segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

CONFUSÃO NO ESTÁDIO DO METROPOLITANO

Eram aguardados cerca de 300 torcedores alvinegros, mas o que se viu foi uma invasão de torcedores do Figueirense. Cerca de mil e quinhentos apaixonados alvinegros acompanharam a partida entre Figueirense e Metropolitano, em Blumenau. Porém nem tudo foram flores...

No final da partida de ontem, em Blumenau, cenas de violência entre os torcedores do time da casa e do Figueirense foram vistas por todos que estavam presentes. Imprensa, torcedores, dirigentes, jogadores...

Foi uma bagunça motivada pelas péssimas condições do estádio do SESI para receber jogos do Campeonato Catarinense. Péssimas condições principalmente no que diz respeito à falta de segurança, o que se mostrou evidente ontem.

Em virtude disso, eu pergunto a mim mesmo como é que o Ministério Público Estadual e os demais órgãos de segurança liberam aquele estádio para receber um jogo do Campeonato Catarinense?

Proporcionalmente, 3 ou 4 mil pessoas no estádio do SESI seria o equivalente a 9 ou 10 mil em um estádio como o Scarpelli, a Ressaqueda, o Heriberto Hulse (forno) e a Arena Joinville, por exemplo, e por isso as medidas de segurança devem ser as mesmas. Agora, por que elas, as medidas de segurança, não são cobradas da mesma forma? Simples, pois se forem cobradas da mesma forma os clubes não terão onde jogar, e o Campeonato Catarinense se restringirá a apenas 4 clubes, pois seus estádios são os únicos com condições de receber jogos entre clubes profissionais, e com uma presença considerável de torcedores.

E com relação aos problemas de ontem em Blumenau, de que forma o Ministério Público e os demais órgãos de segurança do estado irão se manifestar? Ordenarão que coloquem uma cerquinha de arame para dividir o acesso e a saída dos torcedores visitantes que estiverem presentes no estádio do SESI? Se os representantes do SESI e do Metropolitano cumprirem esta “exigência”, por ventura, o estádio será liberado?

Por essas e outras que toda edição do Campeonato Catarinense, independentemente dos clubes participantes, a bagunça prepondera, principalmente quanto a falta de condições que os estádios do interior têm para receber jogos profissionais.

A CBF libera um estádio como, por exemplo, o Scarpelli, mas a Federação Catarinense de Futebol, não. Mas esta mesma FCF libera os estádios do SESI, do Marcílio Dias, do Brusque, do Concórdia e do Imbituba. Vai entender?!

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