão automática na última rodada. Sendo assim, o time titular do Figueirense para o jogo de amanhã deve ser: Wilson; Elsinho, João Paulo, Edson Henrique, Hélder; Túlio, Jackson, Claudinei, Fernandes; Caio e Aloísio.

Sendo realista, está cada vez mais difícil, complicado, praticamente impossível; sendo torcedor, jamais deixarei de acreditar.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Vinhas tão bem...

... de repente descambasse, Figueirense.

O Figueirense fez um primeiro tempo espetacular, jogou muita bola contra o Náutico. O placar de 2 a 0 foi pouco face ao que foi apresentado pelos jogadores alvinegros. O volume de jogo foi impressionante. Apesar do árbitro, o senhor Wagner Reway, ter tentado fazer de tudo um pouco para nos prejudicar, como no caso do pênalti escandaloso que ele deu a favor dos pernambucanos, que o Wilson acabou defendendo, conseguimos ir para o intervalo vitoriosos, e com a impressão de que sairíamos de lá com os sonhados três pontos na bagagem. Aloísio, Caio, Wilson, Elsinho e cia. estavam arrebentando com o jogo, mas aí veio o segundo tempo...

Tudo mudou! No segundo tempo as coisas se inverteram. Quem tomou conta da partida foi o Náutico, enquanto o Figueirense simplesmente abdicou de jogar. A pressão do time da casa era esperada. O que não era esperado, entretanto, era que o alvinegro deixasse o bom futebol apresentado no primeiro tempo nos vestiários. O time estava irreconhecível. Parecia outro dia, outro jogo, outros jogadores, o "velho" Figueirense.

Não gosto de falar de arbitragem, pois somos beneficiados em alguns lances na mesma proporcionalidade que costumamos ser prejudicados. Não existe nenhum complô contra nós, na verdade o que existe mesmo é ruindade dos árbitros, para ambos os lados. Eles são muito fracos, péssimos, horrorosos, medonhos, incapacitados e, no mínimo, medíocres. Cerca de 70% deles não têm condições de comandar um jogo do campeonato brasileiro.

No entanto, há de se ressaltar que na noite de ontem o Figueirense foi extremamente prejudicado pelo quinteto de arbitragem. Além do pênalti mal marcado na primeira etapa, o primeiro gol do Náutico também foi irregular. O jogador do time deles, no momento em que recebeu a bola, estava em condição irregular de impedimento, pelo menos meio corpo à frente do último marcador alvinegro. Lance claro, que o bandeirinha não marcou. Provavelmente "não deve ter visto". O segundo gol veio logo em seguida, cerca de cinco minutos após o primeiro, com o mesmo jogador, Elicarlos, após uma furada medonha do Edson Henrique.

Abel Ribeiro, então, resolveu mudar a equipe: tirou Fernandes - não sei porque saiu - e colocou ele, Almir. Almir, Abel? Almir??? Acho que o Almir entrou porque um cartaz com os dizeres "Almir, nós te amamos" foi erguido por uma senhora nas arquibancadas, provavelmente alguém da sua família. Só pode ter sido por isso, até porque nada me faz crer que ele entrou em campo com a responsabilidade de armar as jogadas, puxar os contra-ataques e, o pior, em velocidade. O Figueirense já estava sem meio-campo, com a entrada do Almir o time ficou sem meio-campo e com um jogador a menos no campo.

Não deu outra! Aos 30 minutos, depois de tanto pressionar, após cobrança de falta para a área do Figueirense, a defesa resolveu fazer a linha burra de impedimento, sem êxito, e a bola acabou sobrando para o Souza, que na frente do Wilson, sozinho, livre, leve e solto, teve tempo de matar a bola no peito, dominar e marcar o gol da virada do Náutico. Fim de papo, não havia jeito de chegarmos no mínimo ao gol de empate. Depois de ter o jogo na mão, desperdiçar uma chance como essa não será esquecida tão facilmente.

Hoje a luz no fim do túnel se apagou novamente. Infelizmente não sei quando ela vai acender outra vez. Fluminense, Corinthians... Meu Deus!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Deixem o cara trabalhar

O retorno do "capitão" Márcio Goiano ao comando técnico do Figueirense não significa de maneira alguma que o time vá escapar do rebaixamento. Pode ser que sua vinda seja um tiro fora d'água, não dê certo, mas convenhamos que as chances de sairmos desta zona ingrata em que nos encontramos tendem a aumentar. Aumenta porque ele é um cara que conhece o clube como ninguém. Foi campeão dentro e fora de campo, e sabe muito bem o que deve ser feito numa situação como essa. Não havia no mercado de treinadores alguém mais capacitado do que ele para o cargo. Aliás, já deveriam ter trazido ele há muito tempo.

