quarta-feira, 8 de junho de 2011

Imprensa boa é aquela que não tem rabo preso com ninguém

Esses dias eu ouvi algo que me chamou à atenção. Foi dito pelo narrador/comentarista Sérgio Murilo, da Band Fm, mas eu não lembro exatamente o que ele disse. Era algo mais ou menos assim: "Para o elogio ser válido, a crítica também tem que ser aceita", ou então, "Se não se pode criticar, o elogio não tem valor". Ele se referia a alguma coisa relacionada ao Figueirense.

É verdade! Aqui em nossa cidade acontece muito isso. As pessoas ou as instituições só querem saber de serem elogiadas, mesmo estando compleamente equivocadas. Uma crítica que é feita, e os urubus de plantão aparecem em força tarefa para os defender, mesmo que o ato cometido seja um tremendo absurdo.

O problema é que as pessoas não entendem o significado da crítica, pois teimam em achar que criticar é falar mal, depreciar o que foi ou o que será dito. Estão enganados!

O Figueirense faz uma negociação pra lá de estranha do Héber e eu sou obrigado a aceitar? O Figueirense solta uma nota oficial em seu site para explicar a referida negociação sem muitos detalhes, até porque o contrato não foi mostrado, e eu sou obrigado a acatar o que eles disseram?

Me digam, meus caros amigos, este embróglio que foi a renovação, a extensão, ou sabe-se lá o que do contrato do Héber, o qual perdurou durante todo o primeiro semestre deste ano tem que ser aceito, engolido e dado por encerrado só porque o Figueirense emitiu uma nota oficial em seu site?

Para, né? Menos, bem menos, por favor!

Se todos vivessem apenas de elogios ninguém faria a coisa certa!

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