sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Embolou de vez

Lá no início de janeiro, antes do campeonato começar, ninguém em sã consciência imaginou que o Brusque em algum momento lideraria a competição, nem mesmo o mais otimista torcedor brusquense. O time do Pingo ocupa nada mais nada menos que a liderança do Catarinense, e tem a faca e o queijo nas mãos para conquistar uma vaga no quadrangular final, principalmente porque na próxima rodada eles enfrentarão o Jo"inveja", o grande cavalo paraguaio do futebol do nosso Estado.
 
A maior decepção é, sem dúvida, o Cri"ciúme", time do supermercado, conclamado com pompa aos quatro cantos o melhor elenco disparado do campeonato, maior folha salarial, maior e melhor isso, maior e melhor aquilo etc. Nada demais. Elenco e, por conseguinte, time bem fraquinho; atacantes que não fazem gols (1 gol em 7 rodadas), treinador demitido, e torcida que nem tem mais vontade de cantar em castelhano. Por sorte, pega Juventus e Ibirama nas próximas rodadas.
 
A várzea do Leão Banguela faz exatamente aquilo que todos esperavam. A campanha, por outro lado, eu diria que está acima das expectativas. Na verdade, era para estar ocupando a lanterna desde a primeira rodada. O que não se esperava, evidentemente, era a vitória deles no clássico. Só que milagres acontecem. Time que não paga salários em dia, jogadores que amam arrumar confusão, e treinador apelidado de "cagão" antes mesmo de estrear no cargo, tem mais é que brigar pelo rebaixamento mesmo.
 
O Chapecoense... Bom, o Chapecoense vive o sonho de ser grande por causa do acesso à elite do futebol brasileiro, porém acabou esquecendo à sua própria realidade. Perdeu os principais jogadores, contratou mal, demorou para acordar no campeonato; pega o Time do Mangue no domingo e, se empatar, morre abraçado com eles no estádio de tijolinho à vista.
 
Já o Figueirense, como de costume, time a ser batido pelos adversários raivosos, apesar dos inúmeros problemas poderia encontrar-se numa condição bem melhor, talvez e, inclusive, classificado. Bobeadas contra Ibirama e Leão Banguela não permitiram uma classificação antecipada. Contra o Marcílio, em Itajaí, o único resultado que nos interessa é a vitória. Vence, trás os três pontos, e depois joga tranquilo diante do Juventus na última rodada.
 
Quais os outros três times além do Figueirense que disputarão o quadrangular? Não sei. A única certeza que eu tenho é que todos vão acabar levando bucha do alvinegro. E ponto final!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O time precisa de um "algo novo"

O Eutrópio tem que modificar a tática ou simplesmente trocar algumas peças do time o quanto antes, apresentar algo novo, caso contrário o Figueirense, aos poucos tornando-se cada vez mais previsível, sofrerá bastante no restante da competição.
 
Não adianta ele (Eutrópio) tentar repetir a fórmula que acabou dando certo na Série B, colocando em campo uma equipe teoricamente armada no 4-3-3, se os jogadores do elenco atual possuem características bem diferentes dos jogadores do ano passado. Wesley não é e nunca será um Maylson, Dudu não é e jamais será um Pablo, Lúcio Maranhão não é e de forma alguma será um Rafa Costa.
 
Na Série B, aliás, o Figueirense jogava primeiramente se defendendo (prioritariamente) e, posteriormente, explorando os contra-ataques, por isso o time não sentia tanto a falta de um "camisa 10", já que o esquema adotado não permitia, digamos assim, um jogador com as características de um armador nato entre os titulares.
 
Só que o campeonato era outro, os adversários eram outros, as circunstâncias eram outras, e o nível das equipes era praticamente o mesmo. No Campeonato Catarinense, não! Aqui o Figueirense não pode jogar da mesma forma que jogava na temporada passada, principalmente porque, como falei anteriormente, as características dos atuais jogadores são completamente diferentes.
 
