Antes do clássico eu sabia, ou melhor, tinha certeza que dificilmente venceríamos o jogo. As declarações do Marquinhos Santos, coincidentemente, momentos antes do sorteio da arbitragem, davam sinais claros que o clássico seria decidido pelo homem do apito.
O jogador mais protegido da história do futebol catarinense (por todos os segmentos) apitou o jogo inteiro e não recebeu nenhum cartão. Eduardo Costa, um carniceiro de marca maior, quase arrancou a canela do Ronaldo Tres, porém, nem advertido foi. Além disso, logo após marcar o gol do Figueirense, o atacante Marcelo Toscano foi covardemente agredido por vários jogadores do Time do Mangue dentro do gol e, da mesma forma, ninguém recebeu um cartãozinho sequer.
O Figueirense perdeu? Perdeu, vamos para a próxima. Um dia a gente vence, no outro a gente perde... O problema, no entanto, é que a derrota aconteceu, para variar, por um erro de arbitragem vergonhoso a favor do Leão Banguela, ou por acaso vão dizer que o gol da vitória deles não foi irregular? Se não foi irregular, então, a regra de impedimento foi alterada horas antes do início do clássico.
Hoje, muitos estão em "dúvidas" quanto ao lance que originou o gol da vitória do Time do Mangue. Dúvidas? O lance é claro! É engraçado, chega a ser deprimente a forma como as coisas são tratadas quando o beneficiado é o time do Sul da Ilha. Imaginem, meus caros, se o lance beneficiasse o Figueirense, o que estariam falando, esperneando acerca do erro do árbitro?
Um conselho ao Adílson e aos jogadores do Figueirense: no próximo clássico, ao invés de treinar durante a semana, convoquem todos os dias o pessoal da imprensa e façam pressão para cima da arbitragem, até porque geralmente costuma dar certo. Faz uma enorme diferença, ainda mais se o jogo for na Ressacada.
Um comentário:
Esperem pelo julgamento da Pakita, no minimo vai pagar uma cesta basica.
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