Evidentemente, tem gente chata que vai falar: "Sim, mas o que o Goiano fez de bom depois que saiu do Figueirense?". Realmente não fez nada. Passou por diversos clubes e não teve um trabalho que pudesse ser comparado ou pelo menos tenha chegado aos pés do que ele fez aqui. Mas o que ele construiu no alvinegro é o que importa, e por isso está de volta. Foi ele o responsável por montar um dos melhores times que vimos nos últimos tempos e, foi ele, também, o treinador que nos colocou novamente na série A do campeonato brasileiro. Isso marcou, e como, tanto é que o torcedor se revoltou com a sua demissão, protestou - como nunca visto antes na história do clube - e não se conformou com a absurda decisão da diretoria.

Creio e ao mesmo tempo torço para que neste retorno ao Figueirense ninguém (dirigente, investidor, empresário de futebol etc) tenha a audácia ou a coragem de importunar o trabalho do Goiano, tentando entrar nos vestiários para dar palpites na escalação, como acontecia anteriormente. Deixem o cara trabalhar sossegado, até porque capacidade ele tem e todos nós somos prova disso.

Imprensa, torcedores, pessoas ligadas ao mundo do futebol aprovaram a contratação do Goiano. Existem os enfermeiros, cupinchas de alguns cirurgiões, que devem estar se mordendo, indignados com o retorno do capitão, e agora não sabem o que falar. Mas esses não devem ser ouvidos, escutados ou muito menos lidos, até porque não entendem absolutamente nada de futebol; são meros oportunistas, cujas opiniões não valem nada, ou melhor, valem sim, menos de 1 centavo.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

E o "capitão" voltou...

A luz no fim do túnel voltou a acender

Depois de um longo e tenebroso inverno, o Figueirense voltou a vencer no Scarpelli.  Foi, sem dúvida, nossa melhor partida no campeonato brasileiro. O Coritiba, adversário direto na luta contra o rebaixamento, não foi páreo diante do futebol apresentado pelo alvinegro. Desde o primeiro minuto percebeu-se um time diferente daquele que vinha jogando, não apenas com outros jogadores como titulares, mas com outra postura, com vontade efetivamente de vencer. Quem dera se jogássemos sempre assim. Certamente não estaríamos na situação em que nos encontramos atualmente.

Abel Ribeiro, que assumiu interinamente o comando da equipe após a demissão de Hélio dos Anjos, providenciou algumas mudanças no time titular: Edson Henrique entrou, fez sua estreia na zaga ao lado de João Paulo e foi muito bem, surpreendeu; Hélder, que há muito tempo não figurava entre os titulares, se destacou na lateral-esquerda; já o velhinho Fernandes, cuja qualidade dispensa comentários, foi para este que vos escreve o melhor em campo ao lado do Aloísio. Abel acertou em cheio nas alterações.

Desta vez todo mundo jogou bem. Nenhum jogador se destacou de forma negativa. Houve uma falha ou outra no sistema defensivo da equipe, principalmente no lance do gol do Coritiba, mas no restante da partida tudo correu com naturalidade. Se levarmos em consideração tudo aquilo que vinha sendo apresentado, ou melhor, que não vinha sendo apresentado anteriormente, neste jogo contra os paranaenses fomos perfeitos.

O destaque, claro, vai para o Aloísio. O Boi Bandido não tomou conhecimento do Coxa, fez três belíssimos gols e ainda por cima pediu música no Fantástico - Papa Terra, de João Medalha. O atacante alvinegro lembrou aquele do campeonato catarinense, que arrebentava com seus adversários e resolvia os jogos fazendo muitos gols, belos gols.

Mas não há muito o que comemorar. Trata-se apenas de uma vitória, a terceira em dezoito jogos. Amanhã enfrentaremos o Náutico, no Recife. Jogo difícil e ao mesmo tempo de suma importância para tentarmos uma recuperação na tabela de classificação. Dependendo dos resultados dos outros jogos, quem diria, com uma vitória podemos acabar a rodada fora da zona de rebaixamento.

Tomara que este jogo contra o Coritiba tenha sido um divisor de águas para o Figueirense. Vamos torcer para que as coisas tenham mudado para melhor.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A hora e a vez de Márcio Goiano?


