Antes do Campeonato Catarinense começar, ainda durante a pré-temporada que a equipe fez no CT do Cambirela, as expectativas que eu criei acerca das contratações e por conseguinte do elenco montado pela diretoria do Figueirense foram muito boas, mesmo sabendo das dificuldades que o Branco teria para remontar um time que havia sofrido um tremendo desmanche após o término do Brasileirão.
Nos dois primeiros jogos do ano, contra Camboriú (jogo-treino) e Marcílio Dias (primeira rodada), a primeira impressão deixada pela equipe foi muito boa. Duas vitórias convincentes: uma por 4 a 1 e a outra por 5 a 0, respectivamente. Nas partidas seguintes, diante do Ibirama e do Joinville, o futebol apresentado pelos comandados do Branco já não foi o mesmo, o que acabou gerando uma certa desconfiança do torcedor em relação ao time. No entanto, como foram dois jogos fora de casa, e principalmente em razão das circustâncias, como o erro absurdo do árbitro que anulou um gol legítimo do Aloísio em Ibirama, os empates até que não foram tão ruins assim. Os resultados, por si só, nos deixaram entre os líderes da competição.
No jogo contra o Metropolitano - o primeiro que eu vi do início ao fim - o futebol apresentado pelo Figueirense foi no máximo razoável. Apesar dos blumenauenses terem oferecido pouco perigo, mesmo assim nosso time rendeu bem abaixo do que se esperava. Jogadores como João Paulo, Hélder, Doriva e Júlio César atuaram muito mal. Mas no final das contas o time venceu e isso era o que realmente importava naquele momento.
Até que ontem, diante da Chapecoense, infelizmente eu, você, todos nós torcedores alvinegros tivemos a infelicidade de assistir um Figueirense irreconhecível, para falar a verdade, sem meias palavras, um timinho em campo. Em apenas 20 minutos estavámos perdendo por 2 a 0, com direito a gol de tabelinha de cabeça dentro da área.
Zagueiros batendo cabeça (João Paulo muso mais perdido do que cego em tiroteio), laterais não produzindo abolutamente nada (Pablo errando até cobrança de lateral), meias inoperantes e Júlio César apagadíssimo; a Chapecoense meteu 3 a 1 ao natural, fora o baile.
Nossa situação atual é preocupante e algo tem que ser feito para evitar que a vaca vá para o brejo bem antes do que se previa, ou que um dia chegou a ser previsto. Claro que não é hora de fazer terra arrasada, porém algumas coisas têm que ser revistas senão ficaremos mais um ano sem comemorar um título do Campeonato Catarinense.
Será que fomos enganados?
2 comentários:
O aluisio passou o jogo inteiro dando tapinha nas costas dos jogadores da Chapecoense. Falou que ia respeitar o antigo clube que não ia comemorar gol e etc. Coisa irritante. Pensa que é o Romário. Pra jogar no Figueira tem que jogar com vontade, fazer gol, comemorar gol contra qualquer time e não ter peninha dos adversários. Tô com ele atravessado desde o jogo com o Flamengo.
Pablo aos 14 segundos de jogo perdeu a bola e Nenem quase marcou...Pablo, no lance do primeiro gol da Chape tentou driblar na entrada da área, perdeu a bola e gol...Pablo estava na meia lua em vez de ficar marcando no lado direito, segundo gol. Pablo tem que ir embora, é muito ruim....Fora o que errou durante todo tempo que ficou em campo.
Postar um comentário