Não acompanhei o jogo-treino do Figueirense contra o Marcílio Dias, pois no sábado, ou melhor, durante todo o final de semana tivemos dois belíssimos dias e, consequentemente, muita praia aqui em Floripa. Resolvi aproveitar uma das tantas coisas que temos de bom, até porque ninguém é de ferro. Ou seja, quem pode, pode; quem não pode, se sacode, sente uma baita jo"inveja" e um tremendo cri"ciúme".
Falando deste jogo-treino, especificamente, o time de Itajaí está se preparando há muito mais tempo que o nosso. Logo e, portanto, obviamente seria complicado enfrentá-los de igual para igual, ainda mais debaixo daquele sol que tivemos sábado na cidade. A preparação física gira em torno de 60, 70% do rendimento das equipes no início de todas as temporadas, por isso os chamados "grandes" - que começam a preparação bem depois - enfrentam enormes dificuldades quando jogam contra estes times em amistosos e nas primeiras rodadas dos campeonatos estaduais.
O resultado, no caso, foi o menos importante. Temos que levar em consideração, apenas, o que cada jogador do Figueirense apresentou, ou deixou de apresentar. Ouvi dizer que a zaga foi bem, que os laterais não renderam o esperado, que o meio-campo foi bem na marcação e pouco efetivo no setor de criação, e que os atacantes se esforçaram bastante. Numa análise geral o time aparentou estar meio travado, o que é normal, diga-se de passagem.
Espero que na partida contra o Brusque, aí sim, válida pela primeira rodada do Campeonato Catarinense, os comandados do Eutrópio estejam mais soltos, mais entrosados e, acima de tudo, melhor preparados fisicamente. Ao mesmo tempo penso que não existem motivos para fazer cobranças agora, não é justo, mesmo sabendo que o campeonato é curto. Um passo de cada vez. Tenho certeza que este time dará muitas alegrias aos torcedores alvinegros.
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