A informação é a seguinte: Márcio Goiano tem tudo para ser o novo treinador do Figueirense; Hélio dos Anjos não permanecerá no cargo, foi demitido agora pouco. A eliminação de ontem da Copa Sul-Americana para o Atlético/GO foi a gota d'água.

Em relação ao Goiano, por enquanto não há nada oficial, tanto por parte do clube como, também, dos representantes do treinador - já deve estar tudo apalavrado entre as partes, com certeza -, mas tudo leva crer que sua contratação seja confirmada ainda hoje, ou no mais tardar neste final de semana. Há quem diga que ele será apresentado amanhã. O contrato dele deve ter duração até dezembro de 2013, independentemente se permanecermos ou não na série A.

Considero o retorno do Goiano uma boa para o Figueirense, é o nome da vez. Na verdade ele deveria ter vindo antes, à época da contratação do Hélio dos Anjos e, talvez, quem sabe, quando trouxeram o Argel Fucks. É importante ressaltar que a sua chegada não significa que as coisas mudarão da água para o vinho, pelo contrário. As dificuldades para se trabalhar com este elenco serão as mesmas. O capitão não terá uma vida fácil até o final do ano. Se não der para se manter na série A - temos que ser realistas, a situação é extremamente complicada -, que ele pelo menos tenha condições de trabalho para montar um time decente, principalmente com aqueles jogadores que provavelmente ficarão no ano que vem.

Márcio Goiano saiu daqui chutado, escorraçado por alguns dirigentes do Figueirense. Jamais esqueceremos o que fizeram com ele. Mandaram-no à mesa de cirurgia sem ao menos ter o direito de receber uma anestesia. Sentiu na pele a fúria e o ódio de alguns que aparentemente demostravam ser seus "amigos". O torcedor alvinegro ficou revoltado, prova disso foi a manifestação jamais vista na cidade e, quiçá no Brasil, de apoio a um treinador. Aliás, muito mais do que apenas um simples treinador, um treinador vitorioso e, acima de tudo, uma pessoa com o nome marcado na história do clube; um vencedor.

Viúva do Goiano? Sim! Fui, continuo sendo e não me arrependo nem um pouco disso. Vamos torcer para que ele volte.

Figueirense: na lama e encalhado


Sem mais!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Pizzaria Scarpelli


Ontem à noite, sob protestos de um bom número de torcedores alvinegros (em sua maioria integrantes da Gaviões Alvinegros), os conselheiros do Figueirense se reuniram no Scarpelli para decidir o que todos já imaginavam - eu pelo menos imaginava -, ou seja, a permanência da Alliance Sports e, também, do presidente do clube, Nestor Lodetti. Tirando o empresário Eduardo Uram, que já havia sido afastado há cerca de um mês, os demais permanecem. A diferença, no entanto, é que desta vez uma espécie de conselho gestor auxiliará na administração do clube até o final do ano. Os pizzaiolos (conselheiros) optaram em uma reconciliação - fajuta, no meu ponto de vista - ao invés de decidirem pela saída dos citados anteriormente.

Segundo o presidente do Conselho Deliberativo do clube (inoperante, omisso e que não serve para nada), Dr. Júlio Gonçalves, o conselho gestor, que ainda não se tem a informação dos integrantes, terá como função principal trabalhar junto à Alliance no dia a dia do Figueirense, para tentar reverter a situação calamitosa que o clube está passando. (Fonte)

Depois de atolar o Figueirense na lama, a Alliance continua como parceira do clube - ser avalista de empréstimos bancários é ser parceiro do clube, incrível. Mas a partir de agora a empresa passará a ter a supervisão de alguns conselheiros, que certamente desta vez não vão deixar nada passar desapercebido (tenho que rir).

Algo que ainda não foi definido diz respeito ao contrato com a Alliance. Passados praticamente dois anos, ou mais, desde que a empresa se tornou "parceira" do Figueirense, até o presente momento, pasmem, o bendito contrato não foi analisado e/ou discutido. Para isso, um escritório de advocacia foi contratado para fazer um relatório mais abalizado do mesmo. Vem cá, me diz uma coisa: Para que serve, então, o departamento jurídico do clube? Existe?

Na minha humilde opinião não muda nada, absolutamente nada. Tudo continua da mesma forma como está, ou estava: O Conselho Deliberativo - representado, agora, por um conselho gestor - sem força, medíocre; presidente do clube cada vez mais Rainha da Inglaterra, em breve será coroado; e, Alliance, mandando e desmandando na administração do Figueirense.

