Espera aí: Neste momento, após chegarmos inesperadamente à liderança do primeiro turno, não vamos dar uma de comentarista esportivo da cidade e começar a mudar o discurso assim do dia para noite, e ainda por cima fazer críticas àqueles que não estavam gostando nem um pouco do rendimento do Figueirense no início deste Campeonato Catarinense. Quem costuma fazer isso são os integrantes da croniqueta azul e branca que não entendem nada de futebol, não nós torcedores alvinegros.
Uma coisa não tem absolutamente nada a ver com a outra. Há duas semanas não existia uma só pessoa que estava contente com o desempenho da equipe, e quem disser o contrário, com todo o respeito, estará mentindo com os outros e consigo mesmo. Não me venham agora, por gentileza, com o discurso do "Eu não falei", "Critiquem agora" e "Eu sempre acreditei", beleza? Todos, repito, todos eram unânimes no discurso quanto ao baixo rendimento do nosso time, porém, todavia, entretanto, ao mesmo tempo não vi ninguém jogando a toalha e dizendo que tínhamos um péssimo time, muito pelo contrário.
Eu, por exemplo, fui um dos que mais critiquei o rendimento da equipe, pois na minha humilde opinião, por se tratar de um time de série A, por ter sim o melhor elenco da competição (disparadamente), por ter mais peças de reposição e jogadores mais qualificados face os demais times, era inadmissível digerir e ao mesmo tempo aceitar o fraco desempenho da equipe. Por isso era inadmissível, também, ver o time jogar da maneira que o time estava jogando. Questionar o rendimento de um time é totalmente diferente do que questionar a qualidade de um elenco, e por conseguinte do seu treinador. Quem acompanha o meu blog sabe do que eu estou falando, e ele esta aí para que vocês rebatam o que eu estou querendo dizer. Espero que todos estejam raciocinando comigo, ou pelo menos entendendo o que eu quero dizer.
Quando eu "critiquei" o Júlio César em nenhum momento quis que ele fosse para o banco, apenas achava estranho o fato dele não estar jogando bem e não estar sendo nem sombra do que foi no ano passado. Jamais pedi para que ele fosse retirado do time titular. Seria uma heresia da minha parte pensar desta forma, tanto é que eu lembro muito bem de ter dito várias vezes que o pessoal estava achando mais do Niell do que ele realmente é. Calma, calma, muita calma nessa hora gente. Nem se compara a qualidade do Júlio com a do Franco, sem contar que as características de ambos são totalmente diferentes.
Da mesma forma posso dizer em relação aos demais jogadores. Aliás, defendo a tese de que precisamos melhorar muitas coisas, principalmente o setor defensivo da equipe. Ontem contra o fraquíssimo time do Brusque o nosso querido Fred Perone deu duas rabadas em bola medonhas e quase entrou a rapadura, já o Pablo, apesar de ter sido um pouco mais participativo, ainda está aquém do que se espera de um jogador que chegou ao Figueirense com várias credenciais. Até agora não vi nada demais nele. Tomara que ele evolua, o seu futebol cresce ainda mais, o problema é que já se passaram nove rodadas e o máximo que ele fez foi não ter jogado mal uma partida.
Existiu sim uma considerável melhora da equipe nos jogos contra o time do mangue e Brusque, respectivamente. No clássico o Figueirense se portou muito bem, ainda mais jogando fora de casa, apesar da Ressaqueda ser o nosso salão de festas, e ontem nos portamos como time grande que sabe enfrentar um time de qualidade bem inferior, ou seja, não tomou conhecimento nenhum daquilo que estava do outro lado do campo.
Não tomamos nenhum gol nestes dois últimos jogos e em compesação marcamos cinco gols. Temos o melhor ataque da competição e podemos ter, também, a melhor defesa. Por que não? Não é difícil, basta ter um pouco mais de atenção e saber enfrentar da maneira certa os seus adversários.
Apesar dos questionamentos e daquela má vontade desgraçada da imprensa azul e branca da nossa cidade para com o Figueirense, estamos aí, firmes e fortes, desta vez como líderes do primeiro turno do Estadual e sem se preocupar com os resultados das demais equipes. Não dependemos de ninguém, não temos que vencer o próximo jogo e se preocupar com o que acontece nos outros jogos da rodada.
Como falei na postagem anterior, os adversários permitiram, deixaram e fizeram de tudo para que nós chegássemos. Conseguiram; chegamos e eles foram ultrapassados. Agora não dependemos de mais ninguém para conquistar o turno do Campeonato Catarinense.
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