Ou troca o esquema ou troca os jogadores: o treinador alvinegro não pode persistir em algo que aparentemente não vem dando certo. Eu no lugar dele alteraria tanto o esquema quanto alguns jogadores. Não são todos, claro, apenas uns dois ou três do time considerado titular. Às vezes fugir da mesmice costuma pegar os outros de surpresa.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Bola para frente

A dor derrota para o ex-lanterna da competição (agora vice) não será tão longa quanto o massacre 4.0 do ano passado, evidentemente; durará, no máximo, até a próxima rodada, quando o Figueirense entrarará em campo para enfrentar o Marcílio Dias, conquistar uma vitória e encaminhar de uma vez por todas a classificação para a próxima fase. Até lá os torcedores sofredores do Leão Banguela poderão comemorar à vontade a vitória no clássico. Normal!
 
Se teve ou não teve porrada no jogo, não importa, pois no final das contas o que acaba prevalecendo é o resultado. Perdemos, por isso temos que aguentar a gozação dos rivais, e aos poucos esquecer completamente este tropeço. Só não acho legal propagar violência. Uma coisa é comemorar o resultado, outra é comemorar agressão. Isso não leva a nada.
 
Quanto à briga, especificamente, espero que o TJD e/ou STJD não sejam omissos, e que punam severamente todos aqueles que estiveram no meio da confusão, principalmente os reincidentes; além, claro, do grande causador de todo o rolo, no caso, o péssimo árbitro Paulo Henrique Bezerra. Este, sim, deveria tomar um belo gancho, pelo bem do futebol catarinense.
 
Por fim, caros avaianos, que depois de muito tempo resolveram dar as caras aqui no blog, não esqueçam de uma coisa: daqui há duas semanas começa o hexagonal final. Lembrem-se que a segundona do Estadual é logo ali, ainda mais porque a vitória no clássico não apagou da memória (dos bolsos, na verdade) os meses de salários que continuam atrasados.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Momento para frear o avanço dos bailarinos

Os bailarinos ao que parecem abandonaram as sapatilhas após calçarem o salto 15 por causa das vitórias contra Leão Banguela e Juventus, dois times horrorosos que disputarão com unhas e dentes o famigerado hexagonal final do Estadual. Deixemos, portanto, o pessoal da Cidade do Balé assim, empolgados, serelepes, felizes e saltitantes, até porque quanto maior o salto, maior será a queda. Sem contar que todo mundo está cansado de saber que o cavalo paraguaio morrerá na praia, não é mesmo?
 
Na segunda-feira - dia preferido de todos os torcedores sofredores do Time do Mangue - o Eutrópio disse que não poupará nenhum jogador pendurado neste confronto, muito embora tenhamos o clássico do futebol catarinense no próximo domingo. Faz bem ele. Não tem que poupar ninguém mesmo. Só que, entretanto, há um jogador pendurado, que vem fazendo a diferença para o Figueirense, no caso, Marcos Assunção. Dito isto, pergunto-lhes o seguinte: o Eutrópio deveria preservá-lo contra os bailarinos, ou arriscar, colocá-lo em campo e torcer para que ele não receba o terceiro amarelo? Difícil, heim?
 
Contrariando o que eu defendi na postagem de ontem e, inclusive, o que mencionei agora, no parágrafo anterior, acho que, neste caso, especificamente, o Eutrópio deveria, sim, preservar o Assunção. Clássico é clássico! Não há jogo mais importante para nós e, da mesma forma, para eles. Fomos prova do que aconteceu no ano passado depois do massacre 4.0 no estádio de tijolinho à vista. Se até mesmo um arremesso lateral decide um partida, imaginem, então, o que uma cobrança de falta na frente da área - que para o Assunção é praticamente um pênalti - pode fazer.
 