LAMENTÁVEL!!!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Um a menos...


Um perna de pau a menos... Agora faltam cerca de quinze companheiros  - também pernas de pau - seguirem o mesmo caminho, ou seja, debandar daqui e aportar em algum lugar bem longe, extremamente distante do Scarpelli, de preferência do outro lado do mundo. A lista de "craques" é grande, enorme, gigantesca, mas, se Deus quiser, um dia eles somem.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Se revoltem com o que é certo


Não entendi e continuo não entendendo o motivo da revolta de alguns torcedores alvinegros com a comemoração "enterra defunto" que o Marquinhos Santos, ex-jogador do co-irmão, agora no Grêmio, fez no último domingo na vitória do time dele sobre o Figueirense. Afinal, qual o problema na comemoração do "ídolo" da torcida do time do mangue? Ele está mais do que certo. No ano passado, quando o Ygor fez o mesmo naquele clássico do campeonato brasileiro que perdemos de virada para o leão banguela no Scarpelli, os mesmos que hoje criticam à época acharam graça, riram e vibraram. Hipócritas, vocês são extremamente hipócritas. Ficam revoltados, chateados, putos somente quando tocam em suas feridas. O futebol está ficando sem graça por causa de vocês.

Em relação ao papelão que alguns integrantes da "rádio" oficial do Figueirense fizeram, que acabou virando chacota em todo o estado, e até mesmo a nível nacional, com comentários abalizados sobre a comemoração do Anjo Loiro - "Essa cambada de urubu de blogs, portais...""Tem hora que você tem que tratar igual cocô de cachorro, desvia", "É reserva do Bayer Lever'krussen', do Grêmu..." - não vou perder meu precioso tempo emitindo uma opinião acerca do lamentável episódio, até porque tenho coisas muito mais importantes para fazer.

Todo mundo sabe a minha opinião sobre o Marquinhos Santos. Acho ele um jogador, ou melhor, um cidadão de índole, digamos, desconfiável, se compararmos, por exemplo, ao ídolo do nosso time, Fernandes. Na verdade, um nem se compara ao outro. Só que neste caso, especificamente, não tiro a razão dele e, sendo assim, não utilizarei este espaço para criticá-lo. 

Por fim, se os torcedores alvinegros acreditam piamente que a imprensa trata o Figueirense de uma forma diferente da que trata o Bvaí, do outro lado eles pensam a mesma coisa, só que olhando e analisando, claro, pelo lado deles. Isso acontece em qualquer cidade que tenha uma rivalidade entre no mínimo dois clubes da mesma grandeza. Ambos (torcedores) sempre vão achar que o seu clube está sendo mais prejudicado e mais perseguido do que o rival.

A derrota, quer dizer, a goleada sofrida para o Grêmio foi colocada de lado por causa da comemoração do Marquinhos Santos. Não percam o foco, critiquem as coisas que realmente devem ser criticadas. O tempo está passando e nada está sendo feito para que a situação lamentável que o nosso time está passando se reverta. Sejam inteligentes, não percam tempo com coisas insignificantes e que não levam a lugar nenhum.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O arquiteto de uma obra em ruínas deve sair


Quando é que o Arquiteto, o causador dessa palhaçada, desse imbróglio, o grande responsável por toda confusão em que o Figueirense se meteu vai pedir para sair ou ser destituído do seu cargo, por intermédio de alguma ação - sabe-se lá como, não interessa agora - dos integrantes do Conselho Deliberativo do clube? Ao invés de ficarem fazendo sala em eventos que não levam a nada, quando é que essas múmias vão fazer algo de verdade em prol do Figueirense? Somente agora, depois de dois anos que o contrato foi apresentado a eles, os nobres resolvem se mexer e discutir as cláusulas do mesmo? Vou te contar...

Aliás, gostaria de aproveitar a oportunidade, o ensejo para mandar um forte e efusivo abraço a todos que um dia tiveram a audácia de apoiar nosso querido presidente: ABRAÇO!!! Vocês, meus caros, se merecem. Nessas horas dá um tremendo orgulho olhar para trás e saber que um dia fui chamado ou taxado de corneteiro.

