Não adianta! Por mais que falem, questionem os métodos de trabalho, as incoerências, as invenções, as controversas etc - de vez em quando eu me incluo nessa - o "Professor Pardal", como o Adilson costuma ser chamado, a cada jogo mostra o quanto realmente é bom. A conclusão é uma só: ele vem tirando leite de pedra no Figueirense. Na Série B está anos luz na frente dos demais treinadores, isso porque tem ao seu dispor um elenco limitado e extremamente comum.
Todos consideram o Adilson a melhor contratação do Figueirense no ano. Se não fosse por causa dele dificilmente teríamos chegado às semifinais do Campeonato Catarinense, avançado até a terceira fase na Copa do Brasil e, em hipótese alguma, permanecido na zona de acesso da Série B desde o início da competição. Claro que não há unanimidade, tem gente que não gosta, mas fato é que não se pode questionar ou duvidar da qualidade e do eficiente trabalho que ele vem fazendo.
É muito fácil ser Luxemburgo, Muricy, Tite e Cuca, que só trabalham com elencos qualificados, e ainda por cima reclamam da falta de alternativas. Os caras costumam ter dois jogadores de seleção em cada posição, mesmo assim nunca estão satisfeitos. Quero ver esse pessoal treinar uma montoeira de jogadores sem nenhum histórico, de qualidade questionável e transformá-los num time forte, competitivo e vitorioso. Aí até eu viro treinador.
O Adilson sabe fazer isso. Aliás, é o que ele vem fazendo esta temporada no Figueirense. Analisemos, por exemplo, o setor ofensivo do time: Ricardinho, que veio para bagunçar, está jogando muito; Ricardo Bueno, em três ou quatro jogos fez mais gols do que nas últimas duas temporadas; Rafa Costa, apesar da desconfiança, vem fazendo mais gols que na época de Metropolitano. E por aí vai.
Pegam muito no pé do Adilson, talvez porque ele esteja no Figueirense. Se estivesse em outros times do Estado, tenho certeza que as críticas não seriam tantas assim. Sem o "Professor Pardal" estaríamos muito mal, numa situação bem complicada.
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