segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Questionar não é criticar


A tão aguardada entrevista do diretor de Futebol Marcos Moura Teixeira não foi nada daquilo que esperávamos dela. Não foi o que esperávamos, pois ficou mais do que evidente que os argumentos utilizados por ele para justificar a saída de Jônatas não colaram para este que vos escreve.

Segundo o dirigente alvinegro, Jônatas deixou o Figueirense porque o clube não teve interesse em renovar o seu contrato: "Foi uma decisão da diretoria em conjunto com a comissão técnica, o contrato dele terminou e decidimos não renovar". (Fonte)

Até ontem o volante fazia parte dos planos do Figueirense para 2012, prova disso é que foi participar da pré-temporada. Se não estava mais nos planos do Figueirense, por que cargas d'água ele estava treinando normalmente com todo o restante do elenco? O afastamento de Jônatas foi contratual ou disciplinar?

Não tenho fontes dentro do clube, não conheço ninguém lá dentro, e é assim que toco este humilde blog. Dou minhas opiniões baseado em 99,99% daquilo que é dito por intermédio da imprensa; por dirigentes, jogadores, comissão técnica e comentaristas. Foi em virtude do que fora dito pelo Marcos Moura Teixeira que resolvi escrever este post.

Eu gostaria que o Jônatas tivesse permanecido, mas ao mesmo tempo tenho certeza que o Figueirense não vai sentir nenhum pouco a falta dele. Leiam novamente a penúltima postagem minha aqui no blog e vejam se eu falei mal da diretoria. Pelo contrário, critiquei o Jônatas.

Repito: Se ele aprontou na concentração a diretoria agiu certo em não renovar o contrato dele, mas se não renovaram por causa do custo-benefício erraram. Optar pela não renovação do contrato não foi um erro, o problema foi a demora. Jamais deveriam ter levado ele para à pré-temporada.

Segue o baile!

2 comentários:

Douglas disse...

Antes de qualquer coisa, quero te parabenizar pela mudança de postura nos teus textos. Percebi que neste ano estão muito bem escritos, mais ponderados. Você tem sido mais flexível, menos radical em seus pontos de vista. Até o ano passado parecia que você só conseguia ver o lado ruim da história, e isso parece ter acabado. A qualidade dos textos melhorou e a leitura tornou-se prazerosa. Parabéns.
Sobre o Jonathas, ficou claro que a dispensa dele não foi um desacordo financeiro. De fato, estavam negociando o contrato e, ao que parece, aconteceu o atrito e a negociação foi interrompida.
A justificativa do Marcos Moura foi uma forma de não atrapalhar ainda mais a conturbada carreira do atleta, pelo que me parece.
Acho inteligente da parte do clube, não tem porque contribuir para que as portas se fechem pra ele. Manda embora, pra não comprometer o grupo, mas deixa que ele se mantenha no mercado, quem sabe conseguindo um bom clube para retomar sua carreira. Não se adaptou ao método de trabalho do Branco, quem sabe se dê melhor com um treinador mais felxível.

Leandro Ouriques dos Santos disse...

Douglas, obrigado pelo comentário. Continue visitando o blog.

Grande abraço!