Criador versus criatura


"Dr. Henry Frankenstein, um jovem e obstinado cientista, acompanhado do corcunda Fritz, seu leal assistente, vã a um cemitério e desenterram um cadáver para levarem-no ao laboratório num moinho abandonado one ele guarda os corpos de mortos recentes. No caminho avistam o cadáver de um homem enforcado em uma árvore. O Dr. Frankenstein, decidido provar suas teorias de criar vida a partir dos mortos, constrói um corpo de partes de vários cadáveres que ele recolhe com a ajuda de Fritz. Quando só falta o cérebro para que seja finalizada a criatura, o doutor pede à Fritz que vá a uma faculdade e roube um. No entanto, o assistente acaba trazendo uma redoma com o cérebro de um assassino, sem que o doutor saiba.

Enquanto isso, a noiva, o pau e um amigo da faculdade se preocupam com a saúde de Frankenstein e contatam um antigo professor dele, que lhes conta as experiências proibidas que Frankenstein vinha realizando e que causaram a sua expulsão da faculdade. Eles vão até o laboratório de Frankenstein e chegam bem na hora em que a criação da vida vai ocorrer. O doutor ergue o corpo da criatura numa enorme plataforma suspensa, que recebe a energia de um relâmpago, chamado de 'raio primordial' pelo cientista, que acredita que o segredo da vida encontra-se neste fenômeno que origina a eletricidade que existe no cérebro dos seres vivos. A experiência é um sucesso e a criatura vive. Mas logo aparecem os impulsos assassinos do cérebro revivido e a criatura começa a matar várias pessoas graças à sua imensa força. O doutor Frankenstein então se dá conta da natureza aterradora de seu trabalho e, no final, há o emblemático confronto entre criador e criatura." (Fonte)

A história acima é a sinopse do filme Frankenstein, de 1931. Sim, mas o que isso tem a ver com o Figueirense?

Leiam novamente o que eu destaquei em negrito e, posteriormente, tentem raciocinar da mesma forma que este que vos escreve: "Mas logo aparecem os impulsos assassinos do cérebro revivido e a criatura começa a matar várias pessoas graças à sua imensa força. O doutor Frankenstein então se dá conta da natureza aterradora de seu trabalho e, no final, há o emblemático confronto entre criador e criatura."

Vocês acham, caros amigos alvinegros, que o buraco em que o Figueirense se meteu e que, convenhamos, dificilmente vai sair, tem como culpados, apenas, Wilfredo Brillinger, Leonardo Moura e Marcos Moura Teixeira? Claro que não. Eles são os menos culpados de tudo, pois os verdadeiros culpados são outros.

No meu ponto de vista existem dois culpados: Conselho Deliberativo - omisso e inoperante, não serve para nada, meros fantoches (múmias) - e, principalmente, o presidente do clube, Nestor Lodetti; o Dr. Frankenstein da história, que levou a criatura (Wilfredo e cia.) para o Figueirense e que agora passa pela indigesta situação de ter que enfrentá-lo.

Ele é o culpado; ele que tem que levar a culpa de tudo; ele é quem tem que arcar com as consequências; ele é que deve ser considerado o responsável pela situação em que o Figueirense se encontra. Inadmissível um clube do tamanho, da importância do Figueirense ser presidido por alguém incapaz de fazê-lo.

Independentemente se o Figueirense permanecer na série A, se cair para a série B, e se o pessoal da Aliance Sports ficar ou pedir o seu boné, ele (presidente Nestor Lodetti) TEM QUE SAIR, TEM QUE SER DESTITUÍDO DO CARGO, TEM QUE SER AFASTADO DO CLUBE etc, urgentemente.

PS: Esta postagem escrevi há cerca de duas semanas, mas somente agora resolvi publicá-la.  

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Se o Neymar tivesse descansado seria pior

Primeiramente, antes de tecer qualquer comentário específico sobre o jogo de ontem, que desta vez acompanhei do início ao fim, não há como negar, e foi novamente provado àqueles que ainda tinham certa desconfiança do seu potencial e de sua qualidade, que o guri dos cortes de cabelo esquisitos, popularmente conhecido como Neymar, é muito mais do que apenas um jogador diferenciado, é craque; C-R-A-Q-U-E. O cidadão joga quase 90 minutos pela seleção brasileira na quarta-feira, lá na Suécia - gente, na Suécia, na Europa, lá na casa do chapéu -, freta um avião, chega na quinta-feira pela manhã aqui em Floripa, mal tem tempo para descansar, entra em campo para enfrentar o Figueirense, deixa de lado o cansaço, marca um golaço, arrebenta com o jogo e ainda por cima fecha parte do Majestic para comemorar a vitória com um monte de gostosas. (...)

