Boa parte, ou talvez, 60 ou 70% dos jogadores que integram o elenco do alvinegro pertencem ao empresário Eduardo Uram (sócio da empresa Brazil Soccer, a qual agência à carreira de inúmeros jogadores de futebol). Isso sem contar os jogadores da base que sequer disputaram uma dia uma partidar pelo time profissional.
Não quero levar em discussão as circunstâncias que fizeram com que boa parte dos principais jogadores do Figueirense se tornassem jogadores da empresa que ele representa.
Lembro que durante o Campeonato Catarinense desse ano a maioria dos torcedores alvinegros e até mesmo boa parte da imprensa queria a cabeça do Uram, pelo fato de que os "melhores" jogadores da base do alvinegro terem sido negociados "as escuras" com a Brazil Soccer. Jogadores como Talhetti, Roberto Firmino e Lucas.
A maioria dos clubes brasileiros, talvez todos, se renderam aos empresários de jogadores de futebol. Até mesmo o São Paulo, clube que é reverenciado e seguido por todos já que é um clube com um modelo de gestão a ser seguido pelos demais clubes brasileiros.
Isso me causa uma tremenda preocupação! Não vou ter a leviandade de chegar aqui e dizer que o Figueirense se tornou um clube arrendado, onde um empresário chegou, colocou seus jogadores e ao final do campeonato, tentou de todas as formas negocias alguns dos jogadores que lhe pertence e que foram destaques nesse ano.
Não quero que com esse meu comentário as pessoas achem que eu odeio o Uram, pelo contrário.
Ele é um empresário do ramo futebolístico assim como vários outros. Pelo menos dessa vez deu certo.
Espero que os dirigentes do alvinegro tomam as rédeas do jogo, e não se deixem intimidados por um empresário de futebol.
O que eu gostaria é que haja uma interação ente os empresários, principamente. E o que eu mais quero mesmo é que o Figueirense se torne um clube que ande com as próprias pernas, sem depender de ninguém, pelo menos de forma direta.
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