quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Quando o Ovelha muda meio time é acréscimo de qualidade, mas por outro lado...

Quando o Branco providenciou as saídas de cinco jogadores do time titular para enfrentar o Criciúma todo mundo caiu de pau para cima dele, pois achavam os gênios da bola da imprensa azul e branca da nossa cidade que aquele não era o momento certo para serem feitas tantas mudanças: "Muito arriscado mudar meio time assim de uma hora para outra".

Embora o rendimento da equipe estivesse abaixo do esperado, alguns entendiam que o time titular do Figueirense com João Paulo "Muso", Hélder, Luíz Fernado, Doriva e Júlio César deveria ser mantido. Pelo visto o pessoal estava satisfeito.

Fui um dos poucos que defendeu a decisão tomada pelo Branco. O time não estava jogando absolutamente nada e vinha de uma derrota acachapante para a Chapecoense, lá em Chapecó. Mudanças urgentes precisavam ser feitas na equipe, caso contrário quem iria ser mudado era o próprio treinador. Já que estávamos praticamente fora da disputa do título do primeiro turno, o négocio à época era mudar para tentar melhorar.

Branco fez as mudanças que achou necessárias e o time acabou vencendo duas partidas consecutivas, contra dois de seus principais adversários no Estadual, postulantes ao título assim como o Figueirense. Entretanto, para não darem o braço a torcer, até o presente momento infelizmente não vi nenhum gênio da bola ter a humildade de elogiar o treinador alvinegro pela decisão ousada que tomou antes do jogo contra o time da cidade do carvão.

Com as mudanças o Figueirense apresentou ou não apresentou melhoras face o time que estava jogando anteriormente? Se levarmos em consideração as vitórias, sim. 

Ainda temos muito o que melhorar, é verdade, mas ao mesmo tempo vejo que estamos indo no caminho certo. Penso que algumas mudanças devem e provavelmente serão feitas, como a entrada de algum jogador que possa jogar na lateral-direita no lugar do Pablo, por exemplo. Tenho certeza que o rendimento da equipe vai crescer. Alguns jogadores nem fizeram suas estreias, como Saldívar, Fernandes, Botti e Jean Deretti.

Agora imaginem, meus caros, se o mesmo tivesse acontecido no time do mangue e as mudanças fossem feitas pelo @MauroOvelha?

Apesar das críticas constantes dos torcedores (sofredores) em relação ao time, não há ser vivo na croniqueta esportiva da nossa cidade que ouse falar uma vírgula sequer do trabalho que vem sendo feito pelo Ovelha. Pelo contrário, existem aqueles que conseguem ver um bom futebol e um esquema tático eficiente naquele bando de pernas de pau.

Robinho, Cléverson, Ronaldo Capixaba e Neílson, juntos, não formam nem metade de um jogador que se possa considerar no mínimo bom, mas por serem peças importantíssimas de um time que venceu cinco jogos consecutivos, com as calças nas mãos, do nada eles se tornaram grandes jogadores de um esquema tático a ser seguido, quem sabe, até mesmo pelo Pepe Guardiola, treinador do Barcelona.

Mas no caso do time do mangue o tratamento é diferenciado. Mesmo com a equipe jogando o fino da bola, ao que parece o Ovelha muito em breve providenciará quatro substituições no time sensação do Campeonato Catarinense, mesmo que seja totalmente a contra gosto, fugindo bastante de suas características.

Refugos de alguns times, ou até mesmo jogadores que nunca derão certo em lugar algum, por terem sido contratados pelo leão banguela se tornaram do dia para noite craques e peças de qualidade à disposição do treinador.

Quando o Ovelha "opta" por mudar meio time é acréscimo de qualidade, mas por outro lado quando o Branco ousou mudar meio time todos trataram o feito como uma medida de quem não sabia o que estava fazendo.

Não dá para entender mais nada.

Nenhum comentário: