quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Placar de "pelada"


Antes de falar do jogo, especificamente, gostaria de falar um pouco das atuações individuais de alguns jogadores. Pelo visto o post será longo.

Canuto: Se a primeira impressão é a que fica, as que tivemos dele foram muito boas. Não pelos dois gols que ele marcou - conta bastante é óbvio -, mas em razão da segurança que ele demonstrou na zaga do Figueirense. Ele me lembrou o Índio, zagueiro do Internacional que também já passou por aqui. Se por um lado uns podem dizer que a sua estatura é mediana, por outro lado ele compensa a baixa estatura para um zagueiro com raça e um ótimo posicionamento. Titular fácil neste time. Alguém discorda?

Guilherme Santos: Outro que deixou uma boa impressão nos torcedores. Bem diferente do Hélder, que não passa do meio-campo, apesar de ter feito uma partida mediana contra a Chapecoense, Guilherme, em contrapartida, foi um lateral ofensivo, bastante ofensivo. Tem qualidade nos cruzamentos e nas cobranças de escanteios.

Pablo: Alô Pablo, qual é a música? Acho que a sua atuação demostrou, definitivamente, que ele não pode ser titular. Não fede, nem cheira; com ele em campo o Figueirense atua com um jogador a menos.

Toró: Acho que ele ficou meio perdido no time. Não comprometeu, pelo contrário, todavia pareceu um pouco "enferrujado".

Roni: Até que foi bem. Não foi uma Brastemp, mas antes ele do que Doriva ou o Luiz Fernando para armar o time. Se permanecer como titular, com certeza vai adquirir ritmo de jogo e começar a fazer aquilo que o tornou craque do Catarinense do ano passado.

Niell: Não fez gols, mas jogou com muita raça. Prefiro um cara desses em campo do que um que joga pelo nome, pelo alto salário que recebe ou por aquilo que já fez pelo clube. Com uma metro e meio ele pula mais do que o Somália com seis metros de altura.

Aloísio: Sem palavras! É hoje, disparamente, o melhor jogador do Campeonato Catarinense. Fez dois golaços, meteu uma bola na trave, não parou em campo e só não fez chover porque o cara lá de cima teve piedade do Criciúma. Esses dias fizeram uma "seleção de melhores" do Catarinense até a quinta rodada e o nome do Aloísio, acreditem, não estava. O do Robinho estava, mas o do Aloísio, não!

Quanto ao jogo o que valeu no final das contas foi a conquista dos três pontos, apenas isso e nada mais. Certo mesmo é que o Branco terá muito, mas muito trabalho para arrumar este time, principalmente o setor defensivo e mais precisamente a zaga. Canuto foi bem, mas o Fred Perone novamente fez uma partida insegura. Coitado, quando ele cometeu aquele erro bisonho, o qual proporcional o primeiro gol do Criciúma, eu fiquei com uma puta pena dele. Ainda bem que no restante do jogo até que ele não foi mal.

É preocupante a quantidade de gols que o Figueirense já tomou. É bem verdade que lá na frente não há reparos a fazer, hoje temos o melhor ataque da competição, só que em contrapartida temos uma das piores defesas. Levamos onze gols apenas seis jogos disputados, o que dá uma média de aproximadamente dois gols sofridos por partida. 

Para um time de série A, cujo ponto forte no ano passado era o sistema defensivo da equipe, jogar o Catarinense e levar dois gols por jogo não está certo. E o pior, levar quatro gols deste time cacareco do Criciúma é o sinal de alerta para que mudanças na postura que o time vem tendo lá atrás sejam mudadas urgentemente.

Quando o Figueirense quis jogar não deu chances ao Criciúma, prova disso é que o time fez 5 a 2 ao natural. Em um certo momento da partida eu cheguei a pensar que faríamos mais uns dois ou três gols no time deles, tamanha facilidade e superioridade da equipe. Contudo, por incrível que pareça, quando tudo parecia transcorrer para o final do jogo na maior tranquilidade, em um minuto levamos dois gols e por pouco o time da cidade do carvão não empatou.

Na minha humilde opinião este foi o primeiro jogo em que o Branco errou nas substituições, principalmente quando ele tirou o Toró e colocou o João Paulo. Tirar um volante e colocar um zagueiro estando o time ganhando por 5 a 2 foi no mínimo estranho.

Cansei, não quero mais falar sobre este jogo. Quem foi ao Scarpelli ou acompanhou a partida pela televisão sabe do que eu estou falando, e sabe tanto quanto eu dos problemas da nossa equipe.

Menção honrosa para o Túlio, que ao contrário do ano passado, quando demorou um pouco para entrar no ritmo do time, inclusive tendo sido extramente questionado por este que vos escreve, nesta temporada está jogando muita bola. É junto com o Aloísio um dos principais jogadores do Figueirense.

Um comentário:

Bruno disse...

Leandro, João Paulo só se o Figueira quiser ganhar um dinheiro com desfile de moda. Porque pra jogar futebol... É uma tristeza.