segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Outra vez irreconhecível


O Figueirense mais uma vez fez uma partida muito abaixo do que se esperava. O time como um todo não rendeu absolutamente nada. Pra se ter ideia da falta de criatividade do time em 90 minutos de jogo, a grande chance a nosso favor, talvez tenha sido até mesmo a única, foi uma cobrança de falta na trave do Júlio César ainda no primeiro da partida. Fora isso, sinceramente não lembro de mais nada que tenha sido produzido pelo nosso time. O goleiro do Corinthians poderia ter ficado sentado todo o jogo que provavelmente não teria sofrido um gol.
 
Bruno e Juninho estiveram apagados; Maicon e Fernandes pouco produziram; Júlio César e Wellington Nem (O Dáblio/Mano Nem) nem parece que entraram na partida; Aloísio acho que nem tocou na bola; Coutinho ficou até o final do jogo sem ser eficiente na marcação e muito menos na produção, ou seja, mais perdido do que cego em tiroteio; Rhayner, coitado, falar dele é o mesmo que falar do nada; e Jorginho, no meu ponto de vista, errou nas três alterações que fez.
 
O que ele pretendia colocando o Aloísio no lugar do Fernandes? Tirar um jogador do meio e dar ainda mais espaço ao Corinthians, que já tinha um certo domínio daquele espaço do campo? E o Rhayner no lugar do Júlio César? Essa eu realmente não entendi. Desde quando Rhayner (Ô Raio que o parta) é a solução dos problemas do Figueirense? Jorginhar logo agora na reta final do campeonato, Jorginho? Aí não, né?!
 
É bem verdade que o time não estava jogando nada, mas não precisava inventar colocando Aloísio, improdutivo, e Rhayner, que não é titular nem em time de série D.

O jogo em si foi feio, muito feio. O Corinthians fez o gol e o Figueirense não fez nada. Se os paulistas não tivessem feito o gol, talvez o resultado teria sido mesmo 0x0. Em nenhum momento eu senti o Figueirense ameaçado por eles, até porque, convenhamos, o gol foi num lance esporádico, em que a qualidade de Alex e Liédson prevaleceu sobre os jogadores alvinegros.
 
Eles (Corinthians) fizeram o jogo que estão acostumados a fazer há muito tempo, ou seja, jogando feio e contando com a sorte de fazer gols em lances do acaso. Vem sendo assim em seus jogos em casa e, principalmente, fora de casa.
 
Na boa, acho que faltou coragem ao time do Figueirense. Faltou vontade de vencer o jogo. Faltou a mesma coragem daquele time que foi a São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais etc, e que vencia os jogos sem se preocupar com a "grandeza" dos times que enfrentava.
 
Será que aquela história de que o time do Figueirense afrouxa nas partidas decisivas é verdadeira? Olha, depois do jogo de ontem estou passando a acreditar nesta possibilidade. Não estou querendo dizer que é um time perdedor, longe disso, mas na hora "H", desde o Campeonato Catarinense do ano passado o time vem pecando.

Mas ainda não há nada perdido. Com certeza não há nada perdido. Ainda temos chances clarissímas de nos classificarmos à Libertadores do ano que vem. Claro, agora não dependemos mais de si, pois contamos com o resultado de outros jogos. Primeiro temos que pensar em nós, ou seja, vencer o time do mangue. Vencer o leão banguela e posteriormente pensar nos outros jogos. Coritiba e Inter não podem vencer; no máximo empatar. Se o Figueirense empatar, por exemplo, Inter e Coritiba têm que obrigatoriamente perder, mas aí o São Paulo não pode vencer também. Esta combinação de resultados nos colocaria na Pré-Libertadores. Mas, para irmos direto à fase de grupos, temos que vencer e o Flamengo perder, e Inter e Coxa no máximo empatar.

Vamos torcer, pois a esperança é a última que morre!
 
PS: Lembrei agora de um chute dado pelo Wellington Nem que passou rente à trave.

2 comentários:

Bruno disse...

Acho que devias pegar mais leve com o W.Nem, porque ele foi o cara do ataque. O Júlio César não fez nada, de certo por causa daquele suposto interesse do Corinthians nele.

Leandro Ouriques dos Santos disse...

Olha Bruno, acho que contra o Fluminense e Corinthians o W. Nem não jogou nem 10% do que estava jogando. Muito abaixo, assim como o restante da equipe.