terça-feira, 26 de março de 2013

Logo na cidade do balé?


Controversa, equivocada, irresponsável e, no mínimo, absurda a decisão da diretoria do Figueirense de marcar a partida contra o Ibirama na cidade do balé, em razão dos problemas ocorridos no clássico do primeiro turno, que ocasionaram a perda de um mando de jogo. Ouvi dizer que o pedido fora feito pelo Adílson, pois o gramado (condição e tamanho) da Arena favorece o nosso time. Sinceramente e, com todo respeito, não acredito neste papo furado.

Para se ter ideia de que o suposto argumento dado pelo Adílson não tem fundamento, no primeiro turno, lá em Ibirama, naquele campo pequeno e ruim, o Figueirense jogou muito mais do que eles e acabou vencendo a partida. Na última rodada, o Ibirama jogou contra o Guarani, fora de casa, e acabou saindo de campo derrotado. Portanto, não faz sentido dizer que, teoricamente, um campo com dimensões maiores pode nos dar vantagem.

Uma das alternativas - a mais provável - seria o estádio Renato Silveira, na Palhoça, no entanto, sabe-se lá porque, preferiram a cidade do balé. Os cabeças pensantes do Figueirense optaram marcar o jogo num estádio completamente vazio (neutro), do que num estádio repleto de torcedores alvinegros.

Pode ser que apliquemos uma sonora goleada para cima do Ibirama e, com isso, tudo que eu disse acabe indo por água abaixo, entretanto, a princípio penso que o Figueirense perde jogando na cidade do balé; perde, no caso, tecnicamente e, principalmente, financeiramente.

Causa espanto um clube como o nosso, que nos dias atuais enfrenta uma enorme crise financeira, preferir jogar na cidade do balé, ao invés da Palhoça. O que vão gastar com deslocamento, hospedagem e aluguel do estádio não foi levado em consideração? E o que deixarão de arrecadar com a venda de ingressos, já que provavelmente teremos um estádio completamente vazio, também não foi levado em consideração?

De todos os lugares possíveis e imagináveis para se cumprir a punição imposta pelo TJD, a cidade do balé deveria ser a última das alternativas. O torcedor do Figueirense não comparecerá na Arena por dois motivos: distância e insegurança. Lembro, em 2002, a forma como nós fomos recebidos no antigo Ernestão (Eu estava lá)... Mas a diretoria do Figueirense deu de ombros, não é mesmo?

Um comentário:

Anônimo disse...

em 2002 eu também estava la foi pedrada e foguetorio de todos os cantos. Eles não torcem pro nosso figueira, eles são empresarios. Taõ nem ai