quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Pés no chão!

Os secadores estão em polvorosa com a vitória do MAIOR DO ESTADO. Os coitados ficaram transtornados. Dá pena dessa gente sofrida...
 
O Figueirense venceu os dois últimos compromissos no Campeonato Brasileiro e, com todo respeito aos adversários, não fez mais do que a sua obrigação. No Scarpelli, contra o Sport, tinha necessariamente que vencer; no Oeste do estado, diante do Chapecoense, conquistar a vitória fazia parte dos planos para sair de uma vez por todas da zona do rebaixamento, popularmente conhecida como zona avaiana.
 
Argel, quem diria, deu uma nova cara ao time do Figueirense. Nunca imaginei que tão cedo, ou melhor, um dia falaria uma coisa dessas. Dou a mão à palmatória. Não há como fugir da realidade. Com os mesmos jogadores, ou seja, o mesmo elenco, o treinador amigo do presidente ao que parece conseguiu achar um jeito de fazer esse time jogar, algo que, sabe-se lá porque, não aconteceu em nenhum momento durante a desastrosa passagem do Guto Ferreira por aqui.
 
Mas Argel não é o único "culpado" do crescimento do rendimento da equipe. É importante lembrar, diga-se de passagem, que as vitórias para cima de Sport e Chapecoense surgiram exatamente, vejam só, após a conturba saída do ex-gerente/supervisor/diretor de futebol Rodrigo Pastana. Não acredito em coincidências. Talvez realmente estivesse ali o grande problema do Figueirense. A sua relação com o elenco não era nada boa.
 
De todo modo, pés no chão! Esse negócio de subir no salto antes da hora é com o pessoal da cidade do balé (vide o que aconteceu antes da partida final do Campeonato Catarinense deste ano). Foram duas vitórias consideráveis, porém o objetivo ainda está muito longe de ser alcançado. Para isso a equipe como um todo precisa se firmar ainda mais na competição. A recuperação começou bem, muito bem, diga-se de passagem, só que ainda há muito chão pela frente.

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