O Figueirense fez um primeiro tempo muito bom, surpreendente. O time entrou em campo a 100 km por hora. Aloísio e Caio partiam com velocidade para cima do Santos como não víamos há muito tempo. Prova disso é que num contra-ataque, logo aos nove minutos, Caio partiu sozinho em direção ao gol, porém acabou sendo derrubado pelo lateral-esquerdo santista, Juan, que foi imediatamente expulso pelo árbitro.

Infelizmente o alvinegro não soube aproveitar a vantagem que tinha de um jogador a mais. Em certo momento da primeira etapa chegou a ter mais posse de bola, aproximadamente 60% contra 40% do adversário, mas as oportunidades de gol não surgiram como todos esperávamos. Pouco tempo depois, sem necessidade, o experiente volante Túlio deu uma entrada criminosa no Neymar e, merecidamente, também acabou sendo expulso. A partir daí o Santos passou a ter mais posse de bola e a equilibrar o jogo.

O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro, com o Figueirense atropelando e partindo para cima do Santos. Após bela jogada individual de Aloísio, as ordens dos fatores se inverteram, tendo ele cruzado a bola na cabeça de Fernandes que, ao estilo atacante matador, abriu o placar para o alvinegro.

Pena que a euforia do torcedor alvinegro foi contida quando o craque Neymar resolveu aparecer para resolver o jogo. Cansado, ou não, ele me pega a bola na intermediária, vai driblando todo mundo e da meia lua acerta um chutaço no ângulo, indefensável para o Wilson.

Mesmo tendo sofrido o gol de empate, o Figueirense continuou jogando bem. Algumas chances foram criadas e por pouco o segundo gol não saiu. Aí o Aloísio pede para sair, alegando cansaço - o Neymar joga duas partidas em pouco mais de 24 horas, uma na Europa e outra na América do Sul, atravessa o Oceano Pacífico, e não pede para sair alegando cansaço, mas tudo bem -, e no seu lugar entra Júlio César. Só que menos de dez minutos foram suficientes para Júlio sentir uma lesão e pedir, também, para sair.

A saída de Júlio César provavelmente deve ter abatido os seus companheiros de time, coitadinhos... Quem não se abateu foi o lateral-direito adversário, Bruno Peres, que driblou todo o sistema defensivo do Figueirense e, sozinho, na cara do Wilson, não teve dificuldades para anotar o gol da virada do Santos. Pouco tempo depois veio o terceiro gol, de Ganso, e deu para bola.

O Gutti foi eleito o melhor jogador em campo no jogo contra o Sport, mas na rodada seguinte sequer aparece no banco de reservas da equipe. No seu lugar o treinador Hélio dos Anjos preferiu colocar o estabanado, péssimo e pereba Anderson Conceição.

VAI ENTENDER?

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Tem que vencer

Infelizmente a 17ª rodada do campeonato brasileiro não está sendo boa para o Figueirense. Alguns adversários diretos na luta contra o rebaixamento se saíram muito bem nos jogos de ontem. Bahia, Náutico e Palmeiras venceram; o Atlético/GO empatou com o líder - o Figueirense, por exemplo, após estar vencendo o jogo contra o Galo por 3 a 1, acabou tomando uma virada, em casa; a Ponte Preta, que eu considero um dos times que vai brigar para não cair, vacilou no confronto direto contra o próprio Bahia, perdeu; já o Sport, cujo rendimento caiu vertiginosamente nas últimas rodadas, foi derrotado novamente, desta vez para o Botafogo.

Para completar a rodada, hoje à noite o Coritiba enfrenta o Vasco, em São Januário. Jogo difícil para eles e interessante para nós, ainda mais se os paranaenses perderem e, acima de tudo, se vencermos o confronto diante do Santos. Mesmo com uma vitória continuaremos na zona de rebaixamento. A diferença de pontos para o primeiro time fora do Z-4 - neste momento o Bahia -, no entanto, diminuirá para apenas 2.

Como no basquete, onde não há como vencer um jogo com uma cesta de 10 pontos, o Figueirense não vai conseguir sair da zona de rebaixamento conquistando 5 pontos a cada vitória. Se elas foram surgindo, aparecendo com mais frequência, em sequência, contando com resultados negativos dos adversários diretos e, também, claro, até mesmo com um pouquinho de sorte, tenho certeza que mais cedo ou mais tarde conseguiremos sair dessa situação terrível em que nos encontramos.