De qualquer forma, com ou sem Assunção, no jogo desta noite resta-nos vencer, e impor-se em campo como um clube de Série A, da elite do futebol brasileiro, principalmente diante de um dos chamados "pequenos", como é o caso do Jo"inveja", time sem um pingo de expressão, sem tradição, que nunca teve um estádio próprio, totalmente desconhecido no cenário nacional, e de uma cidade cujo futebol de verdade é o de salão.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Sem essa de poupar jogadores

Em 2013 os jogadores do Figueirense sofreram muito com lesões. O grupo foi prejudicado em todas as competições que disputou, principalmente na Série B. O departamento médico do clube nunca teve tantos "frequentadores". Praticamente todos os atletas, do goleiro ao ponta esquerda, ficaram pelo menos uma semana afastados dos gramados, preventivamente ou se recuperando de uma lesão. Num determinado período do ano cerca de seis ou sete jogadores considerados titulares estavam lesionados.
 
Nesta temporada, pouco mais de um mês após se reapresentarem no início de janeiro, dois jogadores já se lesionaram (Nem e Paulo Roberto), e outro foi poupado, sequer relacionado para o jogo contra o Ibirama (Nirley). Na partida contra o Ibirama, aliás, além de Nirley; Wesley, Éverton Santos e Lúcio Maranhão, então titulares, também foram poupados, só que os três últimos viajaram e, inclusive, acabaram entrando no time na segunda etapa.
 
A maioria dos jogadores reclamam que o que realmente sobrecarrega o condicionamento físico deles são as viagens, as concentrações etc. O jogo em si é o que menos cansa. Desta vez, a justificativa para eles terem sido poupados trata-se do tal CK (o CK é um exame que verifica a condição física dos atletas). Segundo consta, o CK deles estava elevado, por isso Wesley, Éverton Santos e Lúcio Maranhão não começaram o confronto como titulares, e o Nirley nem viajou.
 
Eu não tenho em mãos o relatório de condicionamento físico dos jogadores do Figueirense, porém causa-me espanto eles começarem a poupar os caras tão cedo, com apenas cinco rodadas. Poupar o Marcos Assunção (37 anos), Paulo Baier (276 anos) ou Rodrigo Gral (143 anos) é uma coisa, no entanto poupar jogadores com 22, 23 ou 24 anos é totalmente diferente e incompreensível. Não faz sentido.
 
Não faz sentido, uma vez que três dos quatro poupados acabaram entrando em campo neste domingo, atuando quase que todo o segundo tempo da partida diante do Ibirama. Ou seja, viajaram, concentraram e jogaram praticamente 45 minutos. Isso é poupar? Claro que não. Se for para poupar, não relaciona, deixa em Floripa descansando, ou simplesmente tratando. Quem atua 45 minutos atua, também, 70, 80 ou até mesmo 90 minutos. Por isso penso que o Eutrópio errou, pois deveria ter iniciado o jogo com o time considerado titular.
 
Em razão da Copa do Mundo, após o término dos Estaduais não teremos futebol no Brasil por aproximadamente 40 dias, tempo suficiente para recuperar, preparar ou aprimorar ainda mais o condicionamento físico dos jogadores, algo que não acontece adequadamente no início do ano.
 
O Figueirense precisa vencer o Campeonato Catarinense. São praticamente seis anos sem nenhuma conquista. Se ficar nessa de poupar jogadores em jogos importantes vai acabar ficando mais um ano sem título. Aí bobeia, fica de fora do quadrangular final, e arrebenta com os caras no famigerado hexagonal, que não trás título e não leva a lugar algum.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Um ponto é melhor que nada

Mas que joguinho, heim? Sinceramente, esperava mais do Figueirense. Tínhamos tudo para conquistar uma vitória. Se tivéssemos insistido um pouquinho mais no ataque, certamente teríamos trazido os três pontos do Rio Grande do Sul, quer dizer, de Chapecó.
 
O Chapecoense não vai se classificar, até porque o time deles é, no mínimo, horroroso. Vai acabar disputando o hexagonal com o Leão Banguela, outro time medíocre, que teve a capacidade de perder em casa, no estádio de tijolinho à vista, para o Jo"inveja".
 
