domingo, 5 de fevereiro de 2012

Seria melhor ter ido ver o filme do Pelé

Geralmente eu costumo fazer os comentários dos jogos do Figueirense no dia seguinte em que eles acontecem, mas desta vez eu resolvi fazê-los imediatamente para não esquecer nenhum detalhe do que eu infelizmente acompanhei agora pouco.

Que desastre, que jogo ridículo, que atuação medonha do Figueirense! Olha meus amigos, fazia tempo que eu não via um jogo tão ruim do nosso time. Me lembrou aqueles jogos em que tínhamos Renê Weber como treinador da equipe.

Primeira certeza: Se o Branco não der jeito no sistema defensivo do Figueirense ouso dizer que não chegaremos nas semifinais do Campeonato Catarinense. Precipitação? Tomara que eu realmente esteja precipitado, pois a coisa está começando a ficar feia.

As atuações do Pablo na lateral-direita beiram ao ridículo. O cara não consegue completar um passe para o jogador que está ao lado dele. Foi substituído no intervalo e o time teve que jogar com o Túlio improvisado na lateral-direita boa parte da segunda etapa. Já Hélder não foi tão mal, mas em compensação não produziu praticamente nada. No final das contas apenas entrou em campo.

Fred e João Paulo não podem jogar juntos. Ou joga um ou joga o outro. João Paulo, aliás, não está jogando absolutamente nada. O que será que está acontecendo com o muso do Catarinense? Desaprendeu? Tabelinha de cabeça dentro da pequena área? Se eu fosse o Wilson passava a jogar com uma arma na cintura e depois das lambanças desta zaga saia metendo bala neles.

Segunda certeza: Doriva e Luiz Fernando como meias da equipe demonstram ser no máximo boas opções no banco de reserva. Que saudades do Maicon, aquele que muitos entendedores diziam que tirava o ritmo do time, que parava muito a bola no meio-campo e que não dava velocidade à equipe. Vocês, meus caros, sabem muito de futebol.

Decepção em relação ao Luiz Fernando, que a princípio tinha causado uma boa impressão nos torcedores alvinegros. Afinal, ele é meia (camisa 10) ou o quê? Parece-me um jogador com características bem semelhantes ao Elias, ou seja, bom finalizador só que sem nenhum cacoete de armador. Precisamos de um armador, ou melhor, precisamos de um novo Maicon. Outro Elias não, por gentileza.

Quanto ao Doriva não tenho muito o que falar, até porque nunca tinha visto ele jogar antes de vir para o Figueirense. A única coisa que posso falar é que iguais a ele muitos já passaram por aqui e não deixaram saudades.

Terceira certeza: Lembram do que eu havia dito sobre o Júlio César? Fui criticado e taxado de corneteiro, para variar, pois disse que seria melhor deixar ele sair, e permitir que ele jogasse em outro time, do que tê-lo por aqui atuando sem a mesma vontade que tinha no ano passado.

Sinceramente não acho que o "problema" do Júlio César seja a falta de condicionamento físico ou de ritmo de jogo, absolutamente. Se fosse apenas isso certamente o Júlio César iria correr ainda mais, dar muitas caneladas na bola, sair de campo atenuado e indignado com aquilo que deixou de fazer.

Vejo, entretanto, o Júlio César atuando com uma puta má vontade e se achando maior do que qualquer coisa que esteja ao seu redor. Insatisfeito por ter permanecido no Figueirense? Amigo podemos tonar as coisas bem simples, faça o seguinte: Arrume suas malinhas e vá jogar em outro time, caso o contrário, se continuar jogando desta forma, o máximo que você vai conseguir é ser uma boa opção entre os reservas da equipe.

Quarta certeza: Roni é titular absoluto desse time. Joga tranquilamente com os dois pés nas costas. Entrou no segundo tempo e marcou um golaço. Deu mais movimentação à equipe e fez muito mais do que Luiz Fernando e Doriva haviam feito juntos no primeiro tempo. Gosto de jogadores que têm, acima de tudo, atitude. Em apenas 45 minutos ele demonstrou isso para todos que acompanharam o jogo.

Na próxima rodada diante do seu ex-time, o Criciúma, Roni tem que começar como titular do Figueirense e ponto final. O Branco que se vire e dê um jeito de colocá-lo entre os onze titulares. Coisa que, por sinal, não será tão difícil de se fazer.

Quinta e principal certeza: Branco terá muito, mas muito trabalho daqui para frente. Se tudo parecia correr às mil maravilhas, ledo engano, na verdade tivemos uma boa atuação na primeira rodada e nada mais.

Os lareais Saldívar e Guilherme Santos precisam fazer suas estreias URGENTEMENTE. Outro jogador que precisa estrear é o zagueiro Canuto, pois não é possível que ele seja pior ou pelo menos esteja passando por uma fase tão ruim quanto a que passa nossa dupla de zagueiros titular.

Vitória merecida da Chapecoense e derrota justa para o Figueirense. Às vezes um time joga bem e por uma infelicidade ou outra acaba perdendo um jogo, mas em relação ao que aconteceu hoje não podemos lamentar pelo resultado. Podemos lamentar, aí sim, a péssima atuação da nossa equipe e principalmente a atuação individual de alguns jogadores.

Aliás, o primeiro turno já era meus amigos.

3 comentários:

João Frederico H. Leite disse...

É decepcionante ver o time sem uma unica jogada jogada ensaiada, jogar contra um time com três zagueiros altíssimos, e o nosso time jogando somente com bolas alçadas e pelo meio da defesa adversaria. O Wilson tem um saco muito grande para aturar uma defesa NOTA ZERO da lateral direita, a lateral esquerda, Doriva é uma piada e ainda é o responsável pela bola parada chaga a ser RIDÍCULO. Um treinador que foi campeão do mundo, será se não aprendeu ao longo da sua carreira, que contra time armado com três zagueiros, tem que se jogar pelas pontas?

João Frederico H. Leite

Beto Jr. disse...

Leandro,
analise perfeita, apenas uma colocaçao, nem Fred e muito menos o "muso" tem a minima condição de compor a zaga do Figueira, a não ser que o nosso objetivo seja ser um mero coadjuvante no campeonato e uma das defesas mais vazadas!!! Quanto ao Julio Cesar,vamos agilizar a sua ida com urgencia para o Rio, é nitida a má vontade que o atleta entra em campo.
Minha opinião... TIME IRRECONHECIVEL... se der bobeira vai tomar pau do mangue domingo la no "muquifo dos mosquitos"!!!!!

Marcos disse...

Só faltou vc falar do AMARELÃO do Aloízio, que, como no ano passado, quando o jogo é difícil, ele some.

ALOÍZIO AMARELÃO!