segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ele não precisou de empresário

O Fernandes demonstrou na tarde ontem que não precisa de empresário para almejar à titularidade da equipe.

É mais do que óbvio, e só um tremendo ignorante não sabe disso, que o Fernandes não é o mesmo de 99, fazem 12 anos que ele chegou ao Figueirense. Nenhum jogador profissional é o mesmo em 12 anos de futebol. Aliás, nenhum ser humano é o mesmo neste mesmo período. Fazer comparações do futebol de um jogador de um ano para o outro já é complicado, imagina então num espaço de 12 anos?

Enfim, deixando isso de lado e falando apenas do jogo deste domingo contra o Atlético Paranaense, mais especificamente sobre o Fernandes, muitos estavam com o pé atrás, talvez os dois, com relação a sua escalação, pois vinham com aquela história de que o cara já não é mais o mesmo, que ele não tem mais condições de jogar pelo Figueirense, que no elenco há outros melhores do que ele e blá, blá, blá. Em contrapartida, nos 60 minutos que esteve em campo o Fernandes demonstrou que ainda tem condições de atuar em bon nível. O time fez a sua melhor partida neste Campeonato Brasileiro com o Fernandes em campo. Coincidência?

Antes da partida de ontem o Jorginho não havia colocado o Fernandes um minuto sequer em campo, e eu não entendia o porquê. Após ter presenciado a atuação dele contra o Atlético eu passei a não entender ainda mais os motivos pelos quais o treinador do Figueirense o tivesse preterido para improvisar outros jogadores em na sua posição. Vai entender o que se passa na cabela de um treinador de futebol...

Não quero dizer com isso que o Fernandes tem que ser o titular da equipe, muito pelo contrário. Ele fez uma boa partida, participou bem do jogo e ofereceu perigo ao adversário em alguns lances, mas temos que levar em consideração que o Atlético Paranaense não é aquilo tudo também.

O que se pode concluir a respeito disso tudo é que condições de jogo o Fernandes tem de sobras, e que hoje o único camisa 10 do elenco é ele.

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