O melhor em campo foi, sem dúvida, Thiago Heleno. Atuação impecável do novo companheiro de zaga do Nirley. Por outro lado, Vitor Júnior, Wesley, Everton Santos, Lúcio Maranhão, Ciro etc., produziram muito pouco; o Eutrópio deveria ter soltado mais a equipe.
 
Um pontinho, evidentemente, é melhor do que nada. Quatro jogos, sete pontos conquistados, todos eles sem nenhuma ajuda da arbitragem, vice-liderança da competição... O negócio é vencer o Ibirama na próxima rodada, e encaminhar de uma vez por todas a classificação para o quadrangular final.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O Figueirense tem time para vencer

Jogo complicado nesta noite no Oeste do Estado, em todos os aspectos, principalmente se levarmos em consideração o fato de que teremos em campo o estimável Célio Amorim no comando da arbitragem. Como costuma dizer o querido locutor da Sessão da Tarde: "Um árbitro do barulho que sempre arruma um jeito de se meter em altas confusões."
 
Deixando as preocupações com a arbitragem de lado, passemos a focar, portanto, no time do Figueirense. Será que o Eutrópio colocará o Assunção no lugar do Paulo Roberto desde o início da partida? Giovanni Augusto perde ou não perde a sua vaga no time titular para o Vítor Júnior? Estes são os mistérios para o confronto de logo mais, já que o restante da equipe provavelmente será a mesma que iniciou o jogo contra o Metropolitano. Eu começaria com Assunção e Vitor Júnior entre os titulares.
 
O Chapecoense, assim chamado pela mídia nacional, precisa de todas as formas vencer, caso contrário estará praticamente eliminado da competição, mesmo se acabar conseguindo um empate. Para quem prometeu antes da temporada começar manter a mesma pegada do ano passado, a campanha no momento evidencia um tremendo fracasso. Espero, evidentemente, que continue desta forma.
 
De qualquer forma, já passou da hora do Figueirense conquistar uma vitória no Rio Grande do Sul, quer dizer, em Chapecó. Os confrontos contra eles no Índio Condá nunca foram fáceis, mas em contrapartida, mesmo com todas as dificuldades era mais do que normal trazer de lá três pontos na bagagem. Temos time para vencê-los.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Que campeonatozinho, heim?

No campeonato dos "clássicos" - a cada rodada inventam um novo clássico, mesmo que todos estejam cansados de saber que no Estado existe apenas o clássico entre Figueirense e Leão Banguela - já aconteceu de tudo um pouco, tanto dentro quanto fora das quatro linhas. Estádio sem laudo (Blumenau), estádio sem ambulância (Joinville), gramado sem grama (Jaraguá do Sul), ameaça de greve dos jogadores (Sul da Ilha), time sendo beneficiado duas vezes de forma vergonhosa pela arbitragem (Criciúma)... Daqui a pouco uma trave cai de novo, como aconteceu no ano passado (foto).
 
O que tinha para ser um dos melhores campeonatos de todos os tempos, até o presente momento vem sendo, tecnicamente, um dos piores dos últimos anos. Jogos muito ruins, fracos, sem empolgação, como o confronto entre Jo"inveja" e Chapeco"índio" na última rodada, por exemplo. O atraso do início da partida em razão da falta de uma ambulância no estádio - capaz do antigo Ernestão ser mais moderno do que essa tal de "Arena" - chamou mais a atenção do que o jogo em sim. Coisa horrorosa!
 
A única coisa que eu espero, de verdade, é que daqui para frente não ocorram mais interferências das arbitragens nos resultados das partidas, principalmente envolvendo o time do supermercado, pois o que fizeram com o cavalo paraguaio catarinense, quer dizer, com o Time da Cidade do Balé e com o coitado do Brusque foi uma tremenda operação sem anestesia.