Mais uma vez, jogando em casa, o Figueirense saiu de campo sem vencer o Fluminense. O tabu continua firme e forte, mas dessa vez por pouco ele não foi quebrado. Com uns 5 ou 10 minutos a mais de jogo poderíamos, quem sabe, ter virado o placar. Quer dizer, poderíamos não, na verdade viramos o placar, mas o bandeirinha que corria pelo setor C - mal intencionado??? - marcou, erroneamente, impedimento no lance que seria o gol de empate do Aloísio.
Na reestreia de Márcio Goiano no comando da equipe, duas coisas não faltaram aos jogadores alvinegros: garra e força de vontade; algo que não víamos quando o time era comandado pelo Hélio dos Anjos. Corpo mole? Não sei. O que interessa é que agora eles (jogadores) estão suando a camisa e com vontade de tirar de uma vez por todas o time dessa situação incomoda na tabela.
O primeiro tempo não foi bom, tivemos apenas um lance de perigo a nosso favor. As ações mais perigosas, as chances mais claras de abrir o placar foram do Fluminense. Ter ido para o intervalo sem ter levado nenhum gol foi, digamos, uma "vitória".
Na segunda etapa os cariocas voltaram pressionando ainda mais, e logo no primeiro minuto o zagueiro Digão fez de cabeça, na pequena área, o primeiro gol da partida. Cinco minutos depois, na base do abafa, o Fluminense ampliou a vantagem com Rafael Sóbis, que teve todo tempo do mundo para dominar a bola, olhar para o gol, escolher o canto, chutar e depois correr para o abraço.
Goiano, então, resolveu mexer no time. Em desvantagem no placar, o "capitão" tirou Claudinei e colocou Almir que, por sinal, novamente não fez nada, absolutamente nada enquanto esteve em campo. Só que por ironia do destino, quando todos já se conformavam com mais uma derrota, Aloísio, inspirado, acerta uma bela cabeçada e diminui o placar.
O torcedor alvinegro se empolgou, os jogadores sentiram que podiam chegar ao gol de empate. E chegou, com Aloísio, novamente, porém, o bandeirinha resolveu estragar a festa, anulando, equivocadamente, o que teria sido o gol de empate do Figueirense. Pela enésima vez sendo prejudicado pela arbitragem.
O time não se abateu com o erro clamoroso da arbitragem, e mesmo assim continuou buscando o gol de empate. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. E o gol veio, com João Paulo, numa belíssima cobrança de falta, sem chances para o goleiro Diego Cavalieri. Ainda no último lance da partida, quase que o Figueirense conseguiu virar o placar com o incansável Aloísio. Placar final: 2 a 2.
Eu sei que os jogadores se esforçaram, o time como um todo foi voluntarioso, não faltou disposição de ninguém, só que tínhamos que ter vencido o jogo. Claro, após sair perdendo por 2 a 0, ter chegado ao empate, contra um time como o Fluminense, pode ser considerado uma "vitória". O problema é que somar apenas um pontinho, na situação em que nos encontramos, e com os adversários se distanciando de nós, infelizmente é a mesma coisa que nada. Estamos a 7 pontos do primeiro time fora da zona de rebaixamento, no caso, o Coritiba. É muita coisa, ainda mais porque faltam apenas 17 jogos para o término do campeonato brasileiro.
Espero que na quarta-feira, diante do Corinthians, o Figueirense vença, repito, VENÇA o jogo.
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