Primeiramente, antes de falar sobre o jogo entre Brusque e Figueirense, gostaria de manifestar minha indignação com a emissora detentora dos direitos de transmissão do campeonato catarinense, que ao invés de mostrar, às 16:00, um jogo do nosso campeonato não, preferiu mostrar ao vivo, para todo o Estado, a partida entre Botafogo e Friburguense válida pelo campeonato carioca.
Parabéns! É isso aí! Vejo que a cada dia que passa estamos indo para um caminho sem volta. Nosso Estado, como dizem, nunca vai deixar de ser o 0 da BR101. Sabem por quê? Porque não permitem, ou melhor, existe uma determinada emissora que, infelizmente, não permite que um dia isso aconteça. Muito pelo contrário, o papel dessa emissora, ao que tudo indica, é desconfigurar, tentar modificar forçadamente a cultura de nosso Estado, para transformá-la em algo que eles acham que tem que ser. E estão conseguindo.
Mas vamos falar do campeonato catarinense, o qual muito em breve tende a ser chamado de campeonato cataruchoense? Bom, pelo menos lá em Chapecó tenho certeza que a maioria das pessoas vêem com bons olhos essa possibilidade.
Ontem (domingo), o Figueirense foi à Brusque e venceu por 2 a 1 uma das equipes rebaixadas da competição. O time da casa surpreendentemente saiu na frente, abriu o placar na primeira etapa, mas no segundo tempo o alvinegro conseguiu empatar e depois virar o jogo, com Aloísio e Roni, respectivamente.
Sobre o jogo, em si, não há muito o que falar. Sinceramente não prestei atenção naquilo que aconteceu nos 90 minutos de bola rolando. O que mais chamou atenção, na verdade, foi o momento em que o árbitro Jefferson Schmidt do nada parou a partida, com 10 ou 15 minutos do primeiro tempo, pois no estádio não havia uma ambulância. O jogo só foi reiniciando quando uma ambulância chegou. Que várzea!
Uma coisa que me deixou chateado, e eu tinha dito isso aqui no blog na semana passada, foi o fato do Branco não ter poupado, por exemplo, o Júlio César, que já havia deixado o clássico meio que "baleado" e não tinha que ter jogado contra o Brusque. Ontem ele saiu de campo logo no início do segundo tempo, lesionado. Em relação àqueles jogadores que estavam pendurados tudo bem, tinham realmente que jogar e, se possível, como foi o caso, levar o terceiro cartão amarelo para cumprir suspensão diante do Camboriú, mas no caso do Júlio César, no meu ponto de vista, não precisava tê-lo colocado em campo.
Com a vitória para cima do Brusque, e principalmente diante dos resultados nos outros jogos da rodada, o Figueirense reassumiu a liderança do returno e confirmou de uma vez por todas a primeira colocação na classificação geral do campeonato catarinense.
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