Certamente a coisa que mais me preocupa e que preocupa todos os torcedores alvinegros é o sistema defensivo da equipe, principalmente no que tange ao rendimento dos laterais da neste sentido. Infelizmente tanto o Pablo como o Guilherme Santos são dois jogadores que até o presente momento não mostraram absolutamente nada daquilo que aprenderam na Europa.
Marcelo Cabo, auxiliar técnico do Branco, único remanescente da comissão técnica do ano passado, disse certa vez que os laterais Pablo e Guilherme Santos aprimoraram bastante a parte tática, no que diz respeito ao senso de marcação, na passagem que ambos tiveram pelo futebol europeu.
Eu não duvido. Pode ser realmente que os dois jogadores tenham aprimorado suas qualidades individuais neste quesito, todavia, percebe-se claramente, nitidamente que eles não as trouxeram de lá, as esqueceram, pois até agora eu, você e todos aqueles que já assistiram pelo menos mais de um jogo do Figueirense neste ano não vimos nada daquilo que ele (Marcelo Cabo) disse, ou seja, que os nossos laterais têm como principalmente característica, ou uma das principais características, de qualidade, a marcação.
O Guilherme Santos está jogando muito bem, no ataque, porém na defesa vem falhando. Nós acabamos esquecendo, deixando essas falhas passarem desapercebido porque do meio-campo para frente ele vem rendendo e dando conta do recado. O problema dele, no meu ponto de vista, não é a nem a marcação em si, mas a cobertura que ele dá, ou deixa de dá, aos zagueiros da equipe.
Quando a jogada do time adversário está sendo armada pela esquerda do ataque deles, o Guilherme meio que segue a bola e esquece totalmente do lateral-direito do time deles, que volta e meia aparece livre, leve e solto em suas costas, e geralmente recebe a bola sem ser incomodado por ninguém, no caso, por ele.
Em relação ao Pablo eu não tenho muito o que falar, todos sabem de suas deficiências na marcação. Na marcação e em outras coisas. Ele fez um gol contra o Joinville, aparecendo de surpresa na pequena área, finalizando como um atacante, mas isso não apaga a má atuação dele neste jogo. Mais uma vez ele foi o Pablo que estamos nos acostumando a ver, infelizmente.
O Pablo parece aquele jogador de 16, 17 ou 18 anos, que está fazendo sua estreia pelo time principal e que não é um jogador diferenciado, no estilo Neymar, que treme na base, sente a pressão da partida, joga com o rabo entre as pernas, fica nervoso, intranquilo etc. Todo o jogo é sempre a mesma coisa.
Alô, Branco. Você, que foi um lateral vitorioso, campeão do mundo pela seleção brasileira não pode e não deve estar contente com o que está vendo, certo? Não seria a hora de começar a dar mais chances para o Léo ou fazer com que estes laterais coloquem em prática aquilo que aprenderam em suas passagens pela Europa?
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