quarta-feira, 4 de abril de 2012

Agora tem que usar a inteligência

Se eu fosse o Branco, nestas duas rodadas que temos pelo frente, colocaria em campo os jogadores que ainda não tiveram oportunidades de jogar, e ainda por cima pouparia todos aqueles que têm uma pequena ameaça de lesão. Não se pode dar sopa ao azar. Duas semanas é um bom tempo para que todos se recuperem, caso realmente estejam lesionados. Não há razão para forçar agora, estamos classificados, melhor deixar para a fase final do campeonato. Aí, sim, todo esforço será válido.

Contra o Brusque, por exemplo, particularmente deixaria no time titular apenas os jogadores pendurados com dois cartões amarelos, para que eles forcem o terceiro cartão e cumpram suspensão na última rodada, diante do Camboriú. Ademais, é time reserva e deu para bola.

São dois adversários ruins, fracos e de baixíssima qualidade; um foi rebaixado e o outro o é antepenúltimo da competição (Brusque e Camboriú, respectivamente). Claro que o Figueirense ainda está vivo na briga pelo título do segundo turno, mas no final das contas isso não vai fazer tanta diferença. O que fará diferença, muita, é se na semifinal do campeonato entrarmos em campo desfalcados de um Júlio César, Ygor, Túlio, Aloísio etc.

E tem outra coisa: O time reserva do reserva do reserva do Figueirense é extremamente superior aos times titulares do Brusque e do Camboriú. Não tenho dúvidas de que conseguiremos 6 pontos nestes dois próximos jogos. Não é presunção, trata-se de lógica e bom senso, ou alguém terá a coragem de dizer que não existe um favorito?

O negócio agora é poupar o time, preservar os jogadores que estão sentindo alguma coisa e zerar os cartões daqueles que estão pendurados. O Figueirense tem a faca e o queijo na mão e tomara que não acabe se cortando.

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