sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

3 pontos e nada mais


Como não sou hipócrita, primeiramente, antes de começar a tecer comentários específicos acerca do que aconteceu agora pouco no jogo do Figueirense contra o Metropolitano, venho por meio deste dizer que, na minha humilde opinião, não foi pênalti no Aloísio, o qual resultou posteriormente no gol marcado pelo Júlio César. Da mesma forma que não gosto que meu time seja prejudicado pelas arbitragens, como ocorreu, por exemplo, diante do Ibirama, não acho justo ser beneficiado por um erro medonho como foi no caso deste pênalti.

Este foi primeiro jogo do Figueirense no ano que eu assisti do início ao fim. De 0 a 10, a nota que eu daria para este time seria um 6,5 ou, se for para ser bonzinho, no máximo um 7.

O Figueirense venceu o jogo, mereceu, mas não convenceu. É importante frisar que o erro do árbitro ao marcar o pênalti em cima do Aloísio não influenciou no resultado do jogo, até porque o Metropolitano não fez dois gols para compensar o erro da arbitragem (sic).

Gostei do Aloísio, certamente o melhor jogador do Figueirense no início desta temporada. Está jogando muita bola, acima da média. Diria que ele está um degrau acima dos seus companheiros, principalmente o Júlio César. 

Sobre o Júlio César, não tenho muito o que falar. Fez o gol e perdeu dois na cara do goleiro adversário. No entanto, fiquei preocupado com uma coisa: Onde é que está aquela vontade, aquela gana e aquela raça que todos vimos nele no ano passado? Tomara que tenha sido porque o adversário, com todo respeito, foi o Metropolitano; não o Flamengo, o Corinthians ou o Fluminense. 

Gostei, também, do lateral-direito Léo. Em duas ou três oportunidades ele me lembrou bastante o Bruno. Calma Leandro, foi apenas um jogo, não te empolga. Mas, se a primeira impressão é a que fica, a que eu tive dele foi muito boa.

Não gostei, e me faz começar a ficar preocupadíssimo, foi da dupla de zaga do Figueirense; João Paulo e Fred não podem jogar juntos. Aliás, onde é que foi parar o futebol do João Paulo, aquele zagueiro que fazia partidas perfeitas na série B de 2010?

Quem me causou uma boa impressão, ou melhor, muito boa impressão foi o Luiz Fernando. Não se trata de um jogador com a qualidade à lá Maicon, mas é diferenciado e ainda dará muitas alegrias aos torcedores alvinegros. Chuta ao gol, é habilidoso e tem um passe refinado; ele e Léo formaram uma boa dupla.

Toró entrou no lugar de Ygor e fez sua estreia; ele também deu conta do recado. Num certo momento da partida ele chegou a ser uma espécie de terceiro zagueiro da equipe (líbero) e acabou se saindo muito bem.

O Metropolitano, por sua vez, pode e tem o direito de reclamar até o ano que vem sobre aquele pênalti mal marcado no Aloísio, porém tem que se conformar com o fato de que não fez nada no jogo além daquele lance individual em que o lateral-esquerdo do time deles fez um golaço. Nem dois ou três Wilson's conseguiriam defender aquele petardo.

No fim das contas o resultado foi justo. O placar de 3 a 1 foi "bom" para ambas as equipes. Poderia ter sido pior, para o Metropolitano, se o Júlio César, por exemplo, estivesse numa noite um pouco mais inspirada.

E Niell, o pequeno gringo, certamente vai cair nas graças dos torcedores alvinegros, se é que já não caiu.

Agora é partir para Chapecó com um único objetivo em mente: vencer o jogo e permanecer vivíssimo na disputa do título do primeiro turno do Campeonato Catarinense.

2 comentários:

Bruno disse...

Leandro, parece realmente que não foi penalti, e o que tem de bvaiano desesperado falando é uma grandeza. Mas se tu olhar bem, percebe que o goleiro tocou com a mão na perna direita do Aloísio, que se desequilibra e cai. Aqui tem uma foto boa, que mostra claramente o penalti:
http://www.fotoarena.com.br/arquivos/foto/thumbs/2012/02/231542_3.jpg

Leandro Ouriques dos Santos disse...

Eu já acho que não foi pênalti. Realmente deve ter havido um toque no Aloísio, mas não foi por isso que ele caiu. Pra mim ele escorregou.