quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

As mesmas coisas de sempre

Não é preciso ser nenhum babalorixá, vidente, pai de santo, sensitivo, cartomante, Jesus Cristo ou um ser inanimado com superpoderes para adivinhar que pelo menos uma coisa de ruim vai acontecer em cada jogo disputado no Campeonato Catarinense, independentemente dos times que se enfrentarem ou do local em que estes jogos forem realizados . Alguém por acaso sabe do que ou de quem eu estou falando?

É chover no molhado. Batata! 

Ontem, como se ninguém soubesse que isso iria acontecer, o árbitro José Acácio da Rocha, o popular Zé Acácio, novamente conseguiu se superar. Em menos de dez minutos o cidadão já estava sendo vaiado pelos torcedores e sendo alvo de críticas dos jogadores e dos treinadores das duas equipes.

Eu não sei o que acontece com o Zé Acácio quando ele apita um jogo do Figueirense. Parece que do nada baixa alguma coisa de ruim no corpo dele, uma espécie de entidade maligna que começa a agir de uma forma que ninguém consegue entender.

Um budista ou hare krishna não teriam tanta paciência para aguentar as mirabolantes arbitragens do Zé Acácio. São coisas que acabam minando, torrando e fritando o saco de qualquer pessoa. Eu não daria certo como jogador de futebol profissional por causa disso. Na primeira oportunidade eu iria para cima de um árbitro desses, seria expulso do jogo e depois levaria um gancho monstruoso pelos doutos integrantes do Tribunal de Justiça Desportivo.

Os três cartões amarelos que ele deu aos jogadores do Figueirense nem o mais fanático torcedor (sofredor) do leão banguela daria. O Aloísio levou amarelo um porque comemorou seu primeiro gol nas grades, coisa que nos outros jogos ele fez também, porém sem ser advertido por ninguém  - o critério, portanto, foi para o saco -; depois o Toró levou com um cartão num lance em que ele nem fez falta; e da mesma forma o Roni, que deu um carrinho na bola, mas na "interpretação" do árbitro foi passível de cartão amarelo.

Isso, claro, sem contar a quantidade absurda de faltas que só o Zé Acácio via e/ou invertia. A própria falta marcada por ele no lance que posteriormente resultou no terceiro gol do time da cidade do carvão não foi absolutamente nada. No final do jogo ele estava louco para que o Criciúma empatesse, marcando duas faltas bisonhas que só ele achou que foi.

Só que na noite de ontem o Zé Acácio não estava sozinho nesta empreitada, o assistente que corria pelas sociais também estava numa noite daquelas. O que era aquilo, heim? O Branco, coitado, provavelmente deve ter tido um princípio de infarto por causa dele. Nos últimos cinco minutos de jogo o bandeirinha conseguiu errar três ou quatro lances medonhos, fáceis de se interpretar, bem na cara dele.

Mas o ruim desta história é que tudo fica por isso mesmo e o Zé Acácio permanece privilegiado pela "comissão de arbitragem" da Federação Catarinense de Futebol. Alguém duvida que na próxima rodada a bolinha dele vai cair no sorteio e ele vai apitar novamente?

E, como se já não bastasse tudo isso, caros torcedores alvinegros, podem apostar que o árbitro do clássico será o Célim, outra naba e que ainda por cima conta com o apoio fraternal do Delfim.

Um comentário:

Jbmartins-Contra o Golpe disse...

Eu sei o que acontece com o Zé Acacio, o Zé estava tão tendencioso que se atrapalhou todo, ele queria um empate para ajudar o time modinha, é um bom arbitro, mais em jogos do figueira fora do scarpelli é caseiro, no scarpelli é um FDP.