"Por trás de toda informação sempre vai haver interesses alheios ao nosso conhecimento". O autor desta frase soy yo.
Aparentemente o ambiente do Figueirense é agradável. Na verdade sempre foi muito bom e melhorou ainda mais com a vitória no clássico. Os resultados da equipe não vinham aparecendo, a qualidade do futebol apresentado até então deixava dúvidas nos torcedores, na imprensa - ainda deixa um pouco -, mesmo assim não se via ou se ouvia falar sobre nenhum problema dentro e principalmente fora de campo.
Fazia tempo que não presenciávamos uma calmaria tão grande pelas bandas do Scarpelli. Presidente na muda, quieto, meio que sumido dos holofotes (deve estar com comichão ou preparando a fantasia pavônica para o carnaval), diretor de futebol da mesma forma na espreita, torcedores exigindo do time menos do que costumam exigir, média de público nos jogos em casa acima do esperado, até que chega o clássico, o Figueirense vence o leão banguela no salão de festas e do nada, como num passe de mágica, tudo muda da água para o vinho como um milagre de Jesus Cristo.
Visto que o time do mangue estava "tranquilo" na disputa do primeiro turno, tendo como único adversário direto a Chapecoense, dependendo exclusivamente de si para chegar ao título, com a derrota no clássico e consequentemente a chegada inesperada do Figueirense na briga pelo título do turno a situação ficou mais complicada para eles.
Como de costume, todas às vezes que isso acontece, ou seja, o leão banguela passa a ser ameaçado pelo Figueirense, a imprensa azul e branca da nossa cidade se reúne imediatamente no QG subterrâneo localizado nos
Para se ter ideia de como as coisas mudam do dia para noite, propositalmente, é claro, antes do clássico o maior dos "problemas" do Figueirense e que acabava repercutindo, gerando inúmeras discussões entre os torcedores alvinegros eram as famigeradas cagadas da Penalt(y). Este, sem dúvida, era o maior, talvez o único dos nossos "problemas".
Antes do clássico o Uram não era parceiro, mas depois da vitória do Figueirense ele passou a ser o parceirão do time da cidade do carvão; antes do clássico aquela situação do pagamento do Elias outrora já havia sido resolvido entre as partes, mas depois da vitória do Figueirense ele atrasou e virou notícia; antes do clássico ninguém falava nada do "jogar a toalha" que o Branco supostamente havia dito em Chapecó, mas depois do clássico começaram a pegar no pé dele por causa desta bendita expressão que ele nunca utilizou, diga-se de passagem; antes do clássico os jogos contra Brusque e Camboriú seriam fáceis, mas depois da vitória do Figueirense a pressão por dois resultados positivos aumentou.
Coincidentemente todos estes fatos surgem agora, brotam das profundezas da casa do Boi Zebu no exato momento em que o Figueirense entra definitivamente na disputa do título do primeiro turno do Campeonato Catarinense.
Mas não se deem por satisfeitos, longe disso, pois até quarta-feira, momentos antes do jogo contra o Brusque começar, certamente muitos outros casos surgirão para dar vasão ao movimento "VAMOS CONTURBAR O AMBIENTE DO FIGUEIRENSE". De repente uma rusguinha do Branco com algum jogador, quem sabe uma proposta irrecusável de algum clube do futebol brasileiro para ter o Ygor no primeiro semestre ou um incidente qualquer envolvendo este ou aquele jogador alvinegro neste carnaval.
Alguém tem dúvidas disso?
2 comentários:
boaaaaa!!!
isso é verdade o que me interessa se o uram tem parceiro aqui e ali; o ygor já foi e voltou para o figueira umas quatro vezes;inventando coisas que o treinador não disse é...tens toda razão eles sopram o vento que interessa.
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