Ah, mas do outro lado estava o Grêmio, time grande do futebol brasileiro e que geralmente costuma brigar pelos títulos das competições que disputa. Tudo bem, é o Grêmio, time grande que briga pelos títulos das competições que disputa, só que com outro time, não com aquele que jogou no Scarpelli ontem.
Foi um jogo técnicamente fraco, muito truncado e com poucas oportunidades para ambos os lados. O time que menos deixou de buscar o gol foi o Figueirense, mas esteve longe, bem longe de ser um time impetuoso, que busca o gol do início ao fim, com vontade de ganhar etc.
No primeiro tempo o Figueiense teve dois lances perigosos a seu favor. Um com o Fernandes, que perdeu uma chance incrível cara a cara com o goleiro do Grêmio, e outra com o Pittoni (W two), que chutou uma bola na trave. Fora isso, os outros lances foram normais, jogadas que praticamente não surtiram efeito.
Aí veio a segunda etapa...
Na verdade, nada mudou. O que mudou, aliás, foi a postura do time gaúcho dentro de campo, que do nada abriu a caixa de ferramentas e começou a distribuir cacetadas pra tudo quanto é lado. No entanto, o árbitro, péssimo alias, foi conivente e deixou os jogadores do adversário deitar e rolar pra cima dele.
Quanto ao time do Figueirense é aquela: toca para um lado, toca para o outro, tem mais posse de bola do que o adversário, mas é pouco efetivo e dificilmente cria uma oportunidade clara de gol.
Saiu Aloísio contundido e em seu lugar entrou quem? Ele, W Alguma Coisa Wellington, cujo treinador do Figueirense disse ao final do Campeonato Catarinense que não gostaria mais de contar com os seus trabalhos, pois o jogador não estava mais em seus planos para o Brasileirão.
Wellington entrou e nada de novo aconteceu. Então o pequeno Jorge resolveu sacar o Fernandes e colocou o camisa 10, Elias.
Pois é, o Elias entrou, criou-se uma espectativa enorme em função de sua entrada, a torcida apoiou, mas em campo ele não fez nada. Errou muitos passes, não armou nenhuma jogada e demonstrou estar completamente fora de ritmo de jogo. Tinha gente que o queria como titular para o jogo de ontem, vê se pode isso?
Tudo corria para um resultado final de 0x0, até que aos 44 ou 45 do segundo tempo, o atacante Wellington, ao tentar chutar para o gol, foi calçado pelo Gilberto Silva detra da área. Pênalti para o Figueirense!
Porra, 45 do segundo tempo, quando ninguém mais esperava nada no jogo, um pênalti a favor, pra garantir os três pontos da vitória e fazer àquela gaúcha ir pra casa quietinha... Como foi pênalti para o Figueirense eu logo pensei: "O Maicon vai pegar a bola e vai fazer esse gol".
Não, nada disso aconreceu. Fui supreendido; fomos supreendidos. Eu e todos que estavam presentes no Scarpelli fomos pegos de supresa quando o Elias agarrou a bola, não a largou e mais e disse: Vou bater.
Errar um pênalti todo mundo erra, e só erra quem tem a coragem de ir lá bater. Eu não crucifixo quem perde um pênalti, pelo contrário. Só que pra mim pênalti não é loteria, é treinamento. Sem contar que todo pênalti deve ser batido por alguém de confiança do técnico, pelo artilheiro ou pelo craque do time.
Em campo estavam Maicon e João Paulo, dois jogadores que normalmente são os cobradores oficiais de pênalti do Figueirense. O Maicon principalmente. Mas o Elias, que chegou ontem no Scarpelli, pegou a bola, foi lá e perdeu o pênalti que poderia ter dado a vitória ao Figueirense.
Bateu mal? Não sei. Sei lá! Pênalti bem batido é aquele em que a bola estufa a rede. Prefiro dar créditos ao goleiro do Grêmio. Quem bateu mal foi o Elano, o André Santos, o Fred...
Enfim, meus caros, dois jogos em casa e 4 pontos perdidos. Perdidos, pois foram duas oportunidades ìmpares para o Figueirense ter saído com vitórias destes jogos. Ou pelo menos em um deles.
Já são três jogos sem vencer...
O próximo adversário é o América-MG, lá em Minas Gerais. Será que desta vez o Figueirense vence a primeira partida fora de casa? Tem que vencer, senão as coisas vão começar a se complicar.
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