Alguém sabe de alguém que vai?

Seria trágico se não fosse cômico, ou vice-versa, tanto faz, mas até o presente momento, dias após ser anunciado por intermédio do site oficial do clube, das pessoas que eu conheço, familiares, amigos, conhecidos etc, ninguém, repito, ninguém disse que iria ao Carreteiro Alvinegro, que será realizado no dia 16 de junho, como de costume, no setor B do Scarpelli. Pelo contrário, todos se mostraram revoltados pelo preço cobrado e, indignados, assim como eu, infelizmente não comparecerão ao evento.

Também, queriam o quê? Cobrar absurdos 30 e 40 reais - do sócio e do não sócio, respectivamente - é mais uma ação da coleção de facadas da diretoria do Figueirense no bolso, praticamente vazio, do torcedor.

Um momento legal, festivo, extremamente oportuno para reunir os torcedores, aliás, TODOS os torcedores alvinegros, não apenas os mais abastados, que têm condições de pagar 30 ou 40 reais por um ou dois pratos de carreteiro, como, também, àqueles que há muito tempo deixaram de ir ao Scarpelli, os verdadeiros torcedores apaixonados e amantes do clube. Ao que parece preferiram valorizar o prato de comida, não o torcedor.

Como já havia dito anteriormente, aqui no blog, se além de open food o Carreteiro fosse open bar tudo bem; cobrar 30, 40 ou até mesmo 50 reais seria no meu ponto de vista um valor justo e considerável, mas sendo apenas open food, com todo respeito aos idealizadores do "comes e bebes", sério mesmo, vocês deram uma tremenda pisada na bola.

Ao invés de chamar, convocar os torcedores para próximo do clube não, os afastam cada vez mais. Quando precisam deles, no entanto, como naquele treino de sábado um dia antes da decisão do campeonato catarinense, onde mais de 5 mil pessoas estiveram no Scarpelli, incentivando e apoiando um time totalmente desacreditado, aí eles (torcedores) passam a ser "valorizados" e "prestigiados", e acabam tendo o seu valor "reconhecido" pelos dirigentes.

A diretoria do Figueirense e suas excêntricas manias de fazer de tudo para estragar algo que poderia, ou melhor, deveria ser bem feito. Vou te contar...