Esses dias eu falei aqui no blog que ainda não é o momento para pensarmos no campeonato brasileiro, pois até lá muitas coisas podem acontecer. O time que está jogando hoje pode não ser o mesmo daqui há dois meses, o treinador pode mudar... Vê-se, no entanto, que dois resultados "ruins" diante do time sub-23 do Atlético/PR causaram um certo espanto nas pessoas. Calma gente, calma!
Não acho que uma derrota e um empate em dois amistosos contra o time sub-23 do Atlético/PR tenha causado preocupação na comissão técnica e nos dirigentes do alvinegro (Os jogadores considerados reservas do Figueirense enfrentaram duas vezes o sub-23 do Atlético/PR, em pouco mais de uma semana, e os resultados dos jogos foram uma derrota por 4 a 1 e um empate por 3 a 3, respectivamente).
Muitos jogadores que participaram dos dois amistosos até ontem eram titulares, como João Paulo, Sandro, Hélder, Toró, Coutinho, Jackson, Pittoni, Luiz Fernando e Héber. Alguém por acaso tem dúvida da forma como eles jogam? Pode-se questionar a qualidade de um ou de outro, mas não ninguém ali é um mero desconhecido do público.
Pessoal, não era o time titular do Figueirense. Além disso, vale lembrar, também, que não será do dia para noite que todos os reservas se tornarão titulares da equipe, ou vocês acham que isso um dia pode acontecer? Eu duvido.
No meu ponto de vista os amistosos contra o sub-23 do Atlético/PR serviram apenas para dar ritmo aos jogadores que não estão jogando, só isso e nada mais. Tanto é que, ao que parece, o Branco nem acompanhou as duas partidas - o primeiro, lá em Curitiba, certamente ele não viu.
Eu analiso de outra forma, sempre vejo o lado positivo das partidas amistosas. O resultado em si é o que menos importa, ainda mais porque nada vai mudar no dia a dia do clube se o time vencer, empatar ou perder.
Se o Figueirense (reserva) tivesse vencido por 5 a 0 no sub-23 do Atlético/PR teríamos a certeza de que o elenco está preparado para o campeonato brasileiro? Óbvio que não. Portanto, repito o que eu falei anteriormente, ou seja, não há com o que se preocupar.
Uma coisa de cada vez.
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