terça-feira, 10 de abril de 2012

Tragédia anunciada


"Se eu fosse o Branco, nestas duas rodadas que teremos pelo frente, colocaria em campo os jogadores que ainda não tiveram oportunidades de jogar,e ainda por cima pouparia todos aqueles que têm uma pequena ameaça de lesão. Não se pode dar sopa ao azar. Duas semanas é um bom tempo para que todos se recuperem, caso realmente estejam lesionados. Não há razão para forçar agora, estamos classificados, melhor deixar para a fase final do campeonato. Aí, sim, todo esforço será válido". (Fonte)

O texto, acima citado, modéstia parte foi escrito por mim há aproximadamente uma semana, mais precisamente no dia 4 de abril. Hoje, no entanto, o Figueirense trouxe a informação, por intermédio de sua assessoria, que o atacante Júlio César ficará de 15 a 20 dias afastado dos gramados, se recuperando no departamento médico do clube, por causa de um estiramento de grau 1 que sofreu na partida contra o Brusque, domingo passado.

Que beleza, heim? Uma tragédia totalmente anunciada, que estava mais do que na cara de que poderia acontecer, e que aconteceu. Perder o atacante titular da equipe no momento mais importante do campeonato é uma falha absurda da comissão técnica da equipe. Qual a razão para terem colocado ele em campo diante do Brusque? Ou melhor, qual a necessidade de terem levado ele para este jogo? Nenhuma.

Contra a Chapecoense, se não me falha à memória, o Júlio César foi substituído e/ou permaneceu em campo contundido. No jogo seguinte, contra o Criciúma, ele foi poupado e sequer viajou com a delegação. No clássico ele jogou, mas sentiu novamente uma lesão - não sei exatamente qual foi a lesão que ele sentiu - e acabou sendo substituído no segundo tempo. Só que desta vez, ao invés de pouparem ele contra o Brusque, num jogo sem riscos, ou melhor, de risco de contusões não, levaram ele, escalaram como titular, sentiu uma lesão e agora vai ficar 15 dias de molho, em tratamento.

Não quero dar uma de vidente e com isso ser o dono da razão, muito pelo contrário, não é do meu feitio tratar as coisas dessa forma, mas não há como negar, todavia, que a decisão da comissão técnica do Figueirense, de levar o Júlio César a Brusque foi, no mínimo, imprudente.

Porra, contra o Brusque? Se fosse uma final ou até mesmo uma semifinal tudo bem, faz sentido, ele tinha que entrar em campo e ponto final, mas contra o rebaixado e fraco time do Brusque NÃO.


Erraram, e erraram feio, agora arquem com as consequências.

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