Dando um pitaco sobre o jogo, especificamente, restou evidente que o Figueirense esteve bem longe de fazer uma grande apresentação. Jogou o suficiente para vencer, nada mais do que isso. Menos mal, claro, que venceu, algo que todos nós esperávamos há muito tempo.
Ter a posse de bola não significa ter o domínio e/ou o controle do jogo. Não é demérito, pelo contrário, admitir o que realmente aconteceu durante os 90 minutos do confronto. As principais jogadas, aquelas que causaram maior perigo ao time adversário foram do Leão Banguela. Só que no futebol existe uma regra que jamais será contrariada: "Quem não faz toma".
A diferença deste clássico para os anteriores é que o Figueirense se portou muito bem dentro de campo, esteve organizado, principalmente o sistema defensivo da equipe. Os zagueiros Thiego e, principalmente, Douglas Silva, fizeram uma partida, no mínimo, perfeita. Douglas Silvas, aliás, foi o nome do jogo. Além de ganhar todas lá atrás, quando foi para frente resolveu anotando o gol da vitória.
O setor que mais preocupa, no entanto, é o ofensivo. O time criou muito pouco e, se não fosse nas bolas paradas, dificilmente teríamos feito um gol. Marcelo Toscano perdeu uma chance claríssima no primeiro tempo, praticamente sem goleiro, e fora isso não fez mais nada.
Toscano, diga-se de passagem, ainda não mostrou a que veio. Em sete jogos como titular o atacante estufou as redes apenas uma vez. No clássico, por sinal, provavelmente sob determinação do treinador, preocupou-se, apenas, em marcar as subidas dos laterais do Time do Mangue. É esforçado, tem raça, não é preguiçoso, mas atacante como ele tem que viver de gols.
Foi bom, ótimo, excelente ter conquistado a vitória no clássico, evidentemente, todavia, como falei anteriormente, ainda há muito o que fazer para, quem sabe, conquistar o título do Campeonato Catarinense.
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