Como falei ontem aqui no blog, contra o Santos logo mais é vencer ou vencer!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O que esperar deste jogo?

Nesta quinta-feira o Figueirense, que está embalado na competição - após 14 jogos apenas empatando ou perdendo, a vitória sobre o Sport na última rodada deu um pouquinho de esperança aos torcedores e, evidentemente, à comissão técnica e aos jogadores -, enfrenta, no Scarpelli, o Santos de Muricy Ramalho, Neymar, Ganso e cia. ltda., que, diga-se de passagem, está fazendo um campeonato bem abaixo do esperado. A diferença de qualidade dos dois times é grande, mas na tabela de classificação a diferença é de apenas seis pontos.

No que diz respeito aos jogadores que iniciaram a partida contra o Sport, a tendência é de que o treinador Hélio dos Anjos faça de três a quatro alterações no time titular. Bom, pelo menos foi isso que deu para perceber no treino realizado ontem à tarde no CT do Cambirela: Gutti, mesmo tendo sido um dos destaques em Recife, deve deixar o time para a entrada do "titular" Anderson Conceição; Léo entra no lugar do Doriva; Túlio, que se recuperou de uma lesão, retorna à vaga ocupada por João Paulo; e, por fim, entra Fernandes, que mudou a cara do jogo no segundo tempo para o alvinegro após substituir Guilherme Lazaroni. Acho difícil, quase impossível, que Elsinho, recém-contratado junto ao CRB, apareça como titular, provavelmente como opção no banco de reservas.

Eu não colocaria o Anderson Conceição novamente no time titular, principalmente porque ele não vem jogando nada ultimamente - se é que algum dia ele jogou bem com a camisa do Figueirense. O Gutti fez uma bela partida contra o Sport e, em virtude disso, merecia, ou melhor, deveria permanecer como titular. São muitas alterações sem necessidade, por isso o time não encaixa e não consegue uma boa sequência de resultados. Quanto aos outros jogadores tudo bem, eu até entendo, mas no caso do Anderson Conceição, não!

Coincidentemente, ou não, após a vitória contra o Sport, como num passe de mágica o departamento médico do Figueirense esvaziou, cerca de oito jogadores (Ricardo, Edson Henrique, Léo, Toró, Túlio, Almir, Botti e Niell) deixaram o conforto das salas de recuperação para retornar ao batente. Praticamente um time inteiro voltou a ficar à disposição do treinador alvinegro.

Espera-se um grande o público para este jogo, ainda mais porque a diretoria, quem diria, resolveu fazer uma promoção de ingressos. Para embalar realmente na competição, o Figueirense precisa vencer o Santos. É inadmissível que se considere bom qualquer resultado senão uma vitória. Sem essa, por favor, de chegar ao final do jogo e dizer que um empate contra o time paulista tem que ser levado em consideração porque do outro lado estão grandes jogadores.

É vencer ou vencer, e ponto final!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Três meses depois...

Até que enfim! Depois de um longo e tenebroso inverno, mais precisamente 90 dias, o Figueirense foi ao Recife e trouxe de lá três pontos na bagagem; importante vitória diante do Sport, adversário direto do alvinegro na briga contra o rebaixamento. 

Confesso que não acompanhei o jogo, somente os instantes finais do mesmo. Na verdade nem fazia ideia que a partida aconteceria no sábado, por isso uma análise deste que vos escreve sobre o que ocorreu no confronto fica prejudicada. No final das contas, entretanto, ao contrário do que se poderia supor e/ou imaginar, jogando fora de casa o Figueirense voltou a vencer no campeonato contra um time que, sobretudo, tem as mesmas pretensões que as nossas até o final do ano, ou seja, não cair.

Não sei como foi o desempenho do time no geral, apenas que o sistema defensivo foi bem, em especial os zagueiros Fred e Guti, e que o "velhinho" Fernandes entrou no segundo tempo para mudar a cara do time. Aloísio, quem diria, foi o autor do gol que deu a primeira vitória fora de casa ao Figueirense - espero que daqui para frente o pé dele esteja de uma vez por todas calibrado.

A rodada foi muito boa para o Figueirense. Tanto os os times que brigam diretamente conosco para fugir do rebaixamento (Atlético/GO, Bahia, Sport e Palmeiras), e da mesma forma aqueles que no meu ponto de vista também vão brigar para não serem rebaixados (Ponte Preta, Náutico e Portuguesa), não venceram; apenas nós vencemos. Isso é muito bom, importantíssimo para quem almeja permanecer na elite do futebol brasileiro.

