Espero que a derrota no clássico tenha servido para que a maioria dos jogadores alvinegros entendam o significado da rivalidade entre Figueirense e Time do Mangue. Como torcedor alvinegro custa admitir que em clássicos os jogadores pernas de pau do Leão Banguela se agigantam, se superam, talvez pela falta de qualidade, enquanto os nossos tratam o confronto mais importante de todos como um jogo qualquer, sem a devida importância que merece. Faz tempo, e bota tempo nisso, que não vejo o Figueirense preparado de verdade para um clássico.
Lembro da época que tínhamos Perivaldo, Valdeir, Márcio Goiano, Jeovânio, Chicão etc, jogadores que se impunham nos clássicos, verdadeiros líderes, que não baixavam a bola, que não deixavam de maneira alguma os adversários comandarem o jogo, tomarem conta do árbitro, pois sabiam que isso certamente iria prejudicá-los. Quanto tempo faz que não ganhamos um clássico com superação, com vontade, na raça?
Esse bando de bocas-moles deixou o Marquinhos Santos apitar o jogo do início ao fim (nisso ele realmente é craque), sem que ninguém tenha interferido ou pressionado o árbitro, algo que, diga-se de passagem, tem que ser feito, SIM, em clássicos. Adianta, agora, depois do jogo ter acabado, jogador vir a público, demonstrar indignação, reclamar da arbitragem ou da violência do time adversário? Não! Deveriam ter revidado em campo, na hora que a bola estava rolando.
Outra coisa que me deixou indignado foi ter visto Felipe Nunes e Willian Magrão, ex-companheiros do Marquinhos Santos na época do Grêmio, cumprimentando e abraçando ele como se nada tivesse acontecido, como se o time que eles defendem não tivesse perdido de virada, no último minuto, para o maior rival. Isso é um absurdo! Eles merecem ser enquadrados e repreendidos.
Raça, determinação, força de vontade e pressão sobre a arbitragem ajudam a vencer clássicos e, por conseguinte, conquistam campeonatos. Que a derrota para o Leão Banguela, da forma que foi, tenha servido de lição aos jogadores, comissão técnica e diretoria do Figueirense. Tomem vergonha na cara e joguem para valer da próxima vez.
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