sexta-feira, 15 de junho de 2012

Jogo imprevisível

Cruzeiro e Figueirense se enfrentam amanhã, as 18:30, no estádio Independência, pela 5ª rodada do campeonato brasileiro, em situações, digamos, um tanto quanto opostas. Como em situações opostas se ambos estão invictos na competição e quase que com a mesma pontuação na tabela de classificação? (Cruzeiro, com 8 pontos; e Figueirense, com 6 pontos).

Enquanto o alvinegro está há três jogos sem vencer - empates contra Fluminense, Corinthians e, por último, contra a Ponte Preta -, o time mineiro vem de duas vitórias consecutivas, embalou, sendo que a primeira delas foi uma virada sobre o Botafogo, então líder à época. O rendimento do Cruzeiro está crescendo. Não chega a ser uma Brastemp, é verdade, mas demonstra uma considerável evolução. Em razão disso, o torcedor do Figueirense não pode achar que o jogo lá em Belo Horizonte será fácil, como foi, por exemplo, no ano passado. Muito pelo contrário, o time deles deste ano é bom e bem superior ao time de 2011.

Nos treinamentos realizados esta semana Argel fez alguns testes, principalmente do meio para frente, escalando um time bem diferente daquele que estamos acostumados a ver. Com a lesão de Roni, mais um que ficará afastado, neste caso, por aproximadamente dez dias, o treinador alvinegro armou a equipe com Almir e Júlio César, como meias; Aloísio e Caio, como atacantes, ou seja, o esquema com três volantes foi definitivamente abandonado por ele. Decisão acertada se na prática for adotada, claro. Quanto ao sistema defensivo, Canuto e Anderson Conceição retornam ao time titular após terem cumprido suspensão automática no jogo contra a Ponte; Ricardo permanece e o restante do time tende a ser o mesmo que vem jogando. 

Assim sendo, os prováveis titulares do Figueirense para enfrentar o Cruzeiro neste sábado serão: Ricardo, Pablo (Pablo + 10), Canuto, Anderson Conceição, Guilherme Santos; Ygor, Túlio, Almir, Júlio César; Aloísio e Caio.

Vejo com bons olhos essa escalação. Pelo menos aquela história de três volantes, tendo apenas um jogador como responsável pelo setor de criação da equipe, ao que parece foi jogada para escanteio. A única incerteza diz respeito à escalação do Almir, pois em seu lugar pode ser que apareça o Botti. Todavia, o curioso é que, se analisarmos friamente as características dos quatro jogadores da frente - Almir, Júlio César, Aloísio e Caio -, notamos que todos são genuinamente atacantes, apenas atacantes. Estaria Argel abandonando suas convicções para colocar em campo um time com quatro atacantes?

E o Pablo, heim? Homem forte, não deixa o time titular nem por decreto presidencial.

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