Ainda há muito o que melhorar, até porque uma vitória depois de tanto tempo sem vencer não vai mascarar os inúmeros problemas que o time tem. Essa foi apenas a segunda vitória em dezesseis jogos, por isso não podemos nos empolgar; nós (torcedores), comissão técnica e, principalmente, jogadores. O que o Figueirense tem que fazer, ou melhor, precisa fazer a partir de agora é engatar uma sequência boa de resultados na competição, caso contrário será extremamente difícil escapar do rebaixamento.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Sem ter o que falar...

Bom dia amigos e amigas, tudo certo? Prometo-lhes que essa postagem não terá mais do que cinco ou seis linhas, até porque, convenhamos, não há muito o que falar sobre o Figueirense. Ontem nosso time medíocre perdeu, novamente, para outro time medíocre, o Flamengo. Além de não jogar absolutamente nada, os torcedores alvinegros tiveram que assistir o espetáculo de cagadas do doutor Hélio dos Anjos. Faltam 23 jogos para o término do campeonato brasileiro, porém, neste caso, nosso caso, não é preciso nem de uma bola de cristal para saber que no ano que vem estaremos disputando a série B.

PS: A culpa de tudo, mas de tudo mesmo não é dos jogadores e muito menos do(s) treinador(es), mas do cidadão da foto acima. Ele, sim, que é o GRANDE CULPADO de tudo.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Tentar tirar leite de pedra

Figueirense e Flamengo se enfrentam logo mais em partida válida pela 15ª rodada do campeonato brasileiro,  porém, amigos, não faço ideia, não tenho noção do time que Hélio dos Anjos colocará em campo para enfrentar os cariocas. Confesso que estou totalmente desligado, sem estar muito a par das informações do alvinegro, do dia a dia do clube, algo, aliás, totalmente inimaginável para este que vos escreve.

O que esperar desse jogo? Não sei. Ambos os times são muito ruins, fracos e não estão jogando absolutamente nada. O Figueirense, há treze jogos sem vencer - seis derrotas consecutivas -, e o Flamengo, outra draga, e que está há quatro jogos sem saber o que é vencer também. Duas equipes que passam por uma fase desgraçada e que pelo visto vão demorar para sair dela, certamente não vão além da "disputa" para não serem rebaixadas. É triste, principalmente para nós alvinegros, eu sei, mas infelizmente a realidade é essa.

Rezar, orar, fazer promessa, mandinga, acreditar na sorte etc, não adianta mais; tudo isso já deve ter sido feito. O que nos resta, agora, é torcer e esperar que o Figueirense vença o Flamengo, engrene na competição, consiga umas 25 vitórias consecutivas, seja campeão, se classifique à Libertadores e que no ano que vem conquiste o Mundial lá no Japão. Difícil? Já vi coisas bem mais complicadas acontecerem...

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Alguém sabe em que cemitério o Figueirense será enterrado?

O motivo para eu estar há um bom tempo sem falar sobre o Figueirense aqui no blog é simples: não há o que falar. Faltam exatamente vinte e quatro jogos para o término do campeonato brasileiro, muitas coisas podem acontecer, é verdade, todavia, infelizmente a situação do nosso time é terrível, irreversível e, portanto, não há mais para fazer senão lamentar e começar a preparar nossas mentes para o pior, pois o rebaixamento está por vir, ou melhor, é praticamente certo. Uma vitória apenas em quatorze, repito, QUATORZE jogos é, sem dúvida, a situação mais desagradável que enfrentamos nos últimos anos. Não lembro de algo parecido nem mesmo nos tempos de vacas magras na série C.

Sobre o confronto de sábado contra a Portuguesa eu não tenho muito o que falar, até porque nem sabia que haveria jogo neste dia. Fiquei sabendo do resultado quando entrei na internet e fui surpreendido com uma notícia que falava a respeito do mesmo. Pelo que se viu o Figueirense não jogou absolutamente nada e mereceu sair de campo derrotado, o que passou a ser considerado normal.

Enfim, não tenho mais nada para dizer. Sem mais!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

#VaiLáFigão


Tenho certeza que muitos torcedores alvinegros não sabem que logo mais, as 19:30, em Goiânia, o Figueirense enfrenta o Atlético/GO em partida válida pela Copa Sul Americana e, em virtude disso, confesso que me falta ânimo e disposição para escrever algo sobre este jogo. De qualquer forma, lhes digo uma coisa: VAI LÁ "FIGÃO".