Raça no campo e nas arquibancadas

Não vai ser fácil, todavia, não vai ser uma missão impossível, muito pelo contrário. Percebo uma brutal diferença do primeiro jogo das finais para o confronto do próximo domingo, ou seja, atitude por parte do Figueirense. Atitude que faltou, esteve bem longe do elenco alvinegro (jogadores e comissão técnica) no domingo passado.

Desta vez o Figueirense tem que vencer o clássico, de qualquer jeito. O único resultado que nos interessa é a vitória, nada mais. Por sinal, não basta apenas vencer, temos que vencer por no mínimo três gols de diferença. 

O que me chama a atenção é que a necessidade da vitória coloca o time numa situação que há muito tempo não víamos num clássico, que é a de entrar em campo com a obrigatoriedade de se conseguir o resultado positivo, algo que nos últimos embates entre as duas equipes isso não era, digamos, necessário. Temos que vencer, vencer e vencer!

Apoio da torcida não vai faltar. Quanto a isso os jogadores e a comissão técnica do Figueirense podem ficar tranquilos. O torcedor alvinegro não é de jogar a toalha tão cedo. Aliás, nunca jogou a toalha. Se for para cair; cai, mas cai junto com o time, não costuma deixar ninguém na mão. Tenho certeza que no domingo estaremos diante de um Scarpelli lotado, com torcedores confiantes e, sobretudo, acreditando numa virada, pois ela pode, deve e vai acontecer.

Vontade, pessoal! Raça, confiança, atitude, determinação, gana pela vitória... Mostrem porque chegamos à final como grande favoritos, o time de melhor campanha, que apresentou o melhor futebol e que, acima de tudo, merece, sim, ser o campeão. Coloquem na cabeça de vocês que esse problema será superado, que vamos conseguir reverter o resultado,  e que ao final do jogo estaremos comemorando mais um título estadual do Figueirense, o 16º de sua história.

JOGUEM COM RAÇA!