Contra tudo e contra todos

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Antes de falar do jogo, especificamente, venho por meio deste reescrever uma parte da postagem do dia 1º de março que eu fiz sobre o sorteio que definiu Jefferson Schmidt para ser o árbitro do confronto entre Figueirense e Ibirama.

"Infelizmente o Jefferson Schmidt não segue um critério em suas arbitragens. Quando é para dar cartão ele não dá, mas quando não é para dar ele dá, sem contar que é mais um daqueles árbitros que seguram o jogo no primeiro tempo e que deixam o pau comer no segundo, e para tentar coibir a violência, provocada por ele mesmo, sai distribuindo cartões para todo mundo". (Fonte)

Dito e feito! Para bom entendedor meia palavra basta. Se não fosse pela qualidade dos jogadores do Figueirense e pela força do conjunto da equipe não teríamos vencido o jogo de ontem. O Jefferson Schmidt se apitar um jogo de ninguém contra ninguém é capaz de arrumar rolo, fazer um monte de cagadas e ainda por cima conseguir desagradar as duas equipes que sequer entraram em campo.

No que diz respeito ao que aconteceu no jogo, mais uma vez o Figueirense sobrou em campo. O Ibirama não foi um adversário fácil de ser batido, como havia sido Camboriú e Marcílio Dias, porém, mesmo assim, apesar de ter ficado por um bom tempo com um jogador a menos, devido a expulsão do Túlio aos 33 minutos do primeiro tempo, fomos muito melhores do que eles.

O primeiro tempo, aliás, foi, digamos, disputado, um pouco mais acirrado. O Figueirense chegou um pouco menos, mas foi bem mais eficiente; abriu o placar com Roni após uma bela jogada do Aloísio. Pouco tempo depois o Ibirama empatou, num lance que na minha opinião houve uma falha de cobertura do Fred.

Os jogadores do Ibirama desceram o pau nos jogadores do Figueirense, mas quem acabou sendo expulso foi o Túlio, por reclamação. O Túlio errou, tudo bem, não deveria ter se passado com o árbitro, só que, convenhamos, até mesmo um monge budista teria saído do sério com a atuação confusa, medonha e atrapalhada do seu Jefferson Schmidt. Deve ser realmente complicado ver seus companheiros levando porrada o tempo todo e o árbitro ali, conivente, sem fazer absolutamente nada para coibir a violência.

Apesar das adversidades, mesmo com um a menos, o Figueirense não teve dificuldades para chegar ao segundo gol; Júlio César entortou o jogador adversário e tocou para o Aloísio marcar mais um gol no campeonato.

Na volta do intervalo Branco pôs Toró no lugar de Botti para dar maior proteção ao sistema defensivo da equipe, e mesmo em desvantagem numérica o Figueirense não deixou de atacar, não ficou atrás segurando o resultado.

A expulsão de um dos zagueiros do Ibirama, justa, diga-se de passagem, tornou o jogo mais fácil para o Figueirense. Os espaços aumentaram, as jogadas começaram a fluir com mais frequência, até que Toró recebeu um belo passe dentro da área (acho que Luiz Fernando tocou para o Toró) e em seguida cruzou para Roni, que sozinho, na cara do gol fez o seu segundo gol e o terceiro do Figueirense na partida.

Com o terceiro gol a partida ficou mais tranquila; o Ibirama chegava só nas bolas paradas. Luiz Fernando, que entrou no lugar do Aloísio, teve duas chances claras para aumentar o placar, mas infelizmente pecou na hora da finalização. Numa destas chances era apenas ele, o goleiro e a trave.

Não seria nenhum exagero se o placar final do jogo tivesse sido 4 a 1 ou 5 a 1 para o Figueirense. Tivemos muito mais chances do que o Ibirama. No entanto, o que vale no final das contas são os três pontos da vitória, e principalmente a manutenção da liderança do returno e da classificação geral do Campeonato Catarinense.

A superioridade técnica do Figueirense sobre os demais adversários é impressionante. O Joinville que se cuide. Quem tem que se preocupar com algo são eles, não nós.