segunda-feira, 19 de março de 2012

Foi pouco

O Figueirense, melhor time disparado da competição, foi a Blumenau e não tomou conhecimento do então líder do returno, o Metropolitano, aplicando uma sonora goleada para cima deles. Foram quatro gols, mas poderia ter sido cinco, seis, sete ou oito, sem nenhum exagero.

A partida começou um pouco complicada para o Figueirense. É inegável que o time sente muito a falta do Ygor. No ano passado isso geralmente acontecia quando o Maicon não jogava, mas neste ano o mesmo acontece quando o Ygor não está em campo. Doriva, que entrou no lugar dele, não comprometeu, até que jogou bem. No meu ponto de vista, claro. Mas uma coisa é jogar com o Doriva e outra é com o Ygor, não há nem o que se comparar.

O time demorou para se achar em campo. A primeira metade do etapa inicial foi toda do Metropolitano. Os blumenauenses chegavam muito fácil, principalmente pelas costas dos laterais alvinegros. Aliás, diga-se de passagem, o Branco tem que corrigir isso com URGÊNCIA. Está sendo muito fácil se chegar pelas costas do Pablo e do Guilherme Santos. Falta a eles noção de cobertura na marcação, algo que é primordial para um jogador que atua nesta posição.

Tudo corria bem, o Metropolitano havia diminuído o ritmo do início do jogo, até que o senhor Ronan Marques da Rosa, árbitro do jogo, conseguiu ver pênalti num lance em que o Sandro tocou na bola, repito, tocou apenas na BOLA. E o pior, como se já não bastasse o erro absurdo, medonho e cretino, ele me expulsa o zagueiro do Figueirense sem mais nem menos.

Primeiro: Não foi pênalti! As pessoas que tiverem a oportunidade de ver ou rever aquele lance e acharem ou terem certeza que foi falta, com todo o respeito que merecerem, ou não entendem de regras de futebol ou então são cegas.

Segundo: Se consideramos que aquilo foi falta, temos que ser justos, pois ela foi feita fora da área. Quem acompanhar o lance novamente percebe claramente que o Sandro da o carrinho, limpo, na bola, fora da área. O jogador do Metropolitano cai dentro da área, mas a "falta" foi feita fora da área.

Terceiro: Sandro não fez falta, ele não era o último jogador do Figueirense. A bola não ia em direção ao gol, mesmo assim o seu Ronan Marques da Rosa marca pênalti e ainda por cima dá cartão vermelho para o zagueiro alvinegro. Absurdo! Uma das maiores lambaças que eu vi num jogo de futebol.

Errar é humano, tudo bem, todo mundo erra, mas errar um lance daquele é infantilidade, burrice e ignorância. Pior ainda são alguns comentaristas corroborarem com a marcação do árbitro, que não visão deles acertou em dar o pênalti.

O Sr. Spock, por exemplo, disse, ou melhor, ousou dizer, por sinal, que houve neste lance duas faltas do Sando; por baixo, o carrinho, e por cima, um puxão no atacante do Metropolitano. (Ao final do jogo, perguntando sobre o lance do "pênalti", o próprio treinador do Metropolitano disse, em alto e bom som, que não houve a penalidade, e que o árbitro havia se equivocado no lance). 

Todavia, como diz o ditado: "Pênalti mal marcado não entra". Dito e feito! Rafa Costa, o Pelezinho, que só faz gols contra time pequenos, deu uma de Elano e chutou a bola lá na casa do chapéu. Logo em seguida, para compensar, o Ronan expulsou um jogador do time deles num lance que nem amarelo era para dar. Coisa horrorosa.

Na volta para o segundo tempo, Branco tirou o Botti, que não fez absolutamente nada na primeira etapa, e colocou em seu lugar o zagueiro João Paulo Goiano, para suprimir a ausência do Sandro, expulso erroneamente pelo árbitro.

Sorte a nossa, pois logo no primeiro lance de ataque ele, Aloísio, após um cruzamento de Guilherme Santos se antecipou ao goleiro adversário e abriu o placar para o Figueirense. Com o gol o time se assentou e campo e passou a dominar por completo o controle da partida.

Depois veio, ao natural, os gols de Júlio César, de pênalti (esse foi); Túlio, após um toque sensacional de calcanhar do imperador alvinegro; e por fim, outro do Aloísio. Foram quatro gols, mas poderiam ter sido bem mais. Se não fosse o pênalti perdido do Aloísio teria sido no mínimo cinco, isso sem contar as outras chances claras de gol que o time acabou desperdiçando.

De qualquer forma foi um grande resultado conquistado pelo Figueirense. Contra tudo e contra todos, apesar das dificuldades impostas pela arbitragem, que queria, ou melhor, quis e complicou bastante para nós na primeira etapa, o alvinegro não tomou conhecimento e mostrou para o Metropolitano que estamos num outro patamar, muito, mas muito acima deles.

Líder no primeiro turno, líder no segundo, líder na classificação geral do campeonato e melhor ataque do Brasil, com 41gols em apenas 13 jogos... Está ou não está de bom tamanho?

2 comentários:

Anônimo disse...

É brincadeira como o Sr. Roberto Alves e Renao Semansati torcem contra o Figueirense. Você esqueceu de citar o Renato que é um babaca. O único a dizer que não foi nada foi Rodrigo Faraco. Estamos ganhando por ser muito superior aos demais, porque não querem ver o Figueirense campeão.
Esse tal de Ronan Marques da Rosa não pode mais apitar jogo do Figueirense. Jeferson Schmitt é outro que também não pode.
No mais, a qualidade do Figueirense é muito superior.

jeff.sat disse...

Acho que arbitragem to catarinense só ta fazendo lambaza fazia tempo que eu não via um campeonato tão fraco de arbitragem queria só fala mais umacoisa agora não vão mais podar o aloisio bater penalti né ja deu pra ve que não é o forte dele