sexta-feira, 9 de março de 2012

Paz no Scarpelli

O Figueirense passa por um momento de tranquilidade no campeonato catarinense, ou melhor, na temporada (tomara que continue assim). Fazia tempo que eu não via tanta calmaria pelas bandas do Scarpelli, até mesmo no ano passado, quando o time engatou uma sequência de quase quinze partidas de invencibilidade no campeonato brasileiro. O clima à época nem se compara ao atual. Apesar da boa campanha no campo, nos bastidores as coisas ferviam. Treinador, imprensa, diretoria e torcida viviam em pé de guerra.

A sintonia entre o time e a torcida é muito boa. Não vejo ninguém reclamando deste ou daquele jogador, treinador, dirigente... Cobrando sim, isso sim e por sinal deve, tem que ser feito, mas reclamando não, praticamente nada. Claro, existem algumas exceções, porém nada que se compare, por exemplo, com aquele negócio que existia com o Coutinho (Pequeno Couto), o Rhayner (Ô Raio), o Elias (Ô Âncora), Jorginho (Pequeno Jorge/Little George) etc.

Muito desse bom momento se deve ao trabalho que o Branco vem fazendo. Os jogadores também ajudam. O grupo demonstra ser bastante unido e fácil de se trabalhar. Ao que parece não existe aquele jogo de vaidades entre os jogadores.

Na verdade tudo isso nada mais é do que a soma de um conjunto de fatores que acabam proporcionando esse bom ambiente de trabalho. O principal - como não poderia deixar de ser, afinal, o Figueirense é um clube de futebol -, são os resultados positivos que a equipe vem conquistando. Vitória no clássico, algumas goleadas, e, evidentemente, o título do primeiro turno; tudo isso ajuda.

Uma coisa que diminuiu, pelo menos momentaneamente, foram aquelas aparições quase que diárias do presidente (holofotes, holofotes, onde estão os holofotes), do diretor de futebol, do gerente, do coordenador etc. O negócio deles é trabalhar bastante, porém aparecer bem pouquinho, apenas quando realmente for preciso. Quando você abre o jornal (que expressão velha) e lê notícias do seu time que dizem respeito somente àquilo que acontece dentro de campo é sinal de que as coisas estão muito bem fora dele.

Espero que o ambiente agradável que o Figueirense está passando se mantenha dessa forma, pois quem ganha são os jogadores, o treinador, e como consequência os bons resultados da equipe virão